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Evolução e diversidade genética

Por:   •  23/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.274 Palavras (10 Páginas)  •  109 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ROSANI KLEIN

EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE

TOLEDO 2015

ROSANI KLEIN

EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE

Trabalho Discente Efetivo apresentado à disciplina Imunologia do Curso de Graduação em Ciências Biológicas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Orientador: Prof. Francielle Fiorentin Peters

TOLEDO 2015

SUMÁRIO

  1. – INTRODUÇÃO.        4
  2. - EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE        5
  3. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.        11
  1. INTRODUÇÃO

Os evolucionistas teóricos sugeriram diversas razões para a existência das espécies biológicas e sempre houve controvérsia sore qual delas é a mais importante. O trabalho ira relatarar os conceitos ecológicos, que visam, definir uma espécie em determinado tempo. Concentrar em propriedades de conceito de espécie se ele explica a existência dos diferentes agrupamentos fenéticos que reconhecemos como espécies. Considerar o tópico dos mecanismos de isolamento, que impedem os intercruzamentos entre espécies. Examinar alguns casos de testes de organismos assexuados e de padrões genéticos e fenéticos no espaço. Depois verificar os conceitos cladístico e evolutivo de espécie, que podem suplementar os conceitos atemporais e que define espécie ao longo do tempo. E por ultimo as considerações fisiológicas sobre o fato de as espécies serem verdadeiras categorias naturais ou meras nominais.

  1. EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE

  1. A VARIAÇÃO GEOGRÁFICA INTRAESPECÍFICAS PODE SER COMPREENDIDA EM TERMOS DE GENÉTICA DE POPULAÇÕES E DE PROCESSOS ECOLÓGICOS

Segundo Ridley (2006) A competição intraespecífica existe tanto no mesmo local quanto em locais diferentes. Se coletarmos certo número de indivíduos de determinada espécie em dado local, eles podem diferir (variação intra-populacional) frequentemente apresentando uma distribuição normal. Da mesma forma, se coletar indivíduos de uma mesma espécie em diferentes locais, eles podem diferir (variação entre populações ou variação geográfica).

As distribuições geográficas estão frequentemente limitadas pela história. A espécie pode não ter ainda se dispersado para áreas potencialmente adequadas, pois alguns limites geográficos também são fixados por fatores ecológicos tais como clima e competição com outras espécies (KREBS 1978; BROWN; GIBBON 1983). De acordo com Futuyma, (1992) dentro de sua área geográfica, a distribuição de cada espécie é irregular em graus diversos devido à variação espacial das características física, a disponibilidade de recursos, e outras espécies competidoras, predadores ou parasitas. Muitas espécies, particularmente aquelas possuem necessidades bem precisas, consistem de algumas a muitas populações pequenas que estão, com frequência, amplamente separadas.

  1. A VARIAÇÃO GEOGRÁFICA EXISTE EM TODAS AS ESPÉCIES E PODE SER CAUSA POR ADAPTAÇÕES AS CONDIÇÕES LOCAIS

Segundo Ridley (2006) as características físicas variam no espaço. Quase todas as espécies estudadas em diferentes locais apresentam variação em algum aspecto, mas nem todas as características variam, por exemplo, em qualquer lugar os humanos têm dois olhos, mas as populações sempre diferem em alguma característica (RIDLEY, 2006). Verificou que as populações diferem em morfologia, na sequência de aminoácidos de suas proteínas e na sequência de bases do seu DNA. Mayr (1963) concluiu que cada população de uma espécie difere das demais e que o grau de diferença entre as diferentes populações de uma espécie varia da quase completa identidade até uma diferenciação a quase nível de espécies.

  1. A VARIAÇÃO GEOGRÁFICA PODE SER CAUSADA POR DERIVA GENÉTICA

Nos camundongos da Ilha Madeira foi verificado diferentes fusões cromossômicas que estavam fixadas em populações locais distantes de 5 a 10 km. A resposta pra esta variação cromossômica é incerta mais acredita-se que seja devido a deriva aleatória. Um camundongo que tem o cromossomo fusionado contem os mesmos genes que um que tem os dois cromossomos separados. O camundongo pode crescer da mesma maneira que o outro porem em heterozigose (Ridley, 2006).

De acordo com Ridley (2006) A seleção natural favorece qualquer forma cromossômica localmente comum (esse é um exemplo de seleção positiva, dependente da frequência). A seleção natural sozinha não consegue explicar a variação geográfica observada nos camundongos, ela faria com que todos os camundongos tivessem o mesmo numero de cromossomos, as diferenças nos números de cromossomos podem ser explicadas pela variação geográfica. Porem é raro que a variação geográfica seja causada só pela deriva ou só por seleção. É provável que mais de um fator seletivo esteja atuando em conjunto. No caso dos cromossomos dos camundongos é provável que a seleção natural interaja com a deriva, dependo da frequência dos cromossomos (RIDLEY, 2006).

  1. A VARIAÇÃO GEOGRÁFICA PODE TOMAR A FORMA DE UMA CLINA

O tamanho dos pardais ao longo das cidades de ST Paul e São Francisco pode ter a forma de uma clina. Esta é uma gradiente de variação intra-específica, de um caráter fenotípico ou genético. As clinas podem surgir por varias razões. Nos pardais domésticos a provável razão é que a seleção natural favorece um corpo ligeiramente diferente ao longo do gradiente, os pardais são continuamente adaptados a um ambiente que muda o tempo todo no espaço. Por exemplo, pode estar adaptada a temperatura ambiente. De modo alternativo o ambiente pode mudar descontinuamente no espaço e diferentes genes podem estar adaptados às duas regiões. Ai pode surgir uma clina por causa do fluxo gênico, movimentações dos indivíduos ou no caso de plantas e de seus polens (RIDLEY, 2006).

  1. O PENSAMENTO POPULACIONAL E O PENSAMENTO TIPOLÓGICO SÃO DUAS LINHAS DE PENSAMENTO SOBRE A DIVERSIDADE

As espécies podem apresentam variações entre indivíduos de um mesmo local e variação geográfica entre indivíduos de lugares diferentes. Há duas concepções sobre essa variação, que é, o pensamento populacional e o pensamento tipológico (MAYR, 1976).

Pensamento tipológico significa dividir a variação entre bons espécimes-tipo que são os membros mais verdadeiros de sua categoria, e os desviantes acidentais, que são membros menos bons da categoria. Historicamente, este pensamento baseava-se na classificação de muitas entidades não biológicas. Qualquer teoria que em que algumas versões de uma espécie são mais representativas do que outras é um provável caso de pensamento tipológico.

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