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A Determinação de Ureia e Ácido Úrico no Sangue

Por:   •  17/4/2020  •  Relatório de pesquisa  •  5.296 Palavras (22 Páginas)  •  283 Visualizações

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UNIP CAMPUS ANCHIETA

DISCIPLINA BIOQUIMICA CLINICA

ANÁLISES SANGUÍNEAS:

UREIA E UREMIA

Jéssica de Souza ─ N793BF6

Jéssica Lorraine Trindades ─ D024GE8

Joice Santos Rosa ─ D0254E6

Matheus Nobre dos Reis ─ D0384A8

Aula n° 3 - Determinação de Uréia e Ácido Úrico no sangue

OBJETIVOS

Realizar de forma prática em laboratório, a prova bioquímica para determinação de Ácido Úrico e Uréia no sangue.

INTRODUÇÃO

RINS

Os rins são órgãos que possuem a função de filtrar o sangue. São responsáveis pela eliminação de substâncias tóxicas, pela manutenção do equilíbrio de eletrólitos (ex: sódio, potássio, cloro…), além de produzir hormônios como a eritropoietina, que estimula a produção de hemácias.

Possuímos dois rins que ficam localizados na região lombar, cada um de um lado. Em casos de não funcionamento adequado dos rins, as impurezas irão se acumular e a pessoa ficará intoxicada pela uréia e demais substâncias tóxicas não eliminadas.

O rim é responsável pela eliminação dos resíduos tóxicos produzidos pelo nosso organismo como a uréia e o ácido úrico. É a sua função de filtração, de limpeza ou de depuração, O rim controla o volume dos líquidos, portanto qualquer excesso de água no corpo é eliminado pela urina; é o chamado efeito diurético.  O rim exerce controle sobre os sais de nosso corpo, eliminando os seus excessos ou poupando-os nas situações de carência.  A partir do controle do volume (líquidos) e dos sais, ele exerce grande influência sobre a pressão arterial e venosa do nosso organismo.  O rim produz e secreta hormônios: a eritropoetina, a vitamina D e a renina. A eritropoetina interfere na produção dos glóbulos vermelhos e a sua falta pode levar a uma anemia de difícil tratamento. A vitamina D, calciferol, controla a absorção intestinal de cálcio. E a renina, junto com a aldosterona, controla o volume dos líquidos e a pressão arterial de nosso organismo.

URÉIA

Ureia é uma substância produzida no fígado a partir da amônia, resultante do metabolismo das proteínas, porém é utilizada para avaliação do funcionamento dos rins para a filtração do sangue.

O ciclo da ureia é uma sequência de reações bioquímicas com o objetivo de produzir este composto, a partir da amônia, que é uma substância toxica que deve ser eliminada rapidamente do organismo.

Os peixes excretam a amônia diretamente, e são solúveis em água e se dissolve rapidamente, já as aves e animais terrestres, excretam esse nitrogênio em forma de ácido úrico, em seres humanos e mamíferos, quase 80% do nitrogênio excretado é sob a forma da ureia.

Para que possamos entender melhor como as reações acontecem, vamos ver de onde surgem tais compostos.

Aminoácidos.

Aminoácidos são formados por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, ocasionalmente, por enxofre; são as unidades estruturais básicas de todas as proteínas. Os aminoácidos que são incorporados nas proteínas de mamíferos são α-aminoácidos, com exceção da prolina, que é um α-aminoácido. Um α-aminoácido consiste de um grupo amino, um grupo carboxila, um átomo de hidrogênio e um grupo R (cadeia lateral), sendo que todos estão ligados a um átomo de carbono, denominado carbono α. Embora existam muitos aminoácidos na natureza (> 300), apenas 20 estão presentes na composição das proteínas, sendo que cada aminoácido apresenta uma cadeia lateral diferente ligada ao átomo do carbono α.

Cabe ressaltar que as propriedades das cadeias laterais dos aminoácidos, quando agregadas, determinam as propriedades das proteínas constituídas por esses aminoácidos, e são a base de todas as funções diversas e complexas das proteínas.

Além de participarem na síntese proteica e no metabolismo energético, quase todos os aminoácidos apresentam funções específicas no organismo, o triptofano, por exemplo, é um precursor da vitamina niacina e do neurotransmissor serotonina; a metionina é o principal doador de grupos metílicos para a síntese de determinados compostos, tais como colina e carnitina. A metionina é também um precursor de cisteína e de outros compostos que contêm enxofre. A fenilalanina é precursora da tirosina, a qual é responsável pela formação de tiroxina e epinefrina. Arginina e citrulina estão envolvidas especificamente na síntese da uréia no fígado. A glicina, o mais simples dos aminoácidos, se combina com alguns tipos de compostos tóxicos, convertendo essas substâncias em compostos não tóxicos, que são excretados pela urina. É também usada na síntese do núcleo porfirínico da hemoglobina e constituinte de um dos ácidos biliares. A histidina é essencial para a síntese de histamina, composto que causa vasodilatação no sistema circulatório. Arginina, glicina e metionina se unem a um grupo fosfato para formar o fosfato de creatina, um importante reservatório de ligação fosfato de alta energia na célula. A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e no tecido muscular, e é utilizada em altas taxas por células de divisão rápida, incluindo leucócitos e enterócitos, para fornecer energia e favorecer a biossíntese de nucleotídeos.

Além disso, o ácido glutâmico é precursor do neurotransmissor denominado ácido gama-amino butírico.

Nutricionalmente os aminoácidos são classificados como: indispensáveis (essenciais) e dispensáveis (não-essenciais). Os nove aminoácidos indispensáveis são aqueles cujos esqueletos de carbono não podem ser sintetizados pelo organismo, necessitando ser obtidos pela dieta.

Peptídeos

Dois aminoácidos unidos formam um dipeptídeo; a união de três aminoácidos resulta na formação de um tripeptídeo e assim sucessivamente. Cada aminoácido em uma cadeia polipeptídica é denominado como um resíduo de aminoácido. Uma cadeia com até 100 aminoácidos unidos é denominada polipeptídio, enquanto valores superiores caracterizam uma proteína.

A sequência de aminoácidos de um determinado polipeptídio- deo ou proteína pode apresentar variações, as quais são controladas geneticamente.

Proteína

No ser humano, as informações genéticas estão contidas na estrutura do DNA, que determina o tipo e a quantidade de proteínas sintetizadas em cada célula do organismo. Por sua vez, as proteínas são responsáveis pela síntese de todos os outros componentes celulares, enquanto o material genético apenas codifica as proteínas com as suas respectivas sequências de aminoácidos.

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