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Complicaçoes Neonatais

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Por:   •  4/11/2013  •  2.038 Palavras (9 Páginas)  •  258 Visualizações

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Introdução

A gravidez é um período no qual inúmeros fatos podem influenciar, de forma negativa e positiva, o desenvolvimento tanto físico quanto intelectual, do futuro recém-nascido.é muito importante a mãe fazer um acompanhamento médico, pois complicações neonatais podem ser descobertas antes do nascimento da criança.

Neste trabalho pode-se observar os perigos de uma gestação com eristroblastose fetal, doença da membrana hialina, ectericia, álcool na gestação, pré termo, baixo peso, mola hidatiforme.

Eristroblastose Fetal

A eristroblastose fetal pode ser definida como uma doença hemolítica induzida por anticorpos no recém-nascido, causada por incompatibilidade de grupos sanguíneos entre a mãe e o feto. Obviamente, esta incompatibilidade pode ocorrer apenas quando o feto herda do pai determinantes antigênicos que são estranhos para a mãe. Importante neste aspecto são os antígenos do grupo sanguíneo ABO e Rh. Embora a incidência de doença hemolítica devida a incompatibilidade Rh tenha diminuído significativamente nos últimos anos, é necessário discutir a doença hemolítica Rh já que a profilaxia bem-sucedida desse distúrbio resultou principalmente da compreensão de sua patogenia.

As hemácias feitas podem chegar á circulação materna durante o último trimestre da gravidez, quando o citotrofoblasto não está mais presente como uma barreira, ou durante o próprio do parto. Assim a mãe torna-se sensibilizada ao antígeno estranho. Dos numerosos antígenos incluídos no sistema Rh, apenas o antígeno D é a principal causa de incompatibilidade Rh, existem vários fatores que influencia a resposta imune ás hemácias fetais Rh - positivas que alcançam à circulação materna.

A incompatibilidade ABO concomitante protege a mãe contra a imunização Rh porque as hemácias fetais são imediatamente revertidas por isoemaglutininas e removidas da circulação materna.

A resposta do anticorpo depende da dose de antígeno imunizante, portanto a doença hemolítica só desenvolve quando a mãe apresenta hemorragia placentária.

O isótopo do anticorpo é importante porque anticorpos IgG podem atravessar a placenta.

Como mostra a figura abaixo pode-se perceber que Uma mulher RH-, casada com um homem RH+ poderá ter um filho RH+, e que durante o período de gestação há uma estreita comunicação entre a mãe e o filho através da placenta;

O casal cuja mãe possui RH negativo (-) e o pai RH(+) terá probabilidade de gerar uma criança com RH+, a qual poderá ser portadora da Doença Hemolítica do Recém Nascido ou Eristroblastose Fetal com as seguintes conseqüências:O feto poderá falecer na gestação ou após o nascimento. Pode resultar, ainda, em um recém nascido gravemente ictério e que a deficiência mental é um acompanhamento possível, além de surdez e de paralisia cerebral.

Tratamento da Eritroblastose fetal

Para determinar a gravidade do problema, é possível fazer exames através do líquido aminiótico. O tratamento de bebês que nascem com o problema pode incluir uma transfusão total de sangue. O bebê recebe sangue RH negativo, que não é destruído pelos anticorpos da mãe presentes no recém nascido, pois não têm o antígeno. Depois de um certo tempo, as hemácias RH negativas do bebê são totalmente substituídas por outras RH positivas.

Prevenção

Para se proteger da Eritroblastose fetal, a mãe RH negativo que tem parceiro RH positivo pode receber gamaglobulina anti-RH por via injetável logo após o nascimento do primeiro bebê RH positivo. Essa substância bloqueia o processo que produz anticorpos contra o sangue RH positivo do feto. A mãe recebe uma dose passiva temporária de anticorpos que destroem células sanguíneas RH positivo, impedindo assim que a mãe produza anticorpos permanentes.

Gravidez Ectópica

A grande maioria das gestações ectópicas ocorre nas trompas. Na maior parte das vezes se localiza nas porções distais, principalmente na ampôla. A gravidez ectópica geralmente sofre interrupção (ruptura) entre 6 e 12 semanas, dependendo do local onde está implantada. Trata-se de um quadro que contribui com 4% da mortalidade materna. Esse fato ocorre quando o feto não morre prematuro e cresce rompendo a trompa. É causada por todos os fatores que impedem ou dificultam a passagem do ovo até o útero. Acontecem com facilidade em mulheres com inflamações, tumores, anormalidade nas trompas, fumo, envelhecimento e drogas hormonais.

Sintomas Gravidez Ectópica

Semelhantes a uma gravidez intra-uterina nos primeiros estágios como ausência da menstruação, seios doloridos e inchados, náuseas, vômitos e fadiga, mas logo aparecerão dores no abdômen que no início e leve e gradativamente ocorre até que se torne insuportável. Pode ocorrer a ruptura da trompa e nesse caso há hemorragia, tonturas, dores no pescoço, ombros e desmaio.

Tratamento da Gravidez Ectópica

Tratamento normalmente é cirúrgico sendo que em 40% dos casos a trompa é removida, mas isso depende do rápido diagnóstico médico e do local onde o embrião está localizado. Outro método bastante usado é a laparoscopia que é um instrumento que o médico introduz na mulher que é capaz de retirar o embrião sem danificar os órgãos da mulher.

Doença Membrana Hialina

Também chamada de SARI do recém-nascido, é uma doença decorrente da imaturidade pulmonar, da caixa torácica e da deficiência de surfactante. Apesar dos avanços tecnológicos e dos cuidados de pré-natal e pós-natal desses RN’s, ainda é alta sua morbimortalidade.

Desenvolvimento pulmonar - se divide em 5 estágios:

• 1º período embriogênico - desenvolvimento das vias aéreas maiores (3-4 semanas)

• 2º período pseudoglandular - desenvolvimento das vias aéreas até os bronquíolos terminais

(6-16 semanas)

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