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Estagio Atividade Prática Supervisionada

Por:   •  30/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  56 Visualizações

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Atividade Prática Supervisionada
Disciplina: Hemoterapia e Banco de Sangue
Nome: Maila Victória Barros Santos
RA: 125111375932
Docente: Daniel Lira

Descarte de bolsas de sangue e prevalência de doenças infecciosas em doadores de sangue da Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo.

A Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo, o maior banco de sangue da América Latina, coleta, em média, 200 000 bolsas de sangue ao ano, sendo responsável pelo fornecimento de 50% do sangue utilizado pela população da Cidade de São Paulo. Houve também melhora em relação à especificidade desses testes.

A taxa de descarte sorológico nos bancos de sangue no Brasil varia de 10 a 20%. Outro fator que contribui para essa problemática é a frequente troca na marca dos testes de triagem sorológica utilizados, em função das normas de licitação a que estão subordinados os bancos de sangue públicos para a compra de tais produtos.

Cada marca de teste gera resultados falso-positivos em amostras diferentes. Esse fenômeno não aconteceria se a mesma marca fosse sempre utilizada. Atualmente, existem poucos estudos na literatura mundial sobre a prevalência de doenças transmissíveis pelo sangue na população brasileira de doadores. A maioria dos estudos enfoca apenas alguns marcadores específicos.

Para determinar as taxas de descarte sorológico da Fundação Pró-Sangue/ Hemocentro de São Paulo, analisamos todos os dados disponíveis para o período de 1° de janeiro de 1991 a 31 de dezembro de 2001. A prevalência, por sua vez, foi analisada a partir da coleta de 9 942amostras no período de 1° a 15 de novembro de 2001.

Se a reatividade fosse mantida em pelo menos uma das replicadas, a bolsa era descartada e a amostra enviada para confirmação.

 A tabela 1 descreve a taxa de descarte sorológico anual para cada doença no período de 1991 a 2001 na Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo. A partir desses dados, foi possível verificar uma diminuição percentual significativa de descarte nesse período. O descarte sorológico diminuiu significativamente para os testes de VIH e HTLV. Essa mudança pode ser associada à substituição dos testes baseados em lisado viral por testes recombinantes em nossa rotina. Parte dessa queda também pode ser explicada por uma possível diminuição na prevalência dessas doenças entre nossos doadores. A tabela 2 mostra a porcentagem de descarte sorológico, o número de amostras confirmadas e a prevalência estimada para cada doença infecciosa nas 9 942amostras triadas entre 1° e 15 de novembro de 2001. O teste de HTLV foi o que apresentou o maior valor preditivo positivo, pois seis das oito amostras reativas foram confirmadas por Western blot como HTLV do tipo I. O VIH teve a menor taxa de confirmação.

Durante o período de 11 anos analisado no presente trabalho, pudemos verificar que vários fatores contribuíram para a diminuição da taxa de descarte de bolsas na Fundação Pró-sangue/Hemocentro de São Paulo. Em 2001, passaram a representar 50% do total de doadores. Atualmente, 50% dos indivíduos que procuram os nossos serviços estão fazendo sua primeira doação enquanto, nos Estados Unidos, apenas 19% dos doadores apresentam este perfil. Pudemos observar que os nossos dados acerca de prevalência de doenças infecciosas estão abaixo da prevalência registrada para a população geral.

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