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O Sistema ABO

Por:   •  6/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.364 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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[pic 1]

CURSO BACHARELADO EM BIOMEDICINA

JAKELINE SOUZA TORRES

SISTEMA ABO

GOVERNADOR MANGABEIRA – BA

2018

JAKELINE SOUZA TORRES

SISTEMA ABO

                                                            Atividade apresentada como avaliação

                                                              do semestre 2018.1 para a disciplina de

                                                                       Biologia Celular sob orientação do professor  

                          Paulo Henrique.

GOVERNADOR MANGABEIRA – BA

2018

SISTEMA ABO

    Todo indivíduo é formado por sangue, o qual circula por todo o corpo humano, permitindo transporte de gases, como o oxigênio; proteínas; hemácias e leucócitos. É pensando nisso que foram distinguidos quatros tipos de sangue, sejam eles A(α), B(β), AB(α e β) e O, sendo estes baseados no aglutinogênio (antígeno) presente na membrana plasmática das hemácias. Além disso, há uma distinção entre positivo e negativo, denominados pelo fator RH, também presente nestas membranas.

    Desta forma, através de exames laboratoriais, pode-se definir qual tipo de sangue está presente em cada indivíduo. Assim, é através da tipagem sanguínea que se torna possível esta análise, seja ela feita da seguinte forma:

    Em princípio, é feita a coletagem do sangue, de maneira responsável, em seguida, este sangue é posto em três tubos distintos, cada um contendo cerca de 1 ml de sangue, diferenciados com os tipos A, B, e D(onde definirá se o fator Rh será positivo ou negativo), pois neles serão colocados uma gota de soro de anti-B, anti-A e anti-D, respectivamente, após isto, será levado para centrifugação, depois de um minuto, observará qual tubo houve uma aglutinação no sangue, aquele que houver, será o tipo de sangue da suposta pessoa.

[pic 2]

  • Sangue do tipo A: Aglutinação no frasco A
  • Sangue tipo B: Aglutinação no frasco B
  • Sangue do tipo AB: Aglutinação no fraco A e B
  • Sangue do tipo O: Não houve aglutinação em nenhum dos dois frascos
  • Sangue positivo: Houve aglutinação no frasco que definia o Rh
  • Sangue do tipo negativo: não houve aglutinação no frasco em que definia o Rh

    Na genética, esta prática é explicada em uma análise das hemácias do sangue do indivíduo, onde será visto qual anglutinogênio está presente na sua membrana, ou seja, existindo o aglutinogênio α, o sangue será tipo A, se for β, será do tipo B, sendo α e β, tipo AB, e do tipo O, não haverá nenhum tipo de aglutinogênio.

[pic 3]

    Diante disto, há as aglutininas para cada um destes tipos, sejam elas, anti-B; anti-A; ausência; anti-A e anti-B, referentes ao sangue, A, B, AB e O, respectivamente. Estas permitem uma proteção ao corpo do indivíduo, pois, não aceitam sangue, ou até mesmo órgão que não seja compatível com seu corpo. Por exemplo, o sangue tipo A, possuindo a aglutinina anti-B, faz com que esse seja impossibilitado de receber transfusão de pessoas do tipo B. Portanto, é importante ficar atento a isto pois a transfusão feita de maneira errada, pode causar algum problema ou até levar a morte.

PODE RECEBER DE:

  • Tipo A: A e O
  • Tipo B: B e O
  • Tipo AB: A, B e AB e O (Receptor universal)
  • Tipo O: O

PODE DOAR A:

  • Tipo A: A e AB
  • Tipo B: B e AB
  • Tipo AB: AB
  • Tipo O: A, B AB e O (Doador universal)

    Além disto, há o fator Rh, denominado como sistema D, o qual determina se o sangue é do tipo positivo ou negativo. Este relaciona-se com sua presença ou não nas membranas da hemácia, ou seja, havendo o fator Rh, o sangue será considerado positivo, caso não, negativo. Em caso de transfusões, é válido dizer que o fator Rh negativo não possue a aglutinina anti-Rh, permitindo assim, que este Rh possa doar para o Rh positivo sem haver problemas, porém, o negativo não poderá receber do R+.

PODE RECEBER DE:

  • Rh positivo: Rh+ e Rh-
  • Rh negativo: Rh-

PODE DOAR A:

  • Rh positivo: Rh+
  • Rh negativo: Rh- e Rh+

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    Há um problema relacionado ao fator Rh diante da gravidez da mulher, a incompatibilidade materno-fetal. Isto é presente em mães que são Rh- e geram o seu primeiro filho como Rh+, devido ao pai que provém deste mesmo fator, fazendo com que o organismo materno crie, involuntariamente, um fator de proteção a ela, uma aglutinina anti-Rh, pois o fator positivo de seu filho, poderia trazer danos ao organismo materno. Porém, este, não será afetado na sua vida, tanto fetal quanto pós fetal. O problema nasce nas próximas gestações, pois, a mãe, já possuindo aglutinina anti-Rh, caso gere, novamente, um filho também fator positivo, acabará por causar uma incompatibilidade neste feto, pois a aglutinina anti-Rh ao se misturar as hemácias do feto, Rh+, causará uma aglutinação no sangue da criança, provocando a destruição de suas hemácias, gerando uma doença denominada eritroblastose fetal

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