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Os Protozoários Intestinais Parasitologia Humana

Por:   •  7/6/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  161 Visualizações

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Protozoários Intestinais

Entamoeba histolytica

Giardia Duodenalis

Cryptosporidium sp.

Forma infectante /

Forma proliferativa 

F. I.= cistos no homem

F. P.=  trofozoito

F. I.= (cistos +resistentes)

F. P. = trofozoito – divisão binária

F. I.= oocistos

Características

  • Parasita monóxeno – ciclo direto
  • Alimentação das amebas= fagocitose, pinocitose e transporte de membranas
  • Localização = intes. Grosso, colo, reto e ânus (proliferação dos trofozoitos)
  • Reprodução= divisão binária (trofozoito e divisão múltipla (cistos)
  • Causam ação tóxica e traumática na reg. Do colo princ.
  • Parasito monóxeno – ciclo direto
  • Localização = intets. Delgado
  • Parasita monóxeno – ciclo direto

- oocistos apresentam parede espessa

- capac. De formar biofilme

- alta resistência dos oocistos no ambiente

Epidemiologia

  • Cosmopolita
  • Países tropicais e subtropicais
  • 500 milhões de casos anuais, 10% E. H.
  • Prevalência na Reg. Amazónica
  • 40 a 100.000 óbitos anuais
  • Fat. Culturais: relac. Alimentação (dieta vegetariana)
  • Fat. Sociais: Paíse des. – migrantes e viajantes a áreas endêmicas

Países Sub. – deficiência nas condições higiênico sanitárias – necessidade se segurança hídrica e alimentar

  • Cosmopolita
  • OMS- Zoonose
  • Alta incidência
  • Doença negligenciada – OMS
  • 500 mil casos anuais
  • Pop. Infantil (20 a 60%) – retardo des. Físico e cognitivo
  • Surtos EUA – piscinas recreativas  
  • Brasil e países sub. – abastecimento de água e alimentos contaminados

  • Saneamento básico e segurança alimentar
  • Cosmopolita
  • OMS- Zoonose
  • Alta incidência – 4 milhões doenças diarreicas agudas
  • 4% de óbitos
  • Alto índice de morbidade e mortalidade
  • Pop. Infantil (0-5 anos) – retardo no desen. Físico e cognitivo
  • Surtos EUA – piscinas recreativas e conato com animais = notificação compulsória lá
  • Surtos Brasil: água e alimentos contaminados

Transmissão e Ciclo Biológico

Rota de transmissão: fecal-oral pela ingestão de cistos – água, alimentos e objetos contaminados

Período de incubação: 1 a semanas...anos

Vetores: mosca – ato de pousar e carrear cistos

Ciclo Biológico:

O indivíduo ingere os cistos e se infecta, na porção duodenal do intes. Delgado ocorre o processo de desencistamento devido a partic. De enzimas digestivas + bile. Nesse momento irá acontecer o desencistamento e liberação do metacisto. 

O metacisto é uma forma multinucleada da E. histolytica e irá dar origem a 8 trofozoítos metacísticos. Os trofozoítos irão se mover até o intestino grosso (até o colo por pseudópodes), e se aderirem a mucosa do intestino. 

Os trofozoítos irão se multiplicar por divisão binária. Alguns desses trofozoítos conseguem se desprender do intestino e geram os pré cistos. 

Com o tempo esses pré cistos conseguem produzir uma membrana e se transformam em um cisto mononucleado que sofrerá algumas divisões antes de ser liberado nas fezes.

Rota de transmissão: fecal-oral pela ingestão de cistos – água, Contato com fezes de cães e gatos contaminados.

alimentos e objetos contaminados

Período de incubação: 1 a 2 semanas

Ciclo Biológico:

O indivíduo ingere os cistos que resistem até chegar na porção duodenal do intes. Delgado onde sofre a ação das enzimas digestivas e bile que degradam a membrana deles num processo chamado desencistamento. Na divisão nuclear dando origem aos trofozoitos que causam processo patogênico ao se fixar nas microvilosidades intestinais. Depois precisam voltar a forma de cistos para prosseguir no ciclo e infectar. Dificilmente acessam a corrente sanguínea.

  • 1. Oocistos esporulados são excretados pelo hospedeiro infectado nas fezes e possivelmente em outras vias (p. ex., secreções respiratórias). Os oocistos são infectantes quando excretados; assim, a transmissão fecal-oral direta e imediata é possível.
  • 2–3 (a–k). Os oocistos são ingeridos (ou possivelmente inalados) e liberados. Esporozoítos são liberados e parasitam as células epiteliais do trato gastrintestinal ou de outros tecidos (p. ex., trato respiratório). Nessas células, os parasitas se transformam em trofozoítos e se multiplicam de forma assexuada, e a seguir sexuada, produzindo microgamontes (machos) e macrogamontes (fêmeas), que se acasalam e produzem oocistos. Os oocistos esporulam no hospedeiro infectado. Dois tipos de oocistos são produzidos: oocistos de parede espessa, que são comumente excretados pelo hospedeiro, e oocistos de parede fina, que estão envolvidos principalmente na autoinfecção.

Patogênese

Os trofozoitos ao lesar a mucosa aderida no intest. Grosso o individuo causam a Amebíase intestinal por meio de uma inflamação.

No entanto ao lesar essa membrana intestinal esses trofozoitos podem alcançar a circulação e chegar ao fígado e outros órgãos na chamada Amebíase extra-intestinal formando além de processos inflamatórios, nódulos os chamados amebomas nesse caso epáticos.

Giardíase: Fisiopatogênese

  • Inflamação e apoptose dos interstícios
  • Encurtamento das microv.
  • Hipersecreção e alteração do PH
  • Disbiose
  • Red. Da ativ. De enzimas digestivas
  • Má absorção de nutrientes e vitaminas lipossolúveis

  • Encurtamento das microv.
  • Hipersecreção e alteração do PH
  • Disbiose
  • Red. Da ativ. De enzimas digestivas
  • Má absorção de nutrientes e vitaminas lipossolúveis

Grupos de risco

Imunossuprimidos

Alcoólatras

HIV e neoplasias portadores

Viajantes

Imunossuprimidos

Alcoólatras

HIV e neoplasias portadores

Viajantes

Contato com animais

Imunossuprimidos

Alcoólatras

HIV e neoplasias portadores

Viajantes

Contato com animais

Crianças

Idosos

Transplantados

Diabéticos

Desnutridos – bovinos e caprinos

Aspectos clínicos

Amebíase instestinal:

  • dor e cólica abdominal;
  • abdômen sensível ao toque;
  • forte diarreia;
  • presença de sangue e/ou muco nas fezes;
  • perda de peso;
  • febre.

Amebiase Extra-Intestinal:

Os sintomas mais comuns do abscesso hepático pela ameba são febre e dor na região do fígado (quadrante superior direito do abdômen) 

Pode ser

Assintomáticos

Oligossintomático – Enteropatia (doença do intestino caracterizada pela má absorção de água e nutrientes)

Sintomático:

Infecções agudas – diarreia fétida, cólica, perda de peso, red. Do apetite, náuseas, flatulência, vômitos e dor epigástrica 

Infecção Crônica:

Diarreias persistentes ou esporádicas, esteatorreia, disbiose, enteropatia, má absorção intes., perda de peso, déficit de cresc./cognitivo, síndrome do intestino irritável, fadiga crônica.

Criptosporidiose

-

Diarreia

Dor abdominal

Náuseas

Vômitos

Febre

Desnutrição

Déficit cognitivo

Perda de peso

Comprom. Cognitivo/ desenv.

-

Desidratação

Dor abdominal

Vômitos, febre

Severa perda de peso

Envolvimento respiratório

Pancreatite

Colangite

Diagnóstico

  • Coproparasitológico – met. De Faust e Cols.

Fezes diarreicas: trofozoitos

Fezes formadas: cistos

  • ELISA
  • Imunoflorescencia indireta
  • Histopatologico – sangue oculto
  • Molecular
  • PCR
  • Imagem – endoscopia, radiografias e tomografias
  • Diagnóstico diferencial

  • Coproparasitológico – met. De Faust e Cols.

Fezes diarreicas: trofozoitos

Fezes formadas: cistos

Pelo menos 3 amostras pois, coleta seriada = na eliminação dos cistos ocorre períodos de interrupção de sete a 10 diz

  • Enteroteste
  • Teste rápido

Laboratorial: achados de oocistos em fezes, bile, aspirando duodeno ou pulmonar – método centrifugo para flutuação

- Microscopia de fluorescência e contraste

Tratamento

Forma intestinal:

- Dicloroacetamidas

1. Teclosan

2. Etofamida

Forma invasiva e extraintestinal

- Nitroimidazólicos

1. Tinidazol

2. Metronidazol

Fármacos - Nitroimidazólicos

  1. Metronidazol

  1. Tinidazol, secnidazol, ornidazol e nimorazol

Imunocompetente:

  1. Paromomicina
  2. Azitromicina
  3. Nitazoxanida (Anita)

Imunossuprimidos:

  1. Nitazoxanida
  2. Espiramicina
  3. Antirretrovirais TRAV – red. De sintomas e prevalência da infecção

- Hidratação oral e paraenteral

Cuidados de Enfermagem e medidas profiláticas

Incentivar e promover para a família e comunidade

- Higiene pessoal (mãos)

- Higiene dos alimentos

- Saneamento ambiental/ Educação sanitária

- Reg. Sem tratamento de água: filtração e fervura da água

- Tratar o doente

- Educação em saúde

Incentivar e promover para a família e comunidade

- Higiene pessoal (mãos)

- Higiene dos alimentos

- Saneamento ambiental/ Educação sanitária

- Reg. Sem tratamento de água: filtração e fervura da água

- Tratar o doente

- Educação em saúde

- controle de zoonose, cuidado com os animais

- explicar como fazer a coleta de fezes

- como utilizar o medicamento

- Alimentação, ex. hidratação

Incentivar e promover para a família e comunidade

- Higiene pessoal (mãos)

- Higiene dos alimentos

- Saneamento ambiental/ Educação sanitária

- Reg. Sem tratamento de água: filtração e fervura da água

- Tratar o doente

- Educação em saúde

- controle de zoonose, cuidado com os animais

- explicar como fazer a coleta de fezes

- como utilizar o medicamento

- Alimentação, ex. hidratação

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