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Desenvolvimento regional e de negócios

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Por:   •  3/11/2013  •  Tese  •  7.967 Palavras (32 Páginas)  •  474 Visualizações

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NOME; CLEUZA APARECIDA IGIDIA RA; 6662424929

RESUMO;

A REGIONALIDADE E O DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL; O CASO DO APL VINÍCOLA DE JUNDIAÍ-SP

Jundiaí, apesar de ser um dos pioneiros na produção e comercialização vinícola nacional, não conseguiu alcançar o mesmo grau de desenvolvimento da atividade vinícola que outras regiões do setor conseguiram. Uma família da cidade constou entre as maiores produtoras de vinho da cidade de aproximadamente 1920 até 1998,quando teve o encerramento, na década de 80, notou-se o período de expansão do mercado nacional pela produção vinícola do Estado do Rio Grande do sul.Os produtores do sul do pais iniciaram a produção e obteve o maior êxito na área. Conforme os dados feitos pela UVIBRA, ( união brasileira de vitivinicultura), representa o maior estado produtor nacional de Rio Grande do Sul respondendo o período , pela produção de 95% dos vinhos no Brasil(UVBRA,2005).Este estudo excerto de mestrado ( Junqueira, 2006), teve como o objetivo de analisar o Arranjo Produtivo Local(APL),formado pelos produtores de vinho artesanal do Bairro Caxambu de Jundiaí (SP)desenvolveu entre os anos de 2001 a 2005e contou com as informações fornecidas em um conjunto de 14 proprietários de empresas , da Associação dos Produtores de vinho Artesanal, Caxambu e Região (AVA),foi analisado pelos órgãos públicos e entidades patronais do setor vinícola local/nacional e pesquisa documental.Este estudo contribuiu para a formação de literatura sobre a regionalidade, além disso espera-se que possa sugerir novas abordagens quanto a importância dos Arranjos Produtivos Locais e a importância das características regionais no estratégico empresarial.Como identificadores da região , neste trabalho são propostos por Httne(2002), características climáticas e geográficas, origem cultural, relacionamento pessoal/interpessoal , políticas publicas, origem ,cultural, relacionamento pessoal/ interpessoal, políticas públicas municipais e sinergia de gestão.Diversos autores tem se empenhado em estudos sobre arranjos e sistemas produtivos locais, com os principais expoentes Michael Porter (1998,1999)e Paul Kruguman (1995). Esses autores identificam os sistemas produtivos locais como elementos geradores de vantagens competitivas, estabelecendo uma vantagem para localidade sobre seus concorrentes externos. O estudo sobre Clusters e sistemas produtivos locais é importante quando se fala em estratégia e novas arquiteturas organizacionais.Este estudo aborda o Arranjo produtivo local como alternativa de desenvolvimento , fundamentando na cooperação.Segundo Jesus e Tiriba (2003), cooperação tem o significado de operação simultânea , trabalho em comum,colaboração sinalizando ação coletiva, ao contrário á perspectiva individualista.Ao contrario da competição que um empresário tenta aumentar suas vantagens dos demais,a cooperação pressupõe a coordenação de um esforço coletivo para atingir os objetivos comuns.Em um APL, a cooperação está relacionada a reorganização do estado local com novas formas de parceria visando melhorar a competitividade das empresas envolvidas.Olavo e Amato neto (2001) analisando a cooperação entre pequenas empresas , vê a possibilidade de aumentar a competitividade das mesmas por meio de associação de competências essenciais complementares e conseqüente redução de custos com devido a otimização do uso de recursos como tecnologia de processo, suprimentos e habilidades pessoais e organizacionais que a ação conjunta propicia.

2 AGRUPAMENTOS E REGIONALIDADE

Regionalidade visa a entender como a formação social que surge de esforços conjuntos das autoridades publicas, dos empresários, dos representantes da sociedade civil e dos representantes de outras organizações no espaço da região podendo ser geográfico , administrativo,econômico, político e cultural(GIL,GARCIA E KLINK,2003).Como identificadores da regionalidade, os aspectos considerados neste trabalho são; proximidade, características climáticas e geográficas, origem cultural, relacionamento pessoal/interpessoal,políticas públicas municipais e sinergia de gestão ,conforme composto por HETTNE (2002),abrangendo cinco etapas do processo evolutivo;unidade geográfica, sistema social, organização formal, sociedade civil e formação histórica.Diversos autores tem se empenhado em estudos sobre arranjos e sistemas produtivos locais .Com os estudos de Cassiolato e Szapiro (2002)e Andrietta(2004) eles mostraram que as maiores contribuições são de Michael Porter (1998,1999)e Paul Krugman (1995) , esses autores identificaram os sistemas produtivos locais como elementos geradores de vantagens competitivas . Porter, quando estudou os clusters estabeleceu a rivalidade entre empresas dentro dos sistemas estimuladora da competitividade , podendo estabelecer vantagem para localidade sobre seus concorrentes externos. O estudo sobre clusters e sistemas produtivos é importante quando se fala em estratégia , após as contribuições de Michael Porter (1990), o estudo feito no aglomerado Vinícola de Portugal (2002/2003)relacionou-se estratégia e competitividade como forma de organização empresarial adotada.

Em estudo do IPEA (1999),identificaram sete tipos de Arranjos Produtivos locais;

a) Agrupamento Potencial; na região há uma concentração de atividades produtivas com atributos parecidos, como; tradição, certas técnicas, e outros tipos de atributos, no entanto há uma ação conjunta dos agentes econômicos da atividade empresarial.

b) Agrupamento Emergente; É um pouco mais organizada que o agrupamento potencial, tendo como caract.adicional a presença de empresa de vários tamanhos e pequena interação entre os agentes econômicos tendo a presença de alguns tipos de instituições de apoio como os centros de treinamento profissional, os de pesquisa e consultorias , neste tipo de agrupamento há uma debilitada articulação entre vários atores socioeconômicos.

c) Agrupamento maduro; Há presença de uma base tecnológica significativa de um relacionamento mais intenso entre as organizações e agentes produtivos nos quais interagem de forma efetiva as instituições locais. Surge externalidades positivas , contribuindo para a eficiência e eficácia dos participantes com base tecnológica a sinergia proporcionada.Apesar de haver conflito de interesse , tem se um pequeno grau de coordenação ,com incapacidade de atuar de forma efetiva na resolução dos conflitos e incapaz de alavancar um crescimento sustentado por período prolongado.

d) Agrupamento avançado; o nível de coesão é elevado refletindo alto nível de organização e melhor aproveitamento

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