Relatório: Dosagem de glicose em plasma sintético

UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIA DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

ANA CAROLINA SQUARCINI

ANA LUIZA NASCIMENTO

CLARISSA DE SOUZA

GABRIEL MONTOIA

JESSICA ROSANNE DE MORAES

JULIA RODRIGUES

LUIZ EDUARDO FRANCO

RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA METABÓLICA:

Dosagem de glicose em plasma sintético

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2016

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO        3

2.OBJETIVO        5

3.MATERIAIS E MÉTODOS        6

4.RESULTADOS E DISCUSSÃO        7

5.CONCLUSÃO        8

REFERÊNCIAS        9

1. INTRODUÇÃO

        Em Bioquímica, as análises de biomoléculas, como glicose, creatinina etc podem ser realizadas por métodos qualitativos – em que apenas acusa-se a presença de determinada biomolécula ou de forma quantitativa – em que determina-se a quantidade da biomolécula presente na amostra analisada, como o teste de glicemia. (Santos et al., 2013).

        A glicose é a fonte obrigatória de energia para o cérebro e seu controle fisiológico da glicemia reflete a necessidade de manter suprimentos adequados para as células em face da ingestão intermitente de alimentos e exigências metabólicas variáveis.(Rang et al, 2016)

        Quando há mais glicose no organismo do que o necessário ela é armazenada em forma de glicogênio ou gordura. Em situações de jejum o organismo mobiliza estes depósitos de forma controlada, regulando a excreção e inibição de insulina de acordo com a quantidade que foi armazenada no organismo. (Rang et al, 2016)

        Nos casos em que o organismo não responde de forma ordenada à excreção de insulina e de seus antagonistas, como o glucagon, há aumento de glicose no sangue – hiperglicemia (diabetes mellitus), intolerância à glicose ou deficiência – hipoglicemia.(Rang et al, 2016)

        Devido à alta incidência de diabetes no Brasil e no Mundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipulou valores de referência, conforme quadro 1, para os níveis de carboidratos no sangue. (World Health Organization, 2006)

Quadro 1: Valores de glicemia segundo a OMS

        Um dos principais instrumentos para as análises quantitativas na bioquímica são os métodos que utilizam-se da espectrofotometria. A espectrofotometria é o método de análise óptico mais usado dentro dos laboratórios nas determinações de soluções biológicas e físico-químicas. Esta técnica analítica tem como base a interação da matéria com a energia radiante (luz), isto é, radiação eletromagnética quando os elétrons se movimentam entre níveis energéticos (a partir da absorção luminosa, a energia da espécie é aumentada e há promoção deste para um estado excitado que possui maior energia que o seu estado fundamental). Uma vez que diferentes substâncias têm diferentes padrões de absorção, a espectrofotometria permite-nos, por exemplo, identificar substâncias com base no seu espectro. Permite também quantificá-las, uma vez que a quantidade de luz absorvida está relacionada com a concentração da substância. (Skoog et al 2006)

1. OBJETIVO

Determinar a concentração de glicose no plasma sintético através do método instrumental colorimétrico de espectrofotometria.

1. MATERIAIS E MÉTODOS

        O experimento foi preparado em 3 tubos. No tubo A colocou-se 2,0 mL de reagente, no tubo B colocou-se 20 μl do padrão de glicose (concentração: 100 mg/ dL) com 2,0 mL do reagente e no tubo C colocou-se 20 μl da amostra teste (plasma sanguíneo sintético) mais 2,0 mL de reagente, conforme quadro 2.

Quadro 2: Distribuição de solução nos tubos

        Os tubos foram homogenizados e levados em banho-maria a 37°C por 10 minutos.

        Posteriormente as amostras foram levadas para análise em espectrofotômetro calibrado com comprimento de onda de 505 nm.

        No espectrofotômetro, primeiramente acertou-se o zero do aparelho com o branco (tubo A). Após calibrar a máquina, analisou-se o tubo B e o tubo C no espectrofotômetro.

        Para cálculo dos resultados foi utilizada a fórmula abaixo:

Glicose (mg/dL) = [pic 1]x 100

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