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Pediatria Neonatal

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Por:   •  5/9/2014  •  903 Palavras (4 Páginas)  •  618 Visualizações

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Conforme o Guia orientador de boa prática de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica (OE, 2010), a interação integral com a família, favorece o desenvolvimento global da criança, contribuindo com as suas necessidades.

Quando a criança é hospitalizada, a família é hospitalizada também, os enfermeiros tem que ter competência para avaliar a família nas suas necessidades, considerando as mudanças na saúde e dinâmica familiar.

Quando se pensa nos cuidados à criança, a família surge sempre como uma referência, sendo que a criança necessita de alguém que fale por elas.

Enfermeiros, pais e crianças passam a conviver no mesmo espaço, a partilhar experiências, valores, saberes e poderes. Cuidar em parceria surge como promotor da otimização da saúde.

Os cuidados pediátricos surgiu já fortalecido com Casey eMobbs (1988), ao defenderem que a criança, pais e enfermeiros em parceria, devem assumir parte ativa no processo de enfermagem, na procura de objetivos comuns.

A importância da negociação da parceria de cuidados e o respeito pela tomada de decisão dos pais, e o elemento chave da interação efetiva entre pais e enfermeiros.

No final dos anos 80, o termo parceria começa a merecer atenção por parte dos enfermeiros de pediatria. A parceria com a família continua a ser uma estratégia de intervenção.

Aos enfermeiros de pediatria é exigido um papel de cuidadores e de educadores, já que a hospitalização de uma criança oferece oportunidade para desenvolver medidas de promoção da saúde, indispensável a um pleno crescimento e o desenvolvimento infantil.

É uma competência do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde da criança e do jovem trabalhar em parceria com a criança e a família/pessoa significativa, em qualquer contexto em que ela se encontre.

Nos últimos 15 anos, uma alteração na postura dos enfermeiros para com as famílias, sendo o relacionamento tendencialmente mais colaborador, consultivo e não hierárquico.

Um estudo realizado com 18 mães que acompanham os filhos 24 horas no hospital coloca em evidência que as mesmas consideram a sua função de protetores. Os pais querem estar envolvidos nos cuidados aos seus filhos, mas querem também decidir sobre a extensão desse envolvimento. Quando a relação se traduz uma manifestação de poder em que um parceiro procura dominar o outro a parceria torna-se impraticável.

A família é uma unidade em constante transformação, principalmente quando uma criança fica hospitalizada, ela se vê obrigada a mudar toda a sua rotina, tendo que ter uma nova adaptação familiar. Cabe ao enfermeiro avaliar o funcionamento de todo o sistema familiar e a saúde individual de todos os membros, de forma a poder intervir no sentido de ajudar a manter o nível mais elevado de bem estar da família.

Mas o processo de desenvolvimento de parceria ainda é complexo. É necessário que o enfermeiro saiba o seu significado e esteja habilitado para conhecer e controlar os fatores que a condicionam. A parceria não pode ficar restrita só aos hábitos da criança e sim que conheçamos a família que cuida, como cuida, quais são as suas possibilidades, os seus limites de atuação e que forças ela é capaz de mobilizar para resolver problemas de saúde.

Este tema trata-se de um estudo de abordagem qualitativa. A finalidade do estudo não se prende com uma avaliação da prática de parceria, mas antes com um descrever e comparar o pensamento dos enfermeiros acerca da mesma e o desenvolvimento das suas ações. Identificar no contexto o que produzem os enfermeiros em relação à parceria.

Foi

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