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O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

Por:   •  1/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.634 Palavras (15 Páginas)  •  170 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE SAÚDE

CURSO DE BIOMEDICINA

CAMPUS CAMPINAS SWIFT

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: INTRODUÇÃO A VACINA CONTRA HPV E NOVAS METODOLOGIAS DIAGNOSTICAS

PRISCILA TAIZA G. PEREIRA

A995DG-7

CAMPINAS

2015


BIOMEDICINA – TURMA BI8P12

PRISCILA TAIZA G. PEREIRA

A995DG-7

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: INTRODUÇÃO A VACINA CONTRA HPV E NOVAS METODOLOGIAS DIAGNOSTICAS

Trabalho apresentado como exigência para obtenção da aprovação na matéria de Atividades Práticas Supervisionadas para o curso de Biomedicina.

Orientadora: Profa. Dra.  Ana Beatriz Rossetti Santos                          .

CAMPINAS

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        2

1.        DEFINIÇÃO        3

1.1.        Fatores de Risco        4

1.2.        Tipos de lesão intraepitelial de alto grau, NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical)        5

2.        SINTOMAS        6

3.        PREVENÇÃO        7

3.1.        Tipos de vacinas        8

3.1.1.        Bivalente        8

3.1.2.        Quadrivalente        8

3.2.        Dosagem e forma de apresentação        9

3.3.        Contra indicações        9

3.4.        Eventos Adversos        10

4.        METODOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO        11

4.1.        Captura Hibrida        11

4.2.        Teste de DNA para HPV        11

5.        ESTIMATIVA DE CÂNCER NO ANO DE 2014        13

CONSIDERAÇÕES FINAIS        14

Referências        15

INTRODUÇÃO

Atualmente o câncer de colo uterino demonstra um alerta entre vários países, que consequentemente resolveram investir na prevenção da doença. O HPV (papiloma vírus humano) é uma das doenças sexualmente transmissíveis  que mais acometem a população, com alto poder de infecção. Não é necessário que haja um contato direto, como muitos pensam  no ato sexual, apenas o parceiro apresentar verrugas na região da genitália e adjacentes para uma possível contaminação.

O governo do Brasil decidiu promover campanhas de prevenção com auxilio do preservativos, para prevenir não só o HPV, mas como também outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), junto com o exame para detecção do cancer cervical, o famoso Papanicoloau e adotou a campanha de vacinação contra o HPV em meninas com faixa etária de 11 e 13 anos, como já tem sido feito por outros países.

O Ministério da Saúde do Brasil resolveu investir na prevenção primária do vírus no organismo, não substitui o exame citológico que rastreia a infecção causada pelo HPV, um complementa o outro, cada um com sua importancia em diferentes etapas.

O beneficio da vacinação é indispensável para uma futura infecção, mas ela não descarta uma possível contaminação sendo que não protege contra todos os tipos virais. Com isso a vacina pode-se reduzir drasticamente o alto número de casos de câncer de colo de útero e a taxa de mortalidade. Por isso é importante a colaboração dos pais e de todos, que essas meninas completem as doses da vacinação para prevenir e atingir a meta do terceiro câncer que mais mata mulheres no Brasil.


  1. DEFINIÇÃO

O colo do útero é a porção inferior do útero onde se encontra a abertura do órgão, localizado no fundo da vagina, ele separa os órgãos internos e externos da genitália feminina estando mais exposto ao risco de doenças e alterações relacionadas ao ato sexual. Com formato cilíndrico, o colo do útero e possui uma abertura central conhecida como canal cervical que liga o interior do útero à cavidade vaginal por onde ocorre a eliminação do fluxo menstrual e a entrada do esperma. É através do colo uterino que se dá a passagem do feto durante o parto vaginal. 1,2

O mesmo autor destaca que, o colo do útero é revestido de forma ordenada, por várias camadas de células epiteliais pavimentosas, que ao sofrerem transformações intra-epiteliais progressivas, podem evoluir para uma lesão cancerosa invasiva em um período de 10 a 20 anos. A evolução do câncer do colo do útero é lenta, passando por fases pré-clínicas detectáveis e curáveis. Acomete, muitas vezes, população feminina com maior vulnerabilidade social, onde se concentram as maiores barreiras de acesso à rede de serviços para detecção e prevenção precoce da doença, advindas de dificuldades econômicas e geográficas, insuficiência de serviços e questões culturais, como medo e preconceito dos companheiros.

O papiloma vírus humano (HPV) causa uma das infecções com maior incidência em todo mundo, uma doença sexualmente transmissível muito grave. O HPV está associado ao câncer cervical, um importante problema de saúde pública, que após o câncer de mama, é um dos principais responsáveis por mortes entre as mulheres, podendo também acometer o público masculino com câncer no pênis. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada dez pessoas, estão infectadas pelo HPV sendo detectados 500 mil novos casos de câncer do colo uterino por ano. Geralmente 70% destes novos casos são observados em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, sendo que cerca de 231 mil mulheres acabarão evoluindo para morte em decorrência deste câncer. Depois dos 50 anos, mulheres apresentam grandes chances de portar o vírus, e dessa forma possibilitar o desenvolvimento de uma neoplasia relacionada ao HPV. Diante disso, dados mostram que mulheres depois dos 56 anos apresentam maior predisposição para desenvolver lesões de alto risco, quando comparadas às mais jovens. 3

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