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Plano de Gestão Ambiental Hidrelétrica Rio Iguaçu

Por:   •  6/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.794 Palavras (8 Páginas)  •  181 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Escola de ciências da vida

CURSO DE psicologia

AMANDA BEDIM MACHADO

Bruna Palhano silva

EDUARDA LAIS BASSANI CRUZ

gabriela formagio bortolon

GABRIELLE AMEND FORMIGHIERI

giovana toledo costa

JULIA SCHMALZ

maria antônia rossato esteves

maria eduarda furquim cortes

thales dantas rodrigues dos santos

HIDRELÉTRICA HIPOTÉTICA NO RIO IGUAÇU - PR

Curitiba

2021

INTRODUÇÃO

        De acordo com Baumgartner et al. (2012), o Rio Iguaçu, com extensão territorial de 1060 km, compreende cerca de 101 municípios entre Paraná e Santa Catarina. Possui, entre os rios do Paraná, a maior bacia hidrográfica, abrangendo uma área de, aproximadamente, 72.000 km². Ainda, de acordo com Cordova (2018), a bacia do rio Iguaçu possui clima subtropical úmido, do tipo mesotérmico com grande amplitude térmica, sem estação de seca. O alto desnível da bacia do rio Iguaçu é um enorme atrativo para o desenvolvimento hidrelétrico. Por conta disso, existem cinco amplos reservatórios e diversos outros pequenos, onde todos modificam os atributos físicos, químicos e biológicos do rio. Com as suas características geomorfológicas e morfodinâmicas, o cenário da bacia hidrográfica do rio Iguaçu é visto com grande importância ecológica. A  localização da bacia se estabelece em uma região de relevo acidentado, onde são formados inúmeras cachoeiras e rios, proporcionando a distribuição geográfica de várias espécies, principalmente as de peixes. Desta forma, a ictiofauna - conjunto de peixes de uma região ou ambiente - do rio é diferenciada e caracteriza-se pela ausência de algumas famílias de peixes existentes na bacia do rio Paraná, graças ao importante grau de endemismo (cerca de 75%). Sendo assim, estudos revelam e existência de 47 a 60 espécies de peixes por toda a extensão da bacia do rio Iguaçu, sendo esta considerada pelo CNPq como uma das cinco eco regiões aquáticas mais relevantes para se investir em pesquisa (Baumgartner, 2010). Contudo, por mais vasta que seja a ictiofauna, o rio ainda carece de classificação acerca de seus seres vivos, conforme pontua Baumgartner:

        Apesar de sua grande importância ecológica, a ictiofauna da bacia vem sendo pouco estudada, apresentando problemas de ordem taxonômica e, mais que isso, a obtenção de novos dados acerca dessa fauna encontra-se ameaçada pela intensa ocupação antrópica (Universidade Estadual de Maringá, 2002) e consequente mudança da paisagem local para o desenvolvimento regional. A busca de informações acerca dessa fauna passou a ser primordial, o que tem proporcionado um aumento no número de espécies encontradas na bacia (BAUMGARTNER, 2012).

As usinas hidrelétricas possuem destaque na geração de energia elétrica no Brasil. Suas construções envolvem vários fatores ambientais, culturais, sociais e econômicos. Por isso, é muito importante realizar procedimentos ambientais que ajudem na diminuição dos impactos sociais e ambientais de uma determinada região (CAUS & MICHELS, 2014).

Tendo isso em vista, a construção de uma hidrelétrica pode gerar diversos impactos ambientais e humanos, como mudanças climáticas, na fauna e na flora, além de poder impactar, também, a vida dos moradores de populações ribeirinhas. Sendo assim, o presente trabalho propõe-se a mitigar os impactos gerados pela implantação de uma hidrelétrica hipotética na bacia do Rio Iguaçu (PR).

JUSTIFICATIVA

A construção de uma hidrelétrica pode causar diversos impactos ambientais, tanto na fauna, quanto na flora do local. Com este estudo, pretende-se investigar os impactos ambientais da hidrelétrica a ser construída no Rio Iguaçu, para que não haja maiores prejuízos ao ecossistema. Algumas das possíveis consequências desta construção são a diminuição da qualidade da água, o assoreamento e deterioração da fauna local, uma vez que o ambiente será inundado. Estes acontecimentos potencialmente acarretam um grave desequilíbrio do ecossistema. Para que sejam evitados problemas ambientais futuramente, deve ser realizado o estudo de impacto ambiental, como pretende-se executar nesta pesquisa.

OBJETIVOS

        Por meio desta proposta, possui-se os objetivos de monitorar a qualidade da água do rio Iguaçu, controlar os impactos nas áreas afetadas diretamente (área da instalação) e indiretamente (entornos), bem como supervisionar a fauna terrestre do local. Além disso, tem-se o propósito de realizar a instalação de um vertedouro. Para melhor gestão da hidrelétrica, objetiva-se, também, a criação de um conselho que envolva os moradores da região, os operadores desse sistema e o Governo, visando tomar a decisão de qual quantidade de água deve ser disponibilizada através da vazão do vertedouro. Com todas essas medidas, pretende-se diminuir os demais impactos ambientais gerais causados pela instalação da hidrelétrica.

RESULTADOS

        De acordo com os estudos realizados, os resultados esperados caracterizam-se pela amenização parcial e/ou reversão total do passível quadro de apresentação dos impactos ambientais causados pela construção da hidrelétrica.

Giongo et al. (2015) comenta acerca das possíveis dificuldades que podem ser encontradas quando se projeta, funcionalmente, a construção de uma usina hidrelétrica. Aspectos como o descontentamento coletivo de populações ribeirinhas, o desgaste físico e psicológico causados pela migração social do campo para a cidade e, até mesmo, a perda de um local de produção e trabalho em potencial podem influenciar diretamente na aceitação individual e coletiva do projeto.

Observa-se, em termos circunstanciais que, apesar dos possíveis impactos diretos ao homem envolvido no projeto, possuir um melhor controle, quantidade e qualidade de água e energia tratáveis na região pode beneficiar não só a fauna e flora do local, como toda a população abrangida pelo rio em si, haja vista sua exorbitante extensão morfológica, hidrológica e territorial.

DISCUSSÃO

        A partir das informações obtidas através de uma revisão bibliográfica, foi possível realizar uma comparação de dados e analisar os efeitos e impactos potenciais de um plano de intervenção. O artigo "Reservatório de Segredo e Área de Entorno: Aspectos Legais e  Modificações no uso do Solo" de Elaine Aparecida Merenda (2004), apresenta informações referentes ao Estudo de Impactos Ambientais e ao Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) realizado no reservatório de Segredo, localizado no Rio Iguaçu. Além disso, essa pesquisa apresenta uma série de propostas de planos ambientais e programas de monitoramento dos danos, que possibilitam averiguar uma possível redução dos impactos ambientais na instalação do empreendimento para que seja preservado o ambiente no entorno da UHE.

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