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O SIGNIFICADO CLÍNICO

Por:   •  19/2/2016  •  Resenha  •  5.220 Palavras (21 Páginas)  •  364 Visualizações

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Creatinina

SIGNIFICADO CLÍNICO

 A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina são testes de avaliação da função renal. A determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros laboratoriais para a avaliação da maturidade fetal.

 

 

AMOSTRA

Preparo do paciente:

Para creatinina sérica recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. Para a realização da depuração da creatinina recomenda-se, se  possível, a interrupção do uso de medicamentos, particularmente as cefalosporinas. O paciente deve estar com bom estado de hidratação e dieta isenta de carne.

Tipos de amostra:

Soro ou plasma (heparina, EDTA, fluoreto, oxalato, citrato), urina (colhida em intervalo de 24 horas), líquido amniótico..

Urina e líquido amniótico devem ser centrifugados.

Armazenamento e estabilidade da amostra

O analito é estável por 7 dias entre 2 – 8 ºC. A amostra de urina de 24 horas deve ser conservada em geladeira durante o período de coleta, até o momento da dosagem.

 

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES / REGISTROS APLICÁVEIS

Consultar sempre a bula do reagente em uso já que podem ocorrer variações de marca.

DEFINIÇÕES E SIGLAS

Nada consta.

SETOR APLICÁVEL

Laboratório de Análises Clínicas - Bioquímica

Técnica:

Procedimento Automátizado

1)Colher o sangue do paciente em tubo sem anticoagulante

2)Deixar em banho maria até a retração do coágulo

3)Fazer a centrifugação

4)Retirar o soro e selecionar no equipamento o exame

5)Anotar o resultado

Valor de referência:

Homens e Mulheres: 0,4 a 1,4 mg/dl.

HISTÓRICO DE REVISÕES:

Nada Consta.

ALT

SIGNIFICADO CLÍNICO: A alanina aminotransferase (ALT) é uma enzima encontrada predominantemente no fígado, em concentração moderada nos rins e em menores quantidades no coração e nos músculos esqueléticos. Na célula hepática, a ALTlocaliza-se no citoplasma (90%) e na mitocôndria (10%). Qualquer lesão (injúria) tissular ou doença afetando o parênquima hepático liberará uma maior quantidade da enzima para a corrente sanguínea, elevando os níveis séricos da ALT. Em geral, as causas mais comuns de elevação dos valores de ALT no sangue ocorrem por disfunção hepática. Desta maneira, a ALT além de ser sensível é também bastante específica para o diagnóstico de doença hepatocelular. Convém ressaltar que uma lesão tecidual nos rins, coração e nos músculos esqueléticos também provoca uma maior liberação de ALT para a corrente sanguínea, elevando seus níveis séricos. Assim, diante de um quadro clínico de miosite ou de uma rabdomiólise grave, os valores de ALT podem elevar-se tanto quanto na hepatite virótica aguda. Na hepatite virótica, na mononucleose infecciosa e na lesão hepatocelular induzida por drogas, o grau e a frequência da elevação dos níveis de ALT são praticamente os mesmos da AST. Já nos casos de cirrose ativa, hepatopatia alcoólica aguda, congestão hepática passiva, obstrução dos ductos biliares extra-hepáticos e tumor de fígado com metástase, os níveis de ALT encontram-se frequentemente menos elevados do que os da AST. A relação AST/ALT (Índice DeRitis) tem sido empregada algumas vezes para auxiliar no diagnóstico diferencial das hepatopatias. Na hepatite virótica aguda, a relação AST/ALT é sempre menor que 1, enquanto que nas outras doenças hepatocelulares (cirrose, hepatites crônicas, etc) é sempre > 1.

AMOSTRA:

 SORO ou PLASMA (EDTAou heparina). O analito é estável por 4 dias entre 2-8 ºC. Não utilizar amostras hemolisadas.

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES / REGISTROS APLICÁVEIS

Consultar sempre a bula do reagente em uso já que podem ocorrer variações de marca.

DEFINIÇÕES E SIGLAS

Nada consta.

SETOR APLICÁVEL

Laboratório de Análises Clínicas – Bioquímica.

Técnica

Procedimento Automátizado

1)Colher o sangue em tubo sem anticoagulante

2)Colocar em banho maria até a retração do coágulo

3)Fazer a centrifugação

4)Selecionar no equipamento o exame

5)Anotar o resultado

Valor de refêrencia:

Homens: 11 - 45 U/L

 Mulheres: 10 - 37 U/L

HISTÓRICO DE REVISÕES:

Nada Consta.

 

Colesterol

SIGNIFICADO CLÍNICO: As lipoproteínas de baixa densidade são as principais proteínas de transporte do colesterol. É a partícula mais aterogênica do sangue, pois contém cerca de dois terços de todo colesterol plasmático. São formadas na circulação a partir das VLDL (lipoproteínas de muito baixa densidade) e, provavelmente, pela degradação dos quilomicrons. A determinação da fração do colesterol ligado à LDL é útil na avaliação do risco de doença coronariana. O teor de colesterol nas lipoproteínas (LDL e HDL) é considerado como fator de risco para doença arterial coronariana (DAC). A taxa de colesterol LDL é portanto, um fator de risco direto para DAC, isto é, quanto maior o seu teor na circulação maior é a probabilidade do indivíduo desenvolver essa doença. Deste modo, valores elevados de colesterol LDLestão associados com risco aumentado de DAC. Diferentemente do LDL, o colesterol HDL está relacionado inversamente com o fator de risco, isto é, quanto maior o seu teor na circulação menor o risco de DAC. Deste modo, o colesterol HDL exerce um efeito protetor contra a aterosclerose. O colesterol juntamente com o fumo, hipertensão e intolerância à glicose são quatro grandes fatores para o desenvolvimento da DAC. Valores aumentados de LDL são encontrados em diabetes melito, hipotireoidismo, hepatopatias, doença de Cushing, hiperlipoproteinemia do tipo II, síndrome nefrótica, gravidez, mieloma múltiplo, uso de drogas como esteróides anabólicos, anticoncepcionais orais, catecolaminas, corticosteróides glicogênicos, anti-hipertensivos betabloqueadores, carbamazepina.

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