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Genética

Por:   •  29/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  263 Visualizações

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Genética 2º Semestre

Tradução

A proteína é produzida a partir de aminoácidos, estes são colocados em uma cadeia (polipeptídica) através da tradução.

Códons são trincas de nucleotídeos e anticódons são trincas de nucleotídeos que pareiam com os códons.

Um códon representa um aminoácido.

São 20 aminoácidos ao total, estes são carregados pelo RNA transportador.

Com 4 bases nitrogenadas estas sendo colocadas em trincas temos 64 possibilidades de combinações e somente 20 aminoácidos, por isso trincas diferentes podem formar o mesmo aminoácido.

Método de Marshall

Pesquisa que ajudou a mostrar como os nucleotídeos em ácidos nucléicos, que transportam o código genético da célula, controlam a síntese de proteínas da célula. Com isso, haviam estabelecido que a cada conjunto de três nucleotídeos, este codifica um aminoácido específico, decifrando o código genético. E que quem levava estas trincas eram os tRNAs.

Tabela de Códons

Características:

Especificidade – um determinado códon sempre codifica o mesmo AA;

Universalidade – é conservado em todas as espécies;

Redundância ou Degeneração – um AA pode ter mais de 1 trinca que o codifica;

Contínuo – sempre lido de 3 em 3 bases.

Contém as trincas de nucleotídeos na sequência correta para a produção de certo aminoácido.

É uma tabela universal, sendo válida para todos os seres vivos que possuem tRNA

Se acontecer algum erro e a ordem da sequência dos nucleotídeos mudar na trinca, este erro pode ou não gerar uma falha na produção do aminoácido/proteína, segue a ordem de importância (+ para -): o nucleotídeo que está na 2ª posição – 1ª posição – 3ª posição.

Assim como mudar a posição do aminoácido ou a leitura dos códons na sequência da proteína, pode ou não modificar a estrutura da proteína, vai depender de qual subunidade da proteína ele se encontra.

A tabela possui o “start códon” que é o códon de iniciação da tradução e os “stop códon” que são códons não funcionais que sinalizam o fim da tradução.

Ribossomo

Possui 3 sítios:

Peptídeo (Sítio P): Neste sítio, o códon de iniciação é posicionado para seu pareamento com o anticódon do RNAt que transposta metionina – primeiro aa da tradução.

Aceptor (Sítio A): Neste sítio, o códon adjacente é posicionado para seu pareamento com o anticódon do RNAt que transposta o próximo aa da cadeia polipeptídica.

Saída (Sítio E): Depois de ser traduzido, o códon é posicionado no sítio E (ou sítio de saída) para seu desligamento com o RNAt, agora descarregado.

Tem como função a união de aminoácidos, realizando a reação de síntese.

A pequena subunidade do ribossomo juntamente com o tRNA contendo o anticódon do start códon, percorrem o mRNA para começar a tradução.

RNA transportador

Ele leva os anticódons em uma de suas quatro extremidades e o aminoácido correspondente em outra extremidade.

Quando este tRNA chega no ribossomo ele se liga na subunidade A (aceptor) para que ocorra a ligação de seu aminoácido na cadeia polipeptídica existente (catálise feita através da enzima paptidiltransferase), após o ribossomo se desloca em direção ao próximo códon do mRNA, transferindo o tRNA para a subunidade P (peptídeo). Logo o tRNA que estava na subunidade P é liberado, este pode receber um novo aminoácido em sua extremidade através da enzima aminoacilsintetase.

A primeira base do códon pareia com a última base do anticódon, e com isso se tem a interação fraca da 1ª posição do anticódon com a 3ª posição do códon, chamada posição “Wobble”

Fases da tradução:

Iniciação: Start códon

Extensão: Pepitidiltransferase

Terminação: Stop códon

Sequência de Shine-Dalgarno ou Sequência de Kozak

Sequência que ajuda a recrutar o ribossomo no mRNA para iniciar a síntese de proteína.

Proteínas acessórias

Fatores de iniciação, necessária para a realização da tradução.

Mutações a nível de DNA

São classificadas como mutações de pequena escala que podem ser em regiões:

Codificantes:

Mutação pontual: Geralmente causada por substâncias mutagênicas ou erros na replicação do DNA, há a troca de um único nucleotídeo por outro. Estas podem ser:

Transição: quando há a troca de uma purina por outra purina (A ↔ G) ou uma pirimidina por outra pirimidina (C ↔ T).

Transversão: Em que há a troca de uma purina por uma pirimidina, ou vice-versa (C/T ↔ A/G).

Uma mutação pontual pode ser revertida por outra mutação pontual em que o nucleotídeo é mudado de volta ao seu estado original ou por uma reversão a partir de outra mutação (uma mutação complementar em outro local que resulta no retorno do gene à função anterior).

Ainda podem ser classificadas de acordo com seu efeito:

Mutação silenciosa: O códon codifica para o mesmo aminoácido.

Mutação com sentido trocado: Codifica para um aminoácido diferente.

Mutação sem sentido: Codifica para um códon de parada, que interrompe a proteína antes de seu término.

Não codificantes:

Inserção: É a adição de um ou mais nucleotídeos ou aminoácido, numa sequência de DNA ou proteína respectivamente. São normalmente resultados de uma má duplicação ou devido à inserção de elementos de transposição.

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