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O PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA, FAZEN. ESTANCIA REALEZA

Por:   •  19/11/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  93 Visualizações

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PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA, FAZEN. ESTANCIA REALEZA, CAMPINA DA FLORESTA – MT

1. Caracterização Atual das Áreas Degradadas

A propriedade possui 180,17319 ha de ARLD (Área de Reserva Legal Degradada) e 0,0 ha de APPD (área de preservação permanente degradada). A degradação existente deve-se ao desmate realizado na propriedade, para abertura de área para pecuária de corte. Conforme demonstrado no arquivo digital, houve supressão contínua da vegetação ao longo da área de reserva legal, e em toda a ARLD. Porém, como o desmate foi realizado recentemente, verificou-se na área a existência de banco de sementes. A área da propriedade, a ser trabalhada como área de reserva de legal, sera ao lado conforme as coordenadas do memorial em anexo deste trabalho.

Ainda não se verifica na propriedade processos erosivos (erosão laminar ou em sulco) ou de assoreamento do curso d’água.

2. Medidas de Proteção – Forma de Isolamento

As áreas a serem recuperadas serão isoladas com cercas de arame, para evitar a possível entrada de animas e o trânsito de máquinas agrícolas, reduzindo desta maneira o risco para a regeneração.

Outro fator, que pode acentuar a degradação é a ocorrência de fogo na área, que ocorrendo repetidamente leva à total destruição do material remanescente na área. Como prevenção contra focos de incêndios, serão feitos anualmente aceiros ao redor das áreas a serem recuperadas.

O planejamento do presente plano de recuperação foi baseado nas características locais, tais como:

  • Solo: fertilidade, erodibilidade, profundidade e umidade;
  • Hidrologia: extensão das áreas inundáveis (para a APP)
  • Topografia: declividade

3. Medidas de Revegetação

Como houve supressão total a revegetação será feita através do plantio de mudas. Este método foi escolhido, pois acelerará o processo de recuperação da área. Apesar de existirem maciços florestais na área próxima à ARLD, esta é muito extensa para limitar-se à regeneração natural.

3.1. Manejo do Solo

Poderá haver movimentação do solo pelo uso de grade para promover revolvimento e aeração do solo antes do plantio das mudas de espécies nativas. Para o plantio das mudas nas áreas mais próximas à cota d’água será feita limpeza com uso de enxada e/ou foice somente onde forem abertas as covas para plantio de mudas.

Não há necessidade de recomposição topográfica, pois não se verificou processo erosivo na área a ser recuperada.

3.2. Combate a Pragas e Plantas Invasoras Indesejáveis

Haverá monitoramento constante nas áreas do PRAD, para identificação da ocorrência de pragas. Caso observe-se a existência de pragas em nível prejudicial ao desenvolvimento das plantas, serão tomadas as medidas necessárias.

As plantas invasoras que ocorrerem nas áreas a serem recuperadas e, que não sejam espécies de importância ecológica, serão eliminadas por roçada manual.

3.3. Definição das Espécies Vegetais a Serem Utilizadas

Os programas de revegetação terão maiores chances de reproduzirem eficientemente uma floresta, num dado local, quanto mais espécies escolhidas para plantio corresponderem ao tipo de formação florestal daquela situação ambiental e à flora regional.

O programa de revegetação deste projeto incluiu um levantamento florístico prévio, em remanescentes florestais intactos, que se encontram sob as mesmas condições topográficas, edáficas e climáticas da área que será recuperada.

No quadro abaixo estão as espécies a serem utilizadas no plantio

                      Quadro 01 – Prováveis espécies florestais a serem utilizadas no processo    de recomposição da cobertura vegetal

NOME

COMUM

NOME

CIENTÍFICO

CATEGORIA SUCESSIONAL

INDICAÇÃO

ECOLOGICA

Cajá

Spondias lutea

Si

Aroeira

Miracrodruom urundeuva

Si

Gonçaleiro

Astronium fraxinifolium

St

Ipê amarelo

Tabebuia sp

St

Ipê Roxo

Tabebuia heptaphilla

St

Paratudo

Tabebuia sp

St

Jacaranda

Jacaranda chapadensis

P

Louro

Cordia sp

St

Sarã

Alchornea castaneifolia

P,

A

Jatobá

Hymenaea stigonocarpa

St

Angico

Anadenanthera macrocarpa

P

Pata de Vaca

Bauhiinia fortificata

P

Ingá

Inga sp

Si

Cumbarú

Dipterix alata

Si

Jequitibá

Cariniana spp

St

Aricá

Physocalinna scaberrimum

P

Figueira

Ficus sp

St

Babaçu

Orbignya speciosa

A

Genipapo

Genipa americana

Si

Açoita cavalo

Luehea paniculata

P

Tarumã

Vitex montevidensis

St

Cambará liso

Vochizia haenkeana

Si,

A

Cambará rugoso

Vochizia divergens

Si,

A

Periquiteira

Trema micrantha

P

*Legenda da Categoria Sucessional: P = Pioneira, Si = Secundária inicial, St = Secundária  Tardia.

...

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