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GENETICA HUMANA

Por:   •  8/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  537 Visualizações

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Caso de Anencefalia

Após fazer uma análise ética, moral e legal do caso, baseando-me em minha instrução como psicóloga, acredito que cabe a paciente, juntamente com o namorado e demais envolvidos analisar quais serão os futuros encaminhamentos dados. Como profissional psi, implicada não somente no bem estar físico da paciente, mas mais ainda na sua estruturação mental e emocional penso não apenas no presente, mas também no futuro e as conseqüências que tais escolhas podem acarretar psiquicamente. Devemos ter claro que não compete a nós, psicólogos, fazer as escolhas, ditar regras, estabelecer desejos, mas sim, fazer com que a própria paciente se questione sobre sua posição em determinada situação, ajudando-a a buscar soluções que futuramente não lhe tragam angústias ou arrependimentos.

Desta forma, depois de certo tempo em acompanhamento, depois de escutar os medos, dúvidas, angústias, bem como expectativas, alegrias, desejos da futura mãe aí sim compete a nós, psicólogos, apontar direções, pontuando determinados aspectos positivos e negativos quanto à interrupção ou não da gestação. Como profissional eu buscaria primeiramente trabalhar com a gestante o que é ser mãe, o que é estar grávida, como lidar com frustrações inesperadas, que aspectos subjetivos estão envolvidos no milagre de gerar outro ser humano, que eventuais conseqüências o nascimento ou a interrupção da gestação traria, traçando com os demais envolvidos, principalmente com a mãe, soluções concretas para tal situação, trazendo em vista que a dor futura de perder um filho pode ou não ser mais traumática que perdê-lo agora.

Não podemos afastar nossa atenção para a singularidade/ subjetividade que cada pessoa traz consigo, a forma como foi criada, a dinâmica parental na qual está inserida, pois a forma como esta pessoa encarará sua gravidez e até mesmo os problemas pertencentes a este estado irá depender da forma como está se estruturou psiquicamente durante toda sua vida. Cuidando se esta mãe apresenta ou não traços de amorosidade para com o bebê, se ela desempenha interesse pela gestação e obvio, quais serão suas reações perante a notícia de que o filho terá uma má formação podendo resultar futuramente em seu óbito.

Algo que deve estar presente em nosso trabalho é desvendar se esta aparente “vontade” de ser mãe é mesmo de fato desejo de ter um filho, se esta mãe tem suporte emocional para depois criar esta criança se um milagre ocorrer e ela sobreviver, desmistificando as fantasias advindas das antigas vivências e experiência que esta já tenha passado. Meu principal objetivo se centraria em mostrar também à paciente a verdade, não a enganando, pois se ela já terá que passar por um sofrimento devido à gestação, em nada ajudaria dar falsas esperanças, podendo desencadear uma revolta ainda maior posteriormente, tentando trazer para esta mãe que quem sabe, se for de sua escolha, seria menos traumático a ela interromper sua gravidez no intuito de evitar um maior apego e sofrimento, já que conforme esta gestação fosse decorrer mais sentimentos seriam envolvidos e mais penoso seria enfrentar esta perda após ter o filho nos braços. Mas sem influenciar nesta escolha, dando abertura a ela para que esta escolha seja bem formulada, vivida, aceita, pois no futuro esta mulher com certeza olhará para trás e este olhar refletirá as decisões que no passado foram tomadas, que ela possa olhar e lembrar-se do filho com carinho, sabendo que a escolha foi sua e que a mesma foi a menos dolorosa para ambas as partes.

Enfim, acredito que como profissional, não me compete interferir na vida de alguém, muito menos na vida de quem ainda não nasceu. Que o meu trabalho não se baseia em ajuda... conselhos, mas em escutar e trazer a tona aquilo que está encoberto por um discurso cheio de esperanças e medos. Sendo assim, a vicissitude deste caso, destas vidas está nas mãos de quem as vive.

Caso de Hemofilia

É muito complicado definir o que é ético ou não quando um caso envolve vidas, sentimentos, escolhas, importantes decisões. Pensando como a psicóloga, que no futuro ei de ser, acredito que é ético

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