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Plantas da terra

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Por:   •  30/7/2014  •  Artigo  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  503 Visualizações

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As plantas terrestres oram evoluídas de um ambiente aquático, tal acontecimento modificou alguns aspectos do nosso planeta.

As algas verdes pluricelulares são uma provável ancestral de todas as formas terrestres, porém as estruturas corpóreas deveriam ser um talo relativamente indiferenciado. No ambiente aquático, o corpo das plantas e relativamente uniforme na maioria dos grupos.

Alguns recursos são bastante abundantes em ambiente terrestre como a luz e o CO2, sendo recompensas evolutivas para os grupos que sobrevivem fora da água.

Alguns problemas surgiram na transição do ambiente aquático para o ambiente terrestre sendo um dos problemas a falta da agua circundante, tal problema foi inicialmente resolvido com a impermeabilização parcial dos talos emersos sendo feita uma camada de substâncias gordurosas, porém surgiram outros novos outros problemas, como a restrição das trocas gasosas, com isso houve o desenvolvimento dos estômatos, que são capazes de controlar a abertura ou o fechamento de um poro. Outro problema foi a sustentação da estrutura corpórea sendo a parede de celulose nas células vegetais uma ajuda, porém não suficiente tendo as plantas que desenvolverem tecidos específicos.

As primeiras plantas terrestres eram formadas por talos dicotomicamente ramificados. O fóssil Cooksona é considerado a primeira planta terrestre, as porções subterrâneas desenvolviam uma menor impermeabilização, absorviam água e sais minerais da lama e as porções emersas eram mais impermeabilizadas fazendo a maior parte da fotossíntese.

As plantas tornaram-se composta por dois compartimentos integrados, por um lado o sistema axial aéreo portando ramos em direção ao ar e a luz, e por outro lado um outro eixo que crescia de forma subterrânea.

Os ramos axiais e os ramos absortivos fixadores cresciam em direções opostas. A parte absortiva dependia da fotossíntese nos ramos aéreos, enquanto a parte axial dependia da água e dos sais absorvidos pelos ramos subterrâneos. A grande questão era como integrar os dois sistemas sendo resolvido como desenvolvimento de tecidos capazes de realizar esse transporte com mais eficiência. Surgindo o xilema e o floema , capazes de integrar o transporte de água e solutos.

O crescimento sobre-crescimento é quando há um ramo principal e deste ramo surgem os ramos laterais, sendo estes mais modestos. Cada ramo tem sua função, o principal eleva a planta em direção à luz e os laterais posicionam de forma planar, buscando capturar mais luminosidade, sendo está etapa nomeada de planificação. Outra forma de obter mais luminosidade é achatando o ramo dorsiventralmente, ajudando também na eficiência da fotossíntese.

Nas plantas terrestres as folhas e flores originaram-se de estruturas caulinares, as raízes ou foram do teloma ou de estruturas caulinares primitivas. Sendo todos os órgão das plantas terrestres homólogos sequenciais, compartilhando os mesmos sistemas principais de tecidos.

O sistema axial está ligado á todos os outros sistemas e órgãos das plantas terrestres. Com a evolução das raízes e folhas o caule assumiu uma posição central. Na maioria das plantas vasculares há no caule a presença de nós e entrenós. Os nós são de onde saem às folhas e gemas axilares. Os entrenós são regiões caulinares afilas entre dois nós.

Uma gema apical permite um crescimento em comprimento. Sendo as atividade das gemas apicais o que define a arquitetura de uma planta.

As plantas vasculares atingiram diversos habitats, gerando uma grande variedade de formas de crescimento e adaptação. Como exemplo, no ambiente terrestre os caules desenvolveram uma série de tecidos capazes de suportar o peso do próprio sistema axial.

A haste pode ser considerada uma estrutura caulinar básica, é delicado ereto e usualmente verde ou esverdeado.

As plantas desenvolveram o crescimento lenhoso, alterando seu aspecto geral, pois havia a necessidade do desenvolvimento em altura. Algumas plantas crescem de forma monopodial até atingirem uma certa altura e só depois se ramificam, isso ocorre por conta da necessidade de elevar o aparato fotossintético. Quando este caule torna-se lenhoso, recebe o nome de tronco ou fuste.

Outras plantas não sustentam de forma ereta todo o peso das partes aéreas, desenvolvendo outras estratégias de crescimento. O rizoma é um tipo de caule que cresce paralelo ao substrato. Muitas vezes, não é o caule principal que cresce paralelo ao chão, mas um caule lateral. O estolho é uma variação neste tipo de crescimento, mas os entrénos da parte subterrânea são proporcionalmente bem mais longos. O sarmento é o tipo de caule que cresce rastejando na superfície do solo, mas que está enraizado a ele e somente um ponto na base do caule. O caule volúvel enrola-se ao longo de um suporte vertical enquanto lança suas folhas. As lianas crescem apoiando-se em árvores ou substratos verticais rochosos, usando para isso uma série de artifícios. Rizóforo é um eixo caulinar, que cresce paralelo ao substrato ou mesmo de forma geotrópica positiva.

Ainda que os caules sejam normalmente lembrados como estruturas aéreas, muitas vezes os caules crescem de forma subterrânea. Teremos uma estrutura chamada cormo se os entrenós forem mantidos visíveis no caule. Se a definição entre os nós e entrenós desapareceu pela ação da periderme ou a parte intrumescida corresponde somente a um entrenó, temos então uma túbera. Uma abreviação extrema do caule, que adquire um aspecto discoide com catafilos cobrindo a gema apical. Tais caules são chamados bulbos.

Além de toda essa diversificação, caules regulares de plantas habitando locais secos podem reassumir seu pape fotossintético com a redução parcial ou até total da área folicular, denominados cladódios. Quando chegam a se tornar achatadas, o termo mais adequado é filocládio.

Em alguns grupos, o caule se tornou bastante reduzido, gerando plantas denominadas acaulares, também conhecidas como rosetas.

As plantas terrestres evoluíram ramos por conta de áreas secas, esses ramos faziam parte do sistema axial e cresciam em direção ao fundo da terra em busca de água, por fim esses ramos deram origem as raízes.

As raízes não tem por função apenas absorver água, mas fixar a planta em seu substrato, reservar nutrientes ou mesmo fotossíntese.

A raiz é composta por coifa , zona de alongamento, zona pilífera, pelos absorventes. E nas plantas as raízes são divididas em fasciculada ou pivotante.

O sistema fotossintético procura maximizar o processo de captação de luz. As folhas fazem

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