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Interação Medicamentosa No Idoso

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Por:   •  6/3/2015  •  376 Palavras (2 Páginas)  •  613 Visualizações

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Por conviver com problemas crônicos de saúde, os idosos utilizam com frequência os serviços de saúde e são consumidores de grande número de medicamentos que, embora necessários em muitas ocasiões, quando mal utilizados podem desencadear complicações sérias para a saúde e aumento dos custos individuais e governamentais (Lima-Costa et al., 2003; Barros et al., 2002). Acrescenta-se que devido aos inegáveis ganhos terapêuticos obtidos com o uso dos produtos farmacêuticos, eles passaram a ser utilizados de forma indiscriminada e irracional, seguindo uma lógica de inadequadas interações medicamentosas, associações e redundância, além do uso de medicamentos sem valor terapêutico (Mosegui et al., 1999).

As mudanças demográficas da população são acompanhadas por profundas alterações epidemiológicas. Essas mudanças nos perfis de saúde caracterizam-se pelo predomínio das enfermidades crônicas não-transmissíveis e pela importância crescente dos fatores de risco para saúde. A partir dos 60 anos de idade, a polifarmácia e o uso de medicamentos inadequados continuam sendo problemas comuns, que se agravam nas idades mais avançadas e quanto piores forem as condições de saúde (Rozenfeld, 2003).

Os idosos frequentemente recebem prescrições que envolvem diversos medicamentos e, geralmente, apresentam diminuição/insuficiência renal, hepática ou ambas, favorecendo a ocorrência de interações medicamentosas que podem acontecer quando são utilizados dois ou mais fármacos concomitantemente, quando as ações de um podem ser alteradas pela presença de outro (Mosegui et al., 1999).

Essas interações podem alterar o efeito farmacológico, aumentando a eficácia terapêutica ou provocando reações adversas, sendo que sua ocorrência aumenta com o número de medicamentos em uso. As interações podem afetar a absorção, a distribuição, a ação sobre receptores, metabolismo ou excreção, podendo ser benéficas ou perigosas e variar de pessoa para pessoa, sendo de importância clínica ou não apresentando significação (Flores et al., 2005). Visto as mudanças nos padrões populacionais, como aumento da expectativa de vida, percebe-se que o cuidado com a saúde dos idosos é fundamental, já que são a parcela da sociedade que mais utiliza os recursos médico-hospitalares, demandando por altos investimentos na área de saúde, que possam garantir segurança e atenção. Dessa forma, mais estudos de implementação são necessários para mostrar que a aplicação prática dos métodos mostrados, para melhorar questões de interações medicamentosas, pode ser divulgada aos vários ambientes médicos onde os idosos recebem cuidados.

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