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O RECONHECIMENTO DE MINERAIS

Por:   •  22/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  324 Visualizações

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  1. RECONHECIMENTO DE MINERAIS

Algumas propriedades físicas dos minerais apresentam variações muito amplas em uma mesma espécie, outras propriedades, são específicas de determinada espécie, mas a maioria é comum a mais de uma espécie.

Os minerais variam muito em cor, brilho, formatos, resistência mecânica, densidade e muitas outras propriedades que são basicamente reflexos de suas composições e de como os constituintes se organizam.

Normalmente é utilizado à observação e o conjunto de várias propriedades para se identificar a espécie mineral. Muitas vezes a variação em algumas propriedades caracteriza a existência de variedades em uma mesma espécie mineral.

  1. IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE MINERAIS

Ao se fazer a observação dos minerais é aconselhavel fazer um desenho esquemático para acompanhar suas descrições, representando todas as particularidades do mineral a ser estudado.

Essas observações podem seguir vários esquemas como o mostrado a seguir para facilitar a identificação:

  1.  CRISTALIZAÇÃO

Dependendo das distâncias entre os átomos que compõem o mineral, nas três direções do espaço e dos ângulos que estas direções formam entre si, podemos classificar todos os minerais segundo sete sistemas cristalinos possíveis: triclínico, monoclínico, rômbico, hexagonal, trigonal, tetragonal e cúbico.

  1. COR

Existem minerais que sempre apresentam a mesma coloração, que podem até ser reconhecidos por esta propriedade, são chamados idiocromáticos, como o enxofre, a pirita, até mesmo o ouro. Mas existem outros que podem apresentar cores variadas, os chamados minerais alocromáticos, para estes a cor não é uma propriedade diagnóstica, como é o caso do quartzo que ocore em muitas cores.

O feldspato é uma familia especial de minerais que corresponde sozinha a 60% da composição da crosta terrestre. Feldspatos também variam de cor, desde bege, cinza ou laranja, até o verde ou branco, conforme pequenas variações na sua composição.

  1. COR DO RISCO (TRAÇO)

Outro jeito de reconhecer um mineral é pela cor do traço, o pó fino que ele deixa ao riscar a porcelana não brilhante (fosca), esta propriedade ajuda a distinguir alguns minerais de uma mesma cor ou de cores muito semelhantes. Por exemplo, a pirita tem traço preto, mas sua cor é amarelo dourado, muito parecida com a cor do ouro, cujo traço é amarela brilhante. Pela cor semelhante, a pirita costuma ser chamada popularmente de “ouro de tolo”.

  1. BRILHO

Ao se observar um mineral seu brilho é um aspecto que se destaca e também pode ajudar na identificação, esta propriedade está relacionada à quantidade de luz refletida e se apresenta em dois principais grupos:

  • Minerais com brilho metálico;
  • Minerais com brilho não metálico.

Existem muitas subdivisões para o brilho não metálico como; vítrio, subvitreo, sedoso, adamantino, terroso, gorduroso, entre outros. Exemplos de brilho não metálico vítreo são encontrados em minerais como quartzo, berilo e topázio muito apreciados nas relojoarias.

  1.  HÁBITO

        Muitas vezes os minerais são encontrados na natureza em forma ideais que refletem o sistema cristalino em que os cristais cresceram, formatos característicos podem ajudar no diagnóstico quando mostram o arranjo de superfície facetadas formando prismas, octaedros, entre outros. Ou quando possuem aspecto semelhante a objetos familiares, como em lâminas, agulhas e fibras.

Não é sempre que as formas ideais estão presentes nos minerais, eles podem ter sido quebrados ou até mesmo cristalizados em condições que não permitiram o desenvolvimento ideal de formas geométricas típicas.

  1.  DUREZA

Alguns minerais são mais duros que os outros, dureza na verdade é a capacidade de um material riscar ou ser riscado por outro. Por exemplo, o quartzo, mais duro, risca com facilidade uma calcita, que é mais macia. O diamente é o material mais duro conhecido, pois ele risca todos os outros minerais e materiais. Para se medir a dureza de um mineral, usa-se uma escala proposta pelo mineralogista alemão Friedrich Vilar Mohs. A Escala de Mohs como ficou conhecida, utiliza como paramêtros a dureza conhecida de minerais comuns, variando de um até dez.

 Pode se estimar a dureza dos minerais comparando com a dureza de materias comuns do dia-a-dia, como a unha, o vidro, o canivete e etc. A unha humana possui dureza aproximada de 2,5, riscando minerais com dureza mais baixa. O vidro e o aço em geral apresentam dureza de 5,5.

DUREZA

MINERAL

CARACTERÍSTICA

1

Talco

é riscado até pelas unhas

2

Gipsita

é riscado até pelas unhas

3

Calcita

é riscado por aço e vidro

4

Fluorita

é riscado por aço e vidro

5

Apatita

é riscado por aço e vidro

6

Ortoclásio

Risca o vidro

7

Quartzo

Risca o vidro

8

Topázio

Corta o vidro

9

Coríndon

Corta o vidro

10

Diamante

Corta o vidro

                Quadro 1 – Escala de Mohs. 

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