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Relatório de Química: Argamassas

Por:   •  12/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.331 Palavras (18 Páginas)  •  290 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO – UCDB

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA QUÍMICA GERAL II - LABORATÓRIO

ADRYAN DIACOPOLUS ALMEIDA

ALLYSON NATAN RODRIGUES PEREIRA

JOHNNY CHRIS MARTINELLI DA SILVA

LEANDRO SPONTONI DE OLIVEIRA

LUIZ GABRIEL DOS SANTOS PEREIRA

ESTUDO E ANÁLISE DO CONCRETO E ARGAMASSA ATRAVÉS DE EXPERIMENTOS LABORATORIAIS

[pic 1]

Campo Grande – MS

2017

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO - UCDB

Curso: Engenharia Civil

Disciplina: Química Geral II – Laboratório

Título:

Estudo e análise do concreto e argamassa através de experimentos laboratoriais

Relatório apresentado como exigência da disciplina de Química Geral II - Laboratório ministrada pela professora Geisa Helmod Aspesi da Universidade Católica Dom Bosco para fins de aprendizagem e avaliação acadêmica.

Autores                                          R/A

Adryan Diacopolus Almeia                171636

Allyson Natan Rodrigues Pereira  171013

Johnny Chris Martinelli da Silva     171273

Leandro Spontoni de Oliveira               171967

Luiz Gabriel dos Santos Pereira    170487

Campo Grande – MS

17/10/2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

OBJETIVOS        8

METODOLOGIA        9

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS        10

EXPERIMENTO 1 - PREPARO DE CORPOS DE PROVA DE ARGAMASSA        10

EXPERIMENTO 2 - PREPARO DE CORPOS DE PROVA DE CONCRETO        12

EXPERIMENTO 3 - AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ÓXIDO-REDUÇÃO NOS CORPOS DE PROVA DE ARGAMASSA E DE CONCRETO        13

EXPERIMENTO 4 - AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS CORPOS DE PROVA SUBMETIDOS A TEMPERATURAS DIFERENTES        15

EXPERIMENTO 5 - MEDIDA DO pH E DA DENSIDADE DO CONCRETO E DO CIMENTO        18

EXPERIMENTO 6 – ANÁLISE DO CONCRETO        19

CONCLUSÃO        22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        23


INTRODUÇÃO

O concreto é o material mais utilizado na construção civil proveniente da mistura, em proporção adequada, de: aglomerados, agregados e água, apresentando inúmeras vantagens em relação a outros materiais e a sua utilização é o meio mais eficiente de se alcançar a resistência nas estruturas das edificações. A necessidade de se estudar as composições desses materiais e suas diversas proporções que compõe o concreto é de grande importância na construção civil, pois além de oferecer um maior aproveitamento do material, o avanço no uso do concreto deixa a sociedade a mercê de estruturas cada vez mais resistentes e seguras. O estudo do concreto vai além dos testes de qualidade dos agregados ou do processo de mistura dos componentes, que na proporção adequada resulta em materiais de diferentes características. A análise das propriedades químicas resultantes do processo de composição do concreto, mostram os indicadores de qualidade e durabilidade, que conforme a proporção, oferece resistência à diferentes tipos de ambientes e o comportamento do material diante de diferentes situações.

Segundo a ASTM (American Society for Testing and Materials), o concreto é um material compósito que consiste de um meio aglomerante no qual estão aglutinadas partículas de diferentes naturezas:

  • O aglomerante é o cimento em presença de água;
  • O agregado é qualquer material granular, como areia, pedregulho, seixos, rocha britada, escória de alto-forno e resíduos de construção e de demolição; se as partículas de agregado são maiores do que 4,75mm, o agregado é dito graúdo; caso contrário, o agregado é miúdo;
  • Os aditivos e adições são substâncias químicas adicionadas ao concreto em seu estado fresco que lhe alteram algumas propriedades, adequando-as às necessidades construtivas.

Para Battagin, em uma publicação no site da Associação Brasileira de Cimento Portland, a origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. As grandes obras gregas e romanas foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli, que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água.

“Em suma, o cimento é um pó fino portador de propriedades de aglomeração, que se enrijece logo que entra em contato com água. Alguns pesquisadores supõem que esse tipo de material já teria sido notado pelo homem pré-histórico, quando o mesmo percebeu que as pedras próximas às fogueiras soltavam um pó que endurecia com a ação do sereno” (SOUZA, 2010).

        Helena Carasek, professora da Universidade Federal de Goiás, afirma que as argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento, obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo (areia) e água, podendo conter ainda aditivos e adições minerais.

Segundo a empresa Incorpore, esses são os 6 tipos de concreto mais utilizados em construções no mundo:

  • Concreto convencional: É o concreto mais visto nas obras. Lançados em formas ou diretamente no solo (para fundações) através de carrinhos, podendo ser usinado ou feito na própria obra com ajuda de uma betoneira. Não utiliza aditivos, ou seja, é composto por cimento, areia, brita e água apenas. Sua resistência depende do traço no qual foi elaborado e pode variar de 10 a 40MPa (Mega Pascal) e sua aplicação se dá para várias etapas e propósitos da obra, tais como fundação, estrutura, pisos e calçamentos.
  • Concreto bombeável: Trata-se de um concreto com praticamente as mesmas características do concreto convencional, tendo como diferença uma maior fluidez, para que seja possível o seu bombeamento. Para atingir esta fluidez aumenta-se o fator água cimento, diminui-se a granulometria do agregado graúdo e pode, ou não, ser aplicado algum aditivo com característica plástica. Sua aplicação é semelhante ao concreto convencional, porém com a vantagem de poder atingir maiores alturas e locais de acesso restrito com maior facilidade devido ao bombeamento.
  • Concreto pré-fabricado: O concreto pré-fabricado é um dos tipos de concretos que cresce cada vez mais no mercado de hoje em dia. Trata-se do concreto pré-moldado com um controle rigoroso de qualidade, fabricado de acordo com o projeto em um local fora da obra em questão, transportado e “encaixado” em seu local definitivo.
  • Concreto de alta resistência inicial: É um concreto mais caro devido ao uso de aditivos, porém que tem sua participação nas construções cada vez maior. Como o nome já diz, este concreto atinge uma grande resistência com um tempo bem inferior se comparado aos outros concretos, o que ganha em agilidade na sua construção. Às vezes é vantajoso usar este tipo de concreto para diminuir o tempo de obra e consequentemente diminuir outros gastos fixos como mão de obra e etc.
  • Concreto pesado: É um concreto que utiliza agregados graúdos com maior massa específica, como por exemplo a hematita, o que torna um concreto com maior resistência mecânica, maior durabilidade e maior proteção contra radiações. Suas aplicações mais frequentes são em contrapesos de estruturas pesadas e em salas de raio-x e usinas que tenham algum tipo de radiação.
  • Concreto projetado: Este é um tipo de concreto muito utilizado no Brasil devido ao fato de nosso relevo demandar muitas obras de contenção. Trata-se de um concreto com fluidez ainda maior que o bombeável, e com aditivos que elevam sua aderência. São aplicados com máquinas de pressão que lançam um jato com este concreto sobre as superfícies. Geralmente são utilizados em encostas para evitar deslizamentos.

Para a empresa REDMIX, empresa brasileira que fabrica e comercializa concreto, cita que o concreto CAD, Concreto de Altos Desempenho, é geralmente elaborado com adições minerais tipo sílica ativa e metacaulim e aditivos superplastificantes e possuem excelentes propriedades quando aplicadas em obras civis especiais, hidráulicas em geral e recuperações, além de possuir vantagens como aumento da durabilidade e vida útil das obras, redução dos custos da obra e melhor aproveitamento das áreas disponíveis para construção.

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