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O Resumo das Diatomáceas

Por:   •  2/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  124 Visualizações

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Resumo do artigo: DIATOMÁCEAS, O QUE SÃO?

As diatomáceas surgiram provavelmente no início do Triássico como resposta à disponibilização de diversos nichos ecológicos após a grande Extinção Permo-Triássica. Os primeiros fósseis de diatomáceas, que correspondem às primeiras formas silicificadas, surgem em depósitos do Jurássico e com grande diversificação ao longo do registo fóssil posterior.

Todas as diatomáceas pertencem à classe Bacillariophyta, embora alguns biólogos contestem sua classificação precisa. Como regra geral, elas são considerados protistas.

Elas são algas eucarióticas unicelulares ou seja, fabricam seus próprios alimentos da mesma forma que as plantas, são microscópicas, unicelulares ou coloniais que podem ser encontrados em ambientes em água doce, úmidos e aquáticos ou até mesmo na superfície da pele de uma baleia, em qualquer lugar onde haja água.

Diatomáceas têm fascinado as pessoas desde a invenção do microscópio. São denominadas geralmente como algas que vivem em ‘casinhas de vidro’. Os únicos organismos conhecidos na natureza dotados de paredes celulares transparentes compostas de sílica opalina. Na maioria dos casos a identificação de uma diatomácea é feita observando-se a face valvar por apresentar um maior número de feições morfológicas, no entanto em algumas espécies como Rhizosolenia e Chaetoceros, a observação da cintura oferece uma perspectiva mais proveitosa.

Elas são um grupo importante de algas e formam uma das formas mais comuns de fitoplâncton e se juntam à miríade de organismos que flutuam nas correntes nas camadas superiores do oceano e lagos. Suportam grandes variações de temperatura, assim como diferentes valores de pH. O movimento nas diatomáceas ocorre principalmente de forma passiva como resultado das correntes de água induzidas pelas diferenças de temperatura e densidade e pelas correntes de turbulência induzidas pelo vento. No entanto, os gâmetas masculinos de diatomáceas cêntricas (Centrales) apresentam flagelos, permitindo movimentos activos na busca de gâmetas femininos.

A principal característica morfológica das diatomáceas é a parede celular impregnada de sílica, envolvida por uma fina camada de matéria orgânica, conhecida como FRÚSTULA, sempre dividida em duas unidades chamadas TECAS, que se sobrepõem e se encaixam como as partes de uma placa de Petri. A teca maior (ou superior) é designada por epiteca (ou epivalva), a menor (ou inferior) é designada por hipoteca (ou hipovalva) . As valvas são localizadas nas extremidades da célula e se unem por várias unidades silíceas delicadas, as bandas do cíngulo. Cada valva é composta por superfície e manto. Uma variedade de estruturas e projeções ornamentam as frústulas, as quais são a base da taxonomia das diatomáceas.

A frústula pode possuir ornamentações diversas, entre as quais os poros, que estão arranjados em padrões diferentes entre as espécies, não contendo sílica nessas regiões. A frústula aparece delicadamente ornamentada com relevos que formam desenhos variados e perfeitamente simétricos, dando lugar a dois tipos de diatomáceas, as que apresentam simetria radial e a que apresentam de simetria lateral. De acordo com a simetria corporal, podem ser definidos dois grupos: as diatomáceas penadas (simetria bilateral ou Pennales) e as diatomáceas cêntricas (simetria radial ou Centrales).

As frústulas das diatomáceas, por terem densidade superior, sedimentam em meio aquático (marinho e outros) por gravidade quando o organismo morre e a célula é digerida, dando origem, quando em grandes quantidades, a rochas sedimentares como as diatomites e moronites. Vistas ao microscópio, as diatomáceas mostram uma grande variedade de formas com muitos padrões interessantes e bonitos. Suas formas e estruturas são geralmente bastante regulares e simétricas, e esses recursos são usados para identificá-los e classificá-los.

Dois grandes grupos de diatomáceas podem ser reconhecidos pela sua simetria: Diatomáceas cêntricas: possuem simetria radial, cuja proporção superfície/volume é maior que as penadas e, por isso, flutuam com maior facilidade, se tornando abundantes em ambientes marinhos e lagos.

E o outro grupo são Diatomáceas penadas: possuem simetria bilateral. Algumas diatomáceas apresentam uma fenda longitudinal sobre a frústula designadas como rafes, que secretam mucilagem e servem para aderir a substratos.

As diatomáceas são quase sempre autotróficas e possui em seu cloroplasto as clorofilas a e c o pigmento fucoxantina. Como nas algas douradas, o carboidrato de reserva das bacilariófitas é a crisolaminarina.

Diatomáceas penadas possuem dois cloroplastos, enquanto que as cêntricas apresentam vários. A maioria das espécies é autótrofa, com algumas obrigatórias; existem aquelas heterótrofas que fagocitam material orgânico dissolvido.

Além dos SITs, a morfologia das diatomáceas é controlada por diversas proteínas necessárias para a deposição de sílica: frustulinas, silafinas, silacidinas, pleuralinas e cingulinas, abrangendo moléculas que funcionam como suporte na formação da parede celular, como por exemplo, poliaminas de cadeia longa e também quitina.

O ciclo de vida delas:

Reprodução assexuada

Ocorre por divisão celular (divisão binária) com separação das frústulas para as células-filhas que reduzem o tamanho e reconstitui a outra valva. Após uma série de divisões celulares, as diatomáceas podem reduzir o tamanho em níveis críticos e, então, pode ocorrer intervenção da reprodução sexuada com a formação do zigoto e o tamanho do organismo se reestabelece. Em outros casos a reprodução sexuada é influenciada

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