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A Lipase Pancreática

Por:   •  21/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.626 Palavras (7 Páginas)  •  487 Visualizações

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Introdução

O objetivo deste relatório e descrever os métodos, procedimentos e resultados obtidos durante experiencia realizada na aula laboratorial de bioquímica com o tema lípase pancreática.

Primeiramente são abordadas abaixo algumas características desta enzima que fazem com que a comparação dessa actividade enzimática seja importante. A lípase pancreática e enzima produzida no pâncreas, responsável pela digestão dos triacilglicerões. Ela catalisa consecutivamente a hidrolise das ligações Ester nas posições 1 e 3, do glicerol no triacilglicerol, origem a dois ácidos gordos livres e 2-monoacilglicerol. A digestão dos lípidos pela lípase pancreática ocorre no duodeno. Antes da ação da lípase os sais biliares emulsionam os triacilglicerões aumentando a superfície de contacto entre o substrato e a enzima desse modo os lipídeos são dispersos no meio aquoso formando micela, estas ativam as lípases, as lípases saio encontrados no suco pancreático atuando apenas em pH alcalino de 8 a 8.5 que e garantido pelo bicarbonato.

Nesta aula laboratorial usamos a pancreatina um estrato pancreático liofilizado como fonte da enzima. Os triacilglicerões como ácidos gordos de cadeia longa são muito pouco solúveis em água, torna-se necessário utilizar uma emulsão para uma ação enzimática satisfatória.

Segundo o princípio de Le Chatelier esta remoção contínua dos produtos favorece a sua formação permitindo assim a hidrolise completa do substrato, nesta experiencia simula-se o efeito por adição de um excesso de iões de cálcio que precipitam os ácidos gordos livres pela enzima, afastando assim um dos produtos finais do meio da reação, alem disso os iões de cálcio são cofatores da estabilização da lípase pancreática.

Para esta experiencia como substrato para a enzima lípase pancreática será preparada uma solução por emulsificação ultrassónica de óleo alimentar em água ou detergente.

Objetivos

  • Observar a actividade da enzima em função da concertação da enzima, produtos e da temperatura.

Principio dos métodos

Para esta experiencia fora usados os seguintes métodos

  • Reação com fenolftaleína

A fenolftaleína e um indicador de pH em solução, se dissolvem, em água e se ionizam originando iões. Os iões liberados são H e OH, que estabelecem um, equilíbrio em meio aquoso.

Quando se adiciona fenolftaleína em, uma solução incolor seja ela acida ou básica muda de cor

Se adicionada no meio ácido ela fica incolor porque ela perde o hidrogénio que se combina com o hidroxilo da molécula da solução básica perdendo eletrões, ocorre o aumento da concentração de hidrogénio que desloca o equilíbrio.

  • Se adicionada no meio básico a solução torna-se rósea.

Matérias e reagente

  • Tubo de ensaio
  • Banho-maria
  • Bico de buíssem
  • Solução de NaOH 0.01 a 0.1M
  • Fenolftaleína (2% em etanol)
  • Cloreto de cálcio 0.1M
  • Tampão de amónia (0.05 a pH 8)
  • Pancreatina (0.5/ 75ml de tampão de amónia)
  • Óleo alimentar (50g)
  • Agua (BP 100g de emulação)
  •  Detergente

Procedimentos

  1. Adicione a 8m de solução de pancreatina contendo duas gotas de fenolftaleína, gota a gota adicione uma solução de NaOH 0.1M ate que a solução mude de cor para um rosa pálido.
  2. Prepare os tubos de ensaio de acordo com a tabela abaixo:

Tubo Nº

1

2

3

4

5

Pancreatina (ml)

1.5

0.75

1.5

1.5

1,5

Tampão (ml)

0.0

0.75

0.0

0.0

0.0

CaCl2

1.0

1.0

1.0

0.0

1.0

H2O destilada (ml)

0.0

0.0

0.0

1.0

0.0

Emulsão (ml)

0.5

0.5

0.5

0.5

0.5

  1. O tubo 5 deve ser fervido na chama de buíssem e depois arrefecido.
  2. O tubo 1 deve ser colocado num banho com gelo ou com água bem gelada.
  3. Depois de terem terminado as preparações inicias adiciona-se rapidamente 0.5ml da emulsão, agite o tubo e inicie a cronometragem.
  4. Observe os tubos durante 15 minutos e anote os resultados.

Resultados

Na tabela abaixo são demostradas no final de cada experiencia feita pelos colegas e também por mim totalizando mais de cinco experiencias, e as mesmas foram estudadas a cor de cinco tubos de ensaio, com seu respetivo resultado, em que cada uma dessas experiencias foram feitas com base nos diferentes estádios, de temperatura pH e outros. Notou-se nas experiencias que teve diferenciação de cor em cada tubo de ensaio, pareceu haver um padrão de cor, por o tubo 1 em todas experiencias, apresentava as mesmas características.

Aspectos

Macroscópico

Experiencia

Tº (↓), tubo 1

Tº (→), tubo 2

Tº (→), tubo 3

Tº (→), tubo 4

Tº (↑) (↓), tubo 5

I

Rosa

Incolor

Rosa pálido

Muito branco

Rosa pálido

II

Rosa

Incolor

Rosa pálido

Branco rosado

Rosa pálido

III

Rosa

Incolor

Rosa pálido

Branco

Rosa pálido

IV

Rosa

Incolor

Rosa pálido

Branco rosado

Rosa pálido

V

Rosa

Incolor

Rosa

Branco rosado

Rosa

Com os dados presentes na tabela podemos concluir que algumas experiencias de alguns colegas não tiveram tanto êxito em termos de coloração.

No final da experiencia tivemos que comparar os dados obtidos antes e depois como mostra a tabela abaixo:

...

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