O Relatório de Saponificação

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET

Escola de Engenharia de Produção - EEP

Disciplina: Química Experimental  

Professora: Roberta Lourenço Ziolli  

Aluno: Ana Beatriz Ferreira   

Curso: Engenharia de Produção                                  N° da prática: 3

Prática realizada no dia: 23/10/2022  

Título da Prática - Saponificação

Rio de Janeiro, 2022_2

1. Introdução

O Triglicerídeos são ésteres formados pela combinação de três moléculas de ácidos graxos (Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com longas cadeias hidrocarbônicas que podem ser divididas em saturadas e insaturadas) e uma de glicerol. Conforme se pode ver abaixo, a sua fórmula estrutural.[pic 1]

                                  Figura 1)  Reação de formação do triglicerídeo

O grupo “ R “ corresponde a uma sequência de átomos de carbono e hidrogênio. Os Triglicerídeos simples são compostos apenas de um tipo de ácido graxo; já os Triglicerídeos    misturados são formados por dois ou três tipos de ácidos graxos.

Esses materiais graxos são formadores das gorduras e óleos vegetais.  As gorduras costumam ser de origem animal, formados por ácidos graxos saturados ou ácidos graxos com apenas uma insaturação que confere pontos de fusão elevados, ocasionando na sua forma sólida á temperatura ambiente. Sendo gorduras de origem animal, como manteiga de cacau, banha de porco e sebo do boi. Os óleos que costumam ser de origem vegetal, produzidos a partir de ácidos graxos insaturados, acarretando em pontos de ebulição baixos resultando em sua forma líquida. Sendo os óleos de origem animal, amendoim, oliva, milha e soja.

Por tanto, o consumo excessivo de gorduras de origem animal, como banha e manteiga, pode causar engrossamento e endurecimento das paredes internas das artérias pela deposição de gordura, que pode levar á trombose das coronárias, derrames e infarto.

Umas das reações mais importantes é a reação de saponificação, feita a partir do Triglicerídeos, conhecida como a reação que produz o sabão. A matéria prima para a produção do mesmo é oriunda do descarte de gordura, como por exemplo o óleo de cozinha já utilizado. Com isso, faz se o aproveitamento da matéria prima. Para a produção do sabão é utilizado alguns produtos químicos como: soda cáustica e carbonato de sódio, tornam extremamente importantes para a reação de saponificação acontecer. Variáveis como pH e temperatura devem ser acompanhadas ao longo de todo processo de fabricação, uma vez que através delas é possível verificar, respectivamente, se o sabão poderá ser utilizado e sua homogeneidade.

O sabão são sais de ácidos carboxílicos originados a partir da reação química entre gorduras e bases fortes, como o NaOH. Apresentam cadeias longas com uma parte apolar (formada apenas por carbonos e hidrogênios) e polar (formada pelo grupo COONa), em estruturas denominadas como micelas. O processo de limpeza só é possível por causa dessa característica, a parte apolar interage com a gordura, enquanto a extremidade polar interage com a água, carreando as sujeiras.

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1. Objetivo

O objetivo do experimento é a produção do sabão, utilizando o óleo de cozinha que já foi utilizado.

1. Materiais e Vidrarias

• Bastão de vidro (1 unidade);
• Béquer de 250 ml (1 unidade)
• Béquer de 500 ml (2 unidades)
• Espátula (1 unidade)
• Pano de tecido (1 unidade)
• Pisseta (1 unidade)
• Placa de Petri (1 unidade)[pic 2][pic 3]   
• Proveta de plástico de 100 ml (1 unidade)
• Proveta de vidro de 500 ml (1 unidade)
• Tela de amianto (1 unidade)                    

 [pic 4][pic 5]

Figura 2*) Bastão de vidro   Figura 3*)   Béquer de 250 ml      Figura 4*) Béquer de 500 ml[pic 6]

    Figura 5*) Espátula              Figura 6*) Pano de tecido                  Figura 7*) Pisseta[pic 7][pic 8][pic 9]

[pic 10][pic 11][pic 12]

 Figura 8*) Placa de Petri     Figura 9*) Proveta de plástico    Figura 10*) Proveta de vidro

[pic 13]

 Figura 11*) Tela de amianto

     3.1. Reagentes

• Água (100 ml);
• Óleo de cozinha usado (250 ml);
• Soda Cáustica (NaOH) – (30 g);
• Vinagre (20 ml)

      Figura 12*) Água                  Figura 13*) Óleo                      Figura 14*) Soda Cáustica[pic 14][pic 15][pic 16]

[pic 17]

        Figura 15*) Vinagre

1. Metodologia

Na primeira etapa, mediu-se, com o auxílio da proveta de vidro, 250 ml do óleo de cozinha. Depois, parar fazer a filtração, transferiu-se esse óleo para o béquer de 500 ml coberto com o pano, separando os resíduos.

Na segunda etapa, para a preparação da solução aquosa da base forte, foram utilizados 100 ml de água ambiente, medidos numa proveta de plástico, em seguida essa água foi passada para o béquer de 250 ml. Em paralelo, foram pesadas 30 g de solda cáustica e transferidas para a placa de petri. Então, colocou-se a tela de amianto embaixo do béquer de 250 ml e adicionou-se, vagarosamente, os 30 g de soda cáustica com o auxilio de uma espátula e um bastão de vidro.

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