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DANÇA PARA EDUCADORES

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Por:   •  17/10/2013  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  775 Visualizações

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JULIANA JACIARA DE SOUZA

DANÇA PARA EDUCADORES

Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Arte - 2013 do Centro Universitário Claretiano- CEUCLAR para a disciplina de Dança para Educadores sob a orientação da professora: Auricélia Maria Simões dos Santos Pereira.

CURITIBA/PARANÁ

2013

1- A EVOLUÇÃO DA DANÇA DESDE O SÉCULO V ATÉ O SÉCULO XX.

A dança é uma das expressões artísticas mais antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do teatro.

A Idade Média foi para a dança, um período contraditório. Nessa época, a Igreja tornou-se auto¬ridade constituída. Manifestações corporais foram proibidas, uma vez que a dança foi vinculada ao pecado. Os teatros foram fechados e eram usados apenas para ma¬nifestações e festas religiosas.

A Igreja, porém, não conseguiu interferir nas danças populares dos camponeses, que continuaram a fazer suas festas nas épocas de semeadura e colheita e no início da primavera. Para não afrontar a Igreja, essas danças eram camufladas com a in¬trodução de personagens como anjos e santos. Posteriormente, essas manifestações foram incorporadas às festas cristãs, com a introdução da dança dentro das igrejas.

Esse período é marcado pela peste negra e outras doenças epidêmicas que assola¬ram a Europa, causando muitas mortes. As pessoas, desesperadas, dançavam frene¬ticamente para espantar a morte. Essa dança ficou conhecida como dança macabra ou dança da morte.

A arte dos trovadores, menestréis e jograis, que acontecia nas ruas, entra nos cas¬telos medievais para alegrar as festas. Esses artistas ensinam à nobreza uma dança lenta, a basse dance, assim chamada por causa dos trajes pesados usados pelas cas¬telãs, diferente das roupas usadas pelas camponesas, que lhes possibilitavam pular, rodopiar e dançar a haute dance. Entre as danças executadas pela corte na Idade Média está a polonaise, originada das danças de camponeses poloneses que aconteciam na frente das igrejas e que vai ser, mais tarde, no século XIX, inserida em alguns balés.

A partir de meados do século XIV, com o intenso movimento de renovação em muitos âmbitos da vida social e cultural, chamado de Renascimento, as cortes reais também se trans¬formaram. Pela necessidade de ostentar suas riquezas, passaram a comemorar, com grandes festas, datas como nascimento, casamento, aniversário.

A dança se desenvolve particularmente em Florença, na Itália, no palácio da fa¬mília Médici, onde, nas festas, eram apresentados espetáculos chamados de trionfi – triunfos, que simbolizavam riqueza e poder. Vários artistas eram convidados a colaborar na preparação desses espetáculos, entre eles Leonardo da Vinci. De acordo com Maribel Portinari em seu livro História da Dança que em 1459 em uma festa de casamento, foi apresentado o primeiro triunfo conside¬rado balé, nessa festa, cada prato do banquete foi apresentado com danças própriase todos estavam caracterizados de acordo com os deuses gregos. Em 1581 o primeiro “balé da corte”, intitulado Le Ballet Comique de la Reine (O Balé Cômico da Rainha – neste caso, o termo cômico deve ser entendido no sentido de “dramaturgia de uma comédia”), foi um grande espetáculo, que durou seis ho¬ras, com participação de carros alegóricos e efeitos cênicos.

Na passagem do século XVI para o XVII, a dança ainda continuava ligada à situa¬ção de festa, porém, na Itália, ela já se desenvolve como forma autônoma de repre¬sentação, onde não há mais espaço para poesias, deuses e heróis. Os personagens passam a ser plebeus vivendo paixões humanas, como retrata, por exemplo, o famo¬so trio Pierrô, Arlequim e Colombina.

E meados do século XVIII e início do século XIX o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até esta época, falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. As histórias agora tinham ligação com a natureza, elementos exóticos, fatos sobrenaturais, magia, drama, lendas e cavaleiros apaixonados e em crise. Os coreógrafos e cenografistas começaram em virtude dos avanços científicos, a realizar inúmeros efeitos especiais que ajudavam os bailarinos criando um clima de magia, mistério e fantasia.

A

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