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ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO

Por:   •  21/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.911 Palavras (8 Páginas)  •  599 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS[pic 1]

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DISCIPLINA BIOQUÍMICA CELULAR E METABÓLICA

T02-01

ANDREIA DORIA CARDOSO DA SILVA

DEISE ANDRADE MELO

IANCA ZANY NUNES CORRÊA

LOUISE LIMA DE SOUZA

        LÚCIA MARGARETH BARRETO BELMONT

THATI ANA KEPPEL DA SILVA

AULA PRÁTICA 3 – ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO (ESPECTROFOTOMETRIA)

MANAUS – AM

2015


SUMÁRIO

1.        REFERENCIAL TEÓRICO        

2.        OBJETIVO        

3.        PROCEDIMENTO        

4.        RESULTADOS E DISCUSSÃO        

5.        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Para compreender o mecanismo da espectrofotometria de absorção, a princípio, é necessário conhecer de forma breve o surgimento da técnica, quem a descobriu ou desenvolveu e a relação com a característica dual da luz.

A palavra espectro é de origem grega e existe uma curiosidade sobre seu significado. Em épocas remotas alguns povos enterravam seus mortos em covas rasas e se uma pessoa distraída pisasse no local poderia provocar a liberação do gás metano, produzido na degradação do corpo humano. Esse gás apresenta a propriedade de, inflamando-se, liberar uma luz de intenso brilho que causava medo e a impressão da presença de fantasmas, sinônimo da palavra espectro.

Em física, a luz é considerada como uma radiação eletromagnética por apresentar caráter dualista, ou seja, de partícula e, ao mesmo tempo, de onda. A onda eletromagnética apresenta um comprimento (λ), medido em metros, e uma frequência que representa a quantidade de oscilações em função de sua velocidade (c).

O primeiro cientista a observar o comportamento da luz foi Sir Isaac Newton, em 1672.

Em seu experimento, Newton passou raios do Sol através de uma pequena abertura para uma sala escura onde eles se chocaram com um prisma e se dispersaram nas cores do espectro. (SKOOG; WEST; HOLLER; CROUCH, 2014, p.651).

A partir daí, em 1802, Wollaston descreveu algumas características do espectro observando linhas escuras em uma imagem fotográfica. Em 1817, outro cientista chamado Fraunhofer atribui a cada linha uma letra,em que “A” representava a extremidade do vermelho do espectro, por exemplo. Foi então que, em 1860, Gustav Kirchhoff e Robert Wilhelm, através de um queimador inventado por Bunsen concluíram o seguinte:

Diferentes elementos poderiam produzir diferentes cores de chamas e gerar espectros que exibiam diferentes bandas coloridas ou linhas. Kirchhoff e Bunsen são, portanto, considerados os descobridores do uso da espectroscopia na análise química. (SKOOG; WEST; HOLLER; CROUCH, 2014, p.651).

A espectrofotometria ou espectrometria de absorção consiste de uma das técnicas desenvolvidas pela espectroscopia, uma ciência que estuda a interação da radiação eletromagnética com a matéria. O método é realizado com a finalidade de determinar a concentração de compostos presentes em uma solução corada, chamada de cromóforo.

Utilizando-se uma cubeta, isto é, um recipiente de vidro retangular de pequenas proporções, transfere-se uma amostra da solução que se deseja medir e, por meio de um equipamento chamado espectrofotômetro, um feixe de luz monocromática é emitido, transpassando a cubeta. Parte dessa luz é absorvida e a outra parte transmitida. A fração absorvida é lida pelo detector do aparelho e convertida em dois valores adimensionais.

Um deles é a transmitância (T) que representa a relação do feixe de luz incidido (Io) em um determinado comprimento de onda pelo feixe de luz transmitido (I). É possível calcular a porcentagem da transmitância, multiplicando o valor obtido por 100.

O outro valor é a absorbância ou absorvância que é o logaritmo negativo da transmitância ou o logaritmo do inverso da transmitância. Logo, representa quanta radiação determinado composto é capaz de absorver em frequências variáveis.

Segundo Skoog (2014), “cada espécie molecular é capaz de absorver suas próprias frequências características da radiação eletromagnética. Esse processo transfere energia para a molécula e resulta em um decréscimo da intensidade da radiação incidente”. Esse decréscimo é chamado atenuação e é descrito pela lei de Beer-Lambert.

A lei de Beer-Lambert ou lei de absorção é dada da seguinte forma:

Diz quantitativamente como a grandeza de atenuação depende da concentração das moléculas absorventes e da extensão do caminho óptico sobre o qual ocorre a absorção. (SKOOG; WEST; HOLLER; CROUCH, 2014, p.652).

Pode-se concluir, de acordo com a lei, que a concentração do analito (amostra) é diretamente proporcional a absorbância e inversa a transmitância. Além disso, a variação do volume ou espessura da cubeta (caminho óptico) também influencia no resultado.

  1. OBJETIVO

Verificar a validade ou desvios da Lei de Lambert-Beer na espectrofotometria de absorção e transmitância.

  1. PROCEDIMENTO

Inicialmente foi feito o preparo de soluções de azul de metileno. O azul de metileno é usado como bacteriológico e como indicador. Então a partir de uma solução estoque (solução mãe) de azul de metileno de 0,1 mg/mL, foram preparadas soluções nos tubos de ensaio com concentrações variadas, como segue abaixo:

  • Solução 1: Azul de metileno na concentração 0,001 mg/mL;
  • Solução 2: Azul de metileno na concentração 0,002 mg/mL;
  • Solução 3: Azul de metileno na concentração 0,004 mg/mL;
  • Solução 4: Azul de metileno na concentração 0,008 mg/Ml;
  • Solução 5: Azul de metileno na concentração 0,01 mg/mL.

A partir da solução estoque, preparam-se também três soluções de concentração desconhecidas (soluções A, B ou C), sendo que cada equipe escolheu uma concentração desconhecida para si.                        

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