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RELATÓRIO DE AULA PRATICA - MICROBIOLOGIA

Por:   •  27/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.260 Palavras (10 Páginas)  •  5.602 Visualizações

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Observação do crescimento de colônias filamentosas e cremosas em meios de cultura ágar simples e Sabouraud. (Ubiquidade Microbiana)

Aplicação de técnicas de Ridell e Zimograma para a identificação de colônias fúngicas filamentosas. (Morfologia e Identificação de fungos)

Observação de características macroscópicas e microscópicas de uma colônia fúngica para a sua identificação.

                                                   


  1. INTRODUÇÃO

UBIQUIDADE DE FUNGOS

A ubiquidade dos microrganismos é uma característica inegável, eles podem ser encontrados em quase todos os ambientes, tanto na superfície, como no mar e subsolo, na superfície interna de um organismo animal, na superfície externa de vegetais e animais, além da atmosfera. A sobrevivência destes, em um local, é determinada, muitas vezes, pelo sucesso na competição por espaço e nutrientes. Esse sucesso em ocupar os mais variados ambientes se deve aos seguintes fatores: tamanho reduzido, que permite grande capacidade de dispersão, variabilidade e flexibilidade metabólica, os quais lhe garantem sobreviver em ambientes mais inóspitos; a capacidade de transmissão horizontal de genes, permitindo recombinarem e coletarem caracteres positivos, para que possibilite ficarem em ambientes desfavoráveis. Os microrganismos, também são encontrados em ambientes de altas temperaturas, com pouco ou sem oxigênio, extremamente ácidos ou básicos, com alta pressão atmosférica, com variada disponibilidade de água.Quando cultivados em laboratório, formam populações com milhares ou milhões de células. O que é visto a “olho nu” chamada de colônia.

Contudo, a realização da prática de ubiquidade, teve como objetivo, confirmar a “onipresença” dos microrganismos, ou seja, a ubiquidade microbiana, deixando placas de Petri com meios propícios para o crescimento dos mesmos, em local aleatório. Outro objetivo foi conhecer alguns dos ambientes onde os microrganismos são encontrados, através de técnicas de coleta, para comparação da presença de microrganismos em suspensão no ar, conhecendo as formas em que se apresentam quando crescem em meios artificiais e sabendo interpretar a presença de maior ou menor número de microrganismos em um determinado meio.

 MORFOLOGIA DE FUNGOS

A análise de algumas características macroscópicas das colônias de microrganismos é fundamental para contribuir na identificação das espécies. As colônias de fungos, por exemplo, podem ter aspecto cremoso, ou filamentoso conforme as estruturas morfológicas das espécies em agregação. Os fungos podem ser categorizados em leveduras, ou seja, indivíduos unicelulares, em os fungos filamentosos (bolores) possuindo hifas e estruturando micélios, e os fungos dimórficos. Características reprodutivas também são fundamentais para a identificação das espécies.

A prática teve como finalidade propriciar a observação de características morfológicas das colônias fúngicas e bacterianas, a fim de contribuir para uma posterior identificação das espécies. Dessa forma, técnicas como de Ridell e Zimograma foram aplicadas. Os detalhamentos destes métodos, bem como os resultados alcançados, estão explicitados ao longo deste relatório.


IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS

A especificação de fungos, principalmente colônias filamentosas, finalidade deste relatório, é um procedimento que abrange tanto a análise de aspectos macroscópicos quanto microscópicos.

No que se refere aos aspectos macroscópicos, são constatados os seguintes itens: textura, sendo possíveis as nomeações: algodonosa, velutina, pulverulentas e penugentas; relevo: cerebriformes e rugosa, apiculadas e crateriformes; pigmentação: anverso e reverso, difusível ou não difusível e tamanho, sendo variável conforme a quantidade e qualidade da colônia existente.

Com relação à observação dos aspectos microscópicos, são examinadas as características estruturais das colônias, como a conformação das hifas, ou seja, se estas são septadas ou asseptadas, bem como a visualização de estruturas reprodutivas e o desenvolvimento de esporos. Assim, observou-se em lâmina o material.

  1. MATERIAL E MÉTODOS

PRÁTICA 01: UBIQUIDADE

Local: Bloco A2 do ICB.

Data: 05 de março de 2015 (montagem) e 12 de março de 2015 (resultado).

DESCRIÇÃO:

A partir do entendimento inicial de que os microrganismos habitam diversos ambientes em nosso planeta, a prática sobre ubiquidade vem ressaltar esta perspectiva.  Para a realização desta, foram preparados dois meios específicos de cultura, com: 2 (duas) placas de Petri contendo ágar simples com peptona: 1,0 g, NaCl: 0,5 g e extrato de carne: 0,3g, ágar :1,0 g , água destilada: 100ml e pH: 7.2 – 7.4; e outras 2 (duas) com ágar Sabouraud, composto por peptona: 1,0 g, extrato de levedura: 0,5 g, glicose: 2,0, ágar:1,5 g , água destilada: 100ml e pH: 6.5. Ressaltando que os meios de cultura já estavam inseridos nas placas de Petri.

Primeiramente, foram identificadas as placas, ainda tampadas, anotando no fundo das mesmas: turma, grupo e tempo de exposição (5 e 15 minutos).

Após identificadas, as placas foram abertas, simultaneamente, no mesmo ambiente de teste, o laboratório de Microbiologia, do bloco A2. Encerrado os 5 minutos, as placas com os dois referidos meios foram tampadas e introduzidas em uma estufa à 37ºC. Passados os 15 minutos, as outras duas placas foram fechadas e colocadas em prateleiras mantidas em temperatura ambiente.

Desta forma, o ambiente escolhido para a prática foi o ar, e com a introdução do ágar simples e da estufa, propiciou o crescimento de bactérias, principalmente as colônias de aspecto cremoso e pequeno. Já com ágar Sabouraud em temperatura ambiente, propiciou o crescimento de fungos, principalmente as colônias com aspecto cremoso (leveduras) e filamentoso (fungos filamentosos).

As placas ficaram incubadas, na estufa e na prateleira, por 7 dias, para o desenvolvimento dos microrganismos em questão.

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