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Origem da Vida

Por:   •  7/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  258 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS

LUANA ARAÚJO DE SOUSA

LUDMILA SILVA SOUSA

RENATA MARIA AMORIM ALVES DE LIMA

TRABALHO DE BIOLOGIA

SÃO LUÍS

2013

INTRODUÇÃO

Homologia e analogia são conceitos bastante promíscuos dentro do universo da biologia. São conceitos levianamente estabelecidos para que todos possam ter acesso as ideias básicas da biologia.

A “homologia” designa semelhança de origem entre dois órgãos pertencentes a dois seres vivos de espécies diferentes, enquanto a “analogia” refere-se à semelhança de função executada por órgãos pertencentes a seres vivos de espécies diferentes. Dois órgãos homólogos poderão ser análogos caso executem a mesma função.

Com a teoria da evolução é possível explicar como os seres vivos se transformam ao longo do tempo, se adaptam ao ambiente em que vivem e originam novas espécies, é comum o emprego do substantivo analogia em um sentido biológico.

O glossário presente em “A origem das espécies” (DARWIN, 2004) apresenta o significado do termo nesse âmbito:

 Analogia – Semelhança de estrutura que depende da similitude     de funções como nas asas dos insetos e das aves. Estas estruturas são ditas análogas

(DARWIN: 2004, p.511)

Todavia esse sentido se restringe a uma categoria de analogia estrutural, porem podem ser encontradas outros tipos, como analogia funcional que é a comparação entre outras espécies e analogia antrópica quando os termos definem o fenômeno, ou seja, é considerado sinônimo.

homologia no conceito do sentido histórico, foi definida por Darwin em "A origem das espécies” como "o reconhecimento de um plano fundamental nos animais e nas plantas, atribuído à descendência com modificação". A herança de sucessivas pequenas modificações provenientes de um ancestral comum foi uma reação ao ponto de vista extremo da imutabilidade das espécies aceita naquela época.

ANALOGIA

Semelhança morfológica entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente adaptação de uma mesma função. São consideradas resultado da evolução convergente.

Tendo como exemplo as asas dos insetos e das aves, que são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, porem ambas estão adaptado à execução de uma mesma função: o voo. São, portanto, estruturas análogas, contudo estas estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco, fornecem indícios da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.

Para criar sua teoria, Darwin utilizou o raciocínio analógico, através de suas observações, comparando características dos exemplares da fauna observados, ou por meio de suas experimentações.

Darwin também demonstrou perceber o perigo do uso de analogias, o que pode, possivelmente, tê-lo levado a aplicar criteriosamente esse recurso.

Creio que todos os animais se originaram de quatro a cinco formas primitivas, no máximo, e todas as plantas, de um número igual ou menor.

A analogia me levaria a um passo além, isto é, na crença de que todos os animais e plantas derivam de algum protótipo único. Mas a analogia pode ser um guia enganador (DARWIN, 2004, p.504).

Além de utilizar o significado biológico de analogia em “A origem das espécies”, Darwin emprega o termo também com outro sentido: o de comparação. A grande analogia, provada por Kölreuter e outros naturalistas, entre a variabilidade resultante do cruzamento de espécies distintas e a que se pode observar nas plantas e nos animais em ambientes novos e artificiais (DARWIN, 2004, p. 25). Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático.

HOMOLOGIA

O conceito de Homologia, no sentido histórico, foi definido por Darwin em "A Origem das Espécies" como "o reconhecimento de um plano fundamental nos animais e nas plantas, atribuído à descendência com modificação". A herança de sucessivas pequenas modificações provenientes de um ancestral comum foi uma reação ao ponto de vista extremo da imutabilidade das espécies aceita naquela época.

Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homológicas podem exercer ou não a mesma função.
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homológicas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional.
Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão ainda associadas á mesma função.
                    A homologia entre estruturas de dois organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptativa.

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