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Moral

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Por:   •  12/5/2014  •  Seminário  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  501 Visualizações

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A ética e a moral neste texto vai ser um movimento que tenta polemizar. A ética vem a ser uma resposta do grupo profissional e consequentemente à moral profissional. Surge uma questão que se coloca na conduta profissional. Há também uma questão na sociedade capitalista, esse agir é imposto queiramos ou não. O texto expõe a questão da seguinte forma: “nas sociedades pré- capitalista, as relações de trabalho, dentro do ciclo econômico, eram complexas” o autor diria que não se distinguiram ou não estavam separados em seus diversos elementos. Ele da o exemplo da relação do trabalho de um camponês era econômica, nos dias atuais se o trabalhador falhasse era dado como “justa causa”, mas antes era tomado como “pecado” um ato imoral, a relação do trabalho de um camponês era uma relação com a comunidade, não havia uma separação entre vida privada e comunitária. A divisão do trabalho estava estabelecida por critérios não necessariamente econômicos. A divisão técnica do trabalho e a divisão social do trabalho, constatava-se que houve a separação. A comunidade dividiu-se com o desenvolvimento da privatização, dos meios de produção, nisto formou-se com o desenvolvimento da privatização, dos meios de produção, nisto formou-se a sociedade civil e o mundo do Estado.

A moral passa a ser uma espécie de depositório da antiga comunidade isto quer dizer então quando somos “morais”, hoje pensa-se na sobreposição dos interesses coletivos sobre os interesses egoístas individuais.

O texto nos mostra e faz perceber que o sistema moral, como um sistema de valores, de um dever de indicativos de comportamento e passa a ser uma referência do coletivo. Os valores morais adquirem grande relevância social e torna-se a referência da conduta dos indivíduos isolados em sua privacidade relativamente do conjunto social e aos interesses dominantes.

Sem a moral a sociedade desarticula-se e implode, na medida em que os particulares, no seu egocentrismo se anulam. Chega-se a questão das classes sociais, porque tendem a generalizar seus eixos morais para o conjunto da sociedade. Em uma sociedade que os interesses próprios entram em uma contradição com os gerais acontece uma moral do particular em conflito com os padrões ou eixos coletivos. O trabalhador desenvolve certa moral que ele tem, em decorrência dos interesses da venda e compra da sua força de trabalho, dos seus interesses mais corporativos, dos interesses enquanto o trabalhador frente ao patrão, naquela fábrica. Essa moral não se conecta com os interesses globais da sociedade. E se a proposta oferecida aos trabalhadores têm for a da nova sociedade, for a proposta que avança, então eles têm tudo para que sua moral, seja a moral publica, esta é aquela que o Estado diz ser dele. Entende-se então que ele tem a história na mão. Mas se for, os trabalhadores estão perdidos.

Não é porque as pessoas são boas ou más, há um movimento na sociedade, ex:”numa fábrica, num trabalho seriamente concatenado, é extremamente difícil um individuo sair das suas obrigações de trabalho. É difícil porque se isolar, furar a linha, todo o sistema de produção para.”. A fabrica passa a desenvolver, portanto, uma moralidade de assepsia, uma “moralidade imoral” com relação à sociedade, uma moralidade do indivíduo, ocorre um processo generalização chamado de robotização. Os companheiros os impedem de falhar porque gera uma cobrança. Estes companheiros o socializam permanentemente e o obrigam, nos seus valores morais, a se adequar e concatenar permanentemente com o mais geral da fabrica. O autor nos mostra também a diferença dos profissionais ditos liberais não estão no mesmo nível de divisão técnica do trabalho como o da fábrica. Ele da o exemplo do um escritório de advocacia onde não trabalham dependendo um do outro, o elemento subjetivo que o trabalho dos liberais depende chama-se “discernimento pessoal”.

Entende-se da moral profissional no mundo do trabalho, as pessoas desenvolvem sistemas de valores, de escolhas cotidianas e de opções. O egoísmo era um valor colocado como ato pecaminoso. Por mais que as pessoas digam que não têm moral, isto acaba sendo uma forma de moral, entende-se então a moral como um sistema normativo.

Na medida que a divisão do trabalho avançou, a divisão técnica do trabalho, passou a existir um controle sobre isto e a moral passou a se revelar como forma de controle dos grupos de trabalho sobre os indivíduos. Adquire forma a consciência de que a moral é um sistema que pode reger a conduta

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