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FICHAMENTO DO LIVRO GUERRA BIOLÓGICA

Por:   •  16/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.379 Palavras (6 Páginas)  •  308 Visualizações

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ANGELO Carlos. Guerra Biológica: manual de auto-imunização. Edição atualizada em Janeiro de 2009.

RESUMO

Buscando uma analogia com a tão temida guerra biológica entre os países, esta obra traz uma abordagem sobre os riscos que os microrganismos podem vir acarretar num futuro bem próximo. Os efeitos devastadores poderão superar até a calamidade de uma guerra entre nações, assim segundo o autor algumas medidas podem ser tomadas para impedir que uma epidemia catastrófica venha a causar a morte de milhões de vida pelo mundo.

CITAÇÕES DIRETAS

Nosso corpo é formado por células, que alimentam bactérias e que formam uma cadeia alimentar. Quando morremos as nossas células passam por uma transformação que em nada difere do que acontece cotidianamente com as células dos alimentos que ingerimos. E as mesmas bactérias que se alimentavam de arroz, feijão e carne continuam seu trabalho, alimentando-se da carne do nosso corpo (ANGELO, 2009. Pag. 20).

“O medo da morte causou grandes transtornos desde o princípio dos tempos. Ainda hoje nosso temor causa reações que nos afastam da compreensão do verdadeiro perigo desta relação dos cadáveres humanos com os seres vivos (ANGELO, 2009. Pag. 26)”.

“O conhecimento poderá evitar que milhões de pessoas sejam sacrificadas, contaminadas por fungos, vírus e bactérias contidas no NECRO-CHORUME (ANGELO, 2009. Pag. 26)”.

“Os maiores monumentos da Antiguidade foram as Pirâmides, erguidas para sepultar seus reis (ANGELO, 2009. Pag. 28)”.

“Em diferentes regiões da Ásia os mortos eram incinerados ou abandonados para serem devorados por corvos ou abutres. Ainda hoje está prática é desenvolvida entre as classes pobres do Tibete e da Mongólia (ANGELO, 2009. Pag. 32)”.

Pesquisadores encontraram indícios de contaminação e doenças graves, causadas por vírus aeróbicos, nas populações residentes nas proximidades dos cemitérios pesquisados. Entretanto a contaminação, ocasionada por vírus e bactérias anaeróbicos, atingiu pessoas a quilômetros de distância dos cemitérios localizados em áreas de nascentes de córregos, com deságue em reservatório de água utilizada para consumos humanos (ANGELO, 2009. Pag. 41).

“Não concordávamos com o fechamento de cemitérios, pois implicaria destruir aspectos sociais e culturais fundamentais para a preservação da memória de nosso povo (ANGELO, 2009. Pag. 43)”.

Esta localização se devia a preservação da saúde pública, pois esta necrópole foi construída para sepultar as vítimas da varíola, que chegou ao Brasil através dos negros africanos, em 1.550, provocando desde esta data, epidemias em diversos estados, dizimando quase toda população indígena. Hoje este cemitério faz parte da área central da cidade, contaminando o lençol freático que forma as bacias dos Rios Pinheiros e Tietê (ANGELO, 2009. Pag. 44).

Em 1855, o vigário Padre Jesuíno retomou o assunto. Em 1856, foi formada uma comissão para a escolha do local apropriado e as obras foram iniciadas. O primeiro sepultamento realizou-se em 1857. O progresso acelerado pela revolução industrial acabou ilhando os cemitérios, com o surgimento de novos bairros. Novamente os mortos se aproximaram dos vivos. Atualmente a cidade de São Paulo possui 36 necrópoles cadastradas e operantes (ANGELO, 2009. Pag. 45).

“São conhecidas às contaminações fatais dos violadores de tumbas egípcias, assírias, peruanas e outras, pôr vírus dormentes que resistiram até milênios, confinados nos sepulcros e com virulência suficiente para retomar o seu ciclo vital e causar óbitos e endemias (ANGELO, 2009. Pag. 47)”.

De acordo com os dados disponíveis, em termos de contaminação provocada por cemitérios, os maiores problemas acham-se atrelados aos Vírus, devido a grande capacidade de sobrevivência, mobilidade, adaptação ao meio adverso, mutação e permeação através até de meios semipermeáveis (ANGELO, 2009. Pag. 47).

“Todavia, em determinadas condições geológicas, o necro-chorume atinge o lençol freático, praticamente íntegro, com suas cargas químicas e microbiológicas, desencadeando a sua contaminação e poluição (ANGELO, 2009. Pag. 48)”.

Após a morte, na chamada fase coliquativa ou humorosa, a qual se inicia logo após a fase gasosa, com duração de seis a oito meses [ou mais dependendo das condições geológicas], os corpos em decomposição liberam uns líquidos funerários característico, conhecidos por “NECRO-CHORUME” [30 a 40 litros], de maneira intermitente (ANGELO, 2009. Pag. 50).

A transmissão se dá através da ingestão da água contaminada. Alimentos lavados ou cultivados com esta água podem transmitir a doença, apenas para pessoas. Alguns hábitos de higiene também podem transmitir as doenças hídricas (ANGELO, 2009. Pag. 53).

“Os cemitérios poderão destruir muito mais que qualquer arma já inventada pelo homem (ANGELO, 2009. Pag. 60)”.

“E nossa preocupação é a de que alguém possa utilizar o necro-chorume como material de fabricação de uma arma com poder de destruição jamais imaginado (ANGELO, 2009. Pag. 60)”.

TEXTO DISSERTATIVO

        Os microrganismos (bactérias e vírus) foram os causadores de grandes catástrofes na história quanto às mais temíveis guerras, erupções vulcânicas e outros desastres naturais.  A peste bubônica (ou peste negra, causou 50 milhões de mortos na Europa e Ásia de 1333 a 1351) causada pela bactéria Yersinia pestis, comum em roedores como o rato, foi uma epidemia que atingiu a Europa, no século 14. A Varíola (causou 300 milhões de mortos de 1896 a 1980) causada pela contaminação do Orthopoxvírus variolae que era transmitido de pessoa para pessoa pela via respiratória ou entre outras formas. Estas são exemplos de doenças causadas por vírus e bactérias que atormentaram a humanidade durante muitos e muitos anos.

        As epidemias estiveram sempre presentes na História do homem na Terra, intensificando-se nas épocas de transição entre os modos de produção e nos momentos de crise social. A falta de saneamento básico esteve quase sempre relacionada à transmissão de doenças nas cidades e áreas urbanas. Assim percebe-se que as práticas humanas contribuem significativamente para a proliferação das doenças.

        Na atualidade uma prática humana pode vir a ameaçar a vida de milhões de pessoas. Há milhares de cemitérios espalhados pelas diferentes regiões, cada cadáver depositado no local traz contigo diversos microrganismos que podem ou não causar doenças. Depois de um tempo, o corpo em decomposição começa a produzir um líquido viscoso chamado de necro-chorume, esse líquido armazena diversos organismos e com a ajuda da chuva é absorvido pela terra podendo atingir os lençóis freáticos.

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