Bebidas energéticas

FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA

CURSO: 3º PERÍODO DE FARMÁCIA

DISCIPLINA: CIÊNCIAS DA SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS

PROFESSOR: PLÍNIO RAMOS

COMPARAÇÃO DAS FÓRMULAS DE BEBIDAS ENERGÉTICAS E SEUS POSSÍVEIS RISCOS

POR:

João Marcos Altomare

Livia Paradelo

Marina Silva

Rhaissa Meyer

Sarah Rayane Maia

Viviane Martins

TAREFA 02: DELIMITAÇÃO DO ESTUDO, LIMITAÇÕES DO ESTUDO, PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, QUESTÕES A INVESTIGAR, HIPÓTESE ESTATÍSTICA, HIPÓTESE ALTERNATIVA, HIPÓTESE NULA

18 DE MAIO DE 2015

SUMÁRIO

1- O PROBLEMA

1.1INTRODUÇÃO

As Bebidas energéticas foram lançadas no mercado em 1987, inicialmente foram utilizadas por esportistas. Foram desenvolvidas para promover sensações de bem-estar, estimular o metabolismo, ajudar a eliminar substancias nocivas do corpo, além de evitar o sono e incrementar a resistência física. As bebidas energéticas possuem um potencial estimulante de energia, sendo consumida cada vez mais no Brasil. O mercado dessas bebidas era apenas por fabricantes internacionais, tais como, Red Bull, Flash Power e Flying Horse, num total de 70% do mercado. A partir de janeiro de 2010 foi lançado à primeira marca brasileira, Atomic Energy Drink. Entre 2006 e 2010 o consumo dessas bebidas no Brasil expandiu 325%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Carvalho et al.,2006).

Bebidas energéticas pertencem à classe de alimentos funcionais, em sua composição contém a cafeína, taurina, vitaminas, carboidratos, algumas possuem também minerais, inositol e carnitina. Muitos destes são de origem vegetal, podem ser classificados como ingredientes adaptógenos, pois ajudam normalizar funções de sistemas do corpo alteradas pela tensão (Ballistreri et. al, 2008). O Carboidrato tem a função de manter o nutriente energético, a cafeína é o estimulante para o sistema nervoso central, a taurina é responsável por melhorar a função cerebral e desempenho do exercício (Carvalho et al.,2006).

Deve ser designado de "Composto Líquido Pronto para o Consumo", podendo ser acrescido da expressão "a base de", especificando o(s) ingrediente(s) principal (is), onde deve possuir alguns requisitos específicos. Sendo estes: inositol - máximo 20mg/100 ml; glucoronolactona - máximo 250 mg/100 ml; taurina - máximo 400 mg/100 ml e cafeína - máximo 35 mg/100 ml (ANVISA, 2005).

Os riscos estão vinculados quando ocorre a ultrapassagem da dosagem máxima dos componentes da bebida energética. A toxicidade pode ser pela cafeína e o efeito sinérgico de outros ingredientes. A cafeína tem ocorrência no sistema nervoso central e cardiovascular, causando insônia, agitação, palpitações, taquicardia, dor no peito, arritmias e hiperexcitabilidade, sendo primeiras manifestações. Os outros componentes podem causar reações como vasoconstrição periférica, efeito hipertensivo, dor de cabeça, ansiedade, irritabilidade, agitação, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, refluxo gastroesofágico, azia e esofagite (Itany et al., 2014).

 O objetivo do presente projeto de pesquisa será demonstrar os possíveis riscos das bebidas energéticas.

1.2 - Definição de Termos

ADAPTÓGENOS: “... classificar um grupo de substâncias que podem melhorar a resistência não específica do corpo depois de terem sido expostos a vários fatores estressantes, promovendo um estado de adaptação à situação excepcional...” (Mendes, 2011).

ALIMENTOS FUNCIONAIS: “São considerados alimentos funcionais aqueles que, além de fornecerem a nutrição básica, promovem a saúde. Esses alimentos possuem potencial para promover a saúde por meio de mecanismos não previstos pela nutrição convencional, devendo ser salientado que esse efeito restringe-se a promoção da saúde e não a cura da doença” (Oliveira et al., 2002).

...