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Nutrição Idoso

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Por:   •  16/11/2014  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  515 Visualizações

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O numero de idosos vem crescendo em todos os países do mundo, devido a isso, a preocupação com esta população também vem aumentando. A má nutrição do idoso pode ser devido às alterações fisiológicas do envelhecimento, às condições sócio-economicas, às doenças e á interação entre nutrientes e medicamentos.

Para a avaliação nutricional do idoso é essencial observar a pratica alimentar. Porém, é importante questionar o idoso, assim como os familiares, sobre alterações de peso, restrições alimentares voluntárias ou impostas, alcoolismo, depressão, alterações gastrointestinais, doenças crônicas e uso de medicamentos. Além disso, um registro da alimentação habitual do paciente por dias é interessante para avaliar o padrão rotineiro de ingestão.

Nos exames físico e laboratorial devem ser identificadas as alterações procurando não confundir os sinais de desnutrição com o processo de envelhecimento. A qualidade de vida dos idosos está relacionada à possibilidade de se cumprir funções diárias básicas adequadamente, se sentir bem e viver de forma independente.

O envelhecimento é caracterizado por uma série de modificações fisiológicas e psicológicas que estão relacionadas, por sua vez, com alterações no estado nutricional.

A boa alimentação é uma preocupação constante também para a terceira idade, pois uma série de fatores, que enumeramos a seguir, podem causar deficiências importantes para o organismo:

Problemas odontológicos: falta dos dentes, próteses antigas e mal ajustadas e doenças da cavidade oral e das gengivas.

Problemas de deglutição: com dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido a patologias da garganta e do esôfago.

Perda ou diminuição do paladar e do olfato (cheiro).

Problemas psico-geriátricos: principalmente depressão, tristeza, desânimo, apatia e solidão.

Uso de muitas medicações que podem trazer muitos efeitos colaterais e perda de apetite, bem como problemas gástricos, como azia e a gastrite.

Não ter quem prepare as refeições, levando o idoso a preferir alimentos de mais fácil preparo e consumo, na maioria ricos em calorias e açúcar, pobres em vitaminas e proteínas.

No idoso com demência, o ato de alimentar-se pode ser ainda mais complicado, pois pela confusão mental e pela dificuldade de realizar até as mais simples tarefas, como "fazer seu próprio prato" e levar o garfo à boca, podem gerar estresse, cansaço para ele e para seus cuidadores.

Acrescenta-se o fato de que, com o avanço da doença, o idoso tem cada vez mais dificuldade de mastigação e de deglutição de alimentos sólidos, o que pode provocar engasgos e tosse.

Assim, é importante o cuidador observar quando o idoso engasga ou tosse ao comer, pois poderá estar iniciando um quadro de disfagia (dificuldade de engolir), mais comum em fases mais tardias da doença de Alzheimer.

O controle do peso do idoso é importante e deve ser feito mensalmente. Na doença de Alzheimer e nas outras patologias que cursam com demência, em fases mais avançadas, os idosos podem apresentar perda de peso, lenta e gradual, mesmo com a dieta correta

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