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Reciclagem de baterias

Por:   •  16/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  8.839 Palavras (36 Páginas)  •  464 Visualizações

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FACULDADE UNA CONTAGEM

CURSO SUPERIOR EM ENGENHARIAS – 1ºciclo, Módulo 1ª

Douglas

Jhennifer

Jonas

Lorena Garcia

Marcos Júnior

Maurício

Robert Leandro

Samuel

Sandro

Relatório de pesquisa científico interdisciplinar construído para a disciplina Tidir II e apresentado aos professores do 1º ciclo, módulo A, dos cursos de Engenharias da Faculdade Una de Contagem para qualificação do curso.

Orientação: Prof. Rui Otoniel

Coorientação: Professores Eliane, Paloma, Paulo, Rodrigo.

Conatgem

2015

1. INTRODUÇÃO

1.1  O Automóvel

O século XX levou ao surgimento de uma gama de máquinas – computadores, aviões teleguiados, armas termonucleares - nas quais a identidade latente da máquina é ambígua. A compreensão dessa identidade pode ser conseguida com o estudo do automóvel.

Os primeiros automóveis que surgiram foram fruto de sucessivas aproximações e adaptações tecnológicas que, gradualmente, se foram desenvolvendo em torno de um objetivo comum: viajar rápido, com comodidade e, sobretudo, com um mínimo de esforço para os ocupantes e um máximo de segurança.

Interpretando, Andrade (2010, p.6) A auto locomoção de veículos já tinha sido demonstrada em 1769 por Nicolas Cugnot, na França, ao utilizar um motor a vapor para movimentar um veículo. No entanto, só com a introdução do motor de combustão interna a quatro tempos a gasolina e com apenas três rodas em 1885, inventado por Karl Benz, na Alemanha, é que se começou a considerar a viabilidade de um veículo autopropulsionado que oferecesse as condições já mencionadas. A patente desta invenção data de 29 de Janeiro de 1886 em Mannheim. Com sistema de arranque a manivela, este primeiro automóvel tinha potência de 0,8cv podendo atingir 18 km/h.

Andrade (2010, p.6), Contudo, apesar de Benz ser creditado pela invenção do automóvel, outros estudos simultaneamente eram realizados a construção de veículos automotores. Em 1886, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em Estugarda, patentearam o primeiro motociclo, construído e testado em 1885 e, em 1886, construíram a primeira adaptação da carruagem para o transporte, desenvolveram o primeiro veículo de quatro rodas com motor de combustão interna, atingindo a velocidade máxima de 16 km/h. Em 1870, o germano-austríaco Siegfried Marcus construiu uma carroça motorizada que, contudo, não passaria da fase experimental.

Assim Panhard et Levassor, uma empresa francesa inicia-se sua própria produção e venda de veículos. Décadas mais tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em série, racionalizando o trabalho em equipes e em série a fabricar 800 carros dia, conceito já denominado linha de produção. De forma a destacar o Ford T, fabricado de 1908 a 1927, cujas vendas ultrapassaram os 15 milhões de unidades.

Veículos que assim já eram produzidos em larga escala a engenharias de uso de baterias em seu interior como forma de partida e acumulo de energia.

Com prospecção, realizam-se os estudos a novas tecnologias em formas de armazenamento de energias em automóveis e o embasamento de novos motores ecologicamente corretos: denominados carros elétricos e híbridos. A se preocupar com a sustentabilidade ambiental e a reciclagem do automóvel.

Portanto, foi aqui proposto a partir da linha de pesquisa “Soluções de Engenharia para a Comunidade Local, considerando-se os eixos temáticos de Sustentabilidade, Desenvolvimento Local, Relações Étnicos-Raciais e Inclusão Social”, o objetivo geral, ao “identificar as formas de armazenamento de energia em veículos automotores e composição químicas dos acumuladores de energia”, de forma desmembrando assim os objetivos específicos que consistirá em  “Identificar tipos de baterias aplicáveis; identificar composição, funcionamento e aplicação dos tipos de baterias  veiculares; e identificar normas e legislações em relação ao descarte pertinente de baterias veiculares”.

A aplicar estudos e técnicas de reciclagem veicular e baterias automotivas, ao contribuir no desenvolvimento acadêmico e educacional dos integrantes e leitores do trabalho a interdisciplinaridade com Algoritmo e lógica de Programação no que se refere a fluxogramas de uso na história do automóvel, da bateria e processos de reciclagem de carros e baterias, a entender o ciclo da logística reversa dos mesmos. Com Introdução a engenharia no que se refere a orientações metodológicas, discussão sobre o tema e indicações de referências na web. Na disciplina de TIDIR, no referendo da linha do tempo automotiva, sistemas de acumulo de energia, legislações aplicadas para descarte de baterias. A Cálculo diferencial, no que se refere a análise de viabilidade econômica da extração versus reciclagem dos elementos químicos da bateria. E a disciplinaridade de química, a explicitar composições químicas das baterias, efeitos dos elementos químicos ao meio ambiente e ao homem, reações químicas e equações químicas.

2. A bateria

Silva et al (2011) assim explicita, Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, repetiu os experimentos de outro físico italiano, Luigi Galvani (1737-1798), concluindo que as contrações da perna de uma rã se deviam ao contato entre dois metais diferentes e que o tecido animal atuava como um sensor de eletricidade, detectando uma corrente de fraca intensidade. Volta detectou em um eletrômetro uma corrente elétrica ao pôr em contato lâminas de prata e zinco superpostas. Em seguida, empilhou diversos discos desses metais, separados por um papelão umedecido com solução salina. Ele notou que as tensões elétricas se somavam, surgindo assim a primeira pilha elétrica. Volta aumentou a intensidade da corrente elétrica substituindo os discos de prata por discos de cobre.

Ao afirmar, Silva (2011) diz que que a pilha de Volta teve papel central no desenvolvimento experimental e teórico da física e da química modernas, principalmente no campo da eletroquímica. Entretanto, a eficiência dessa pilha era limitada, devido ao fenômeno de polarização, resultante do surgimento de bolhas de gás (H2) em torno dos discos de cobre, formando uma película não condutora sobre a superfície, reduzindo sua eficácia. Esse problema foi resolvido pelo químico John Daniell (1790-1845) em 1836, ao construir uma pilha com eletrodo de zinco mergulhado em uma solução de ácido sulfúrico diluído e um eletrodo de cobre em uma solução saturada de sulfato de cobre, sendo essas soluções separadas por uma ponte salina. Três anos depois, William Grove (1811-1896) substituiu o eletrodo de cobre da pilha de Daniell por platina circundada por um tubo poroso contendo ácido nítrico em seu interior.

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