A ATUAÇÃO PEDAGOGICA INCLUSIVA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO                                                                                04

2 DESENVOLVIMENTO                                                                        05

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS                                                                08

4 REFERENCIAS                                                                                    09

1 INTRODUÇÃO

Ao se pesquisar na escola pública da região a atuação inclusiva pedagógica nos deparou com inúmeros desafios reforçando a que esses desafios são diários e as escolas deixam a desejar no quesito inclusão.

A atuação inclusiva trata de um ensino adequado às diferenças e às necessidades individuais, a implantação da educação inclusiva tem se deparado a limites e dificuldades, em decorrência da falta de formação dos professores para atender às necessidades educacionais dos alunos.

Percebe-se que pesar de haver avanços, o país ainda começa a engatinhar na acolhida satisfatória para os alunos que necessitam de atenção especial. Buscou-se fazer um levantamento diário de como as escolas se prepara para absorver a clientela que precisa se inserir no contexto de uma escola para todos, analisando a acessibilidade o tratamento dispensado pelas serventes, a convivência com os colegas em sala de aula, para assim começar a traçar um diagnóstico de como se lida com a questão da inclusão nas escolas da educação básica do Município.

Escolas inclusivas devem provocar o respeito mútuo, reconhecendo e respondendo às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem, assegurando e provendo uma à educação de qualidade para todos e a escola inclusiva é constituída de ações concretas que permitam a todos as crianças o aprendizado.

A educação que visa à inclusão consiste num trabalho que tem por principal objetivo, desenvolver as oportunidades para que todos tenham acesso ao ensino, apoiando com recursos pedagógicos, que respeite a diversidade, as diferenças, promovendo a construção do conhecimento e a inserção deste aluno. 

2 DESENVOLVIMENTO

Considera-se no senso comum que educar um aluno com deficiência numa escola regular é diferente, desafiador, instigador. Isso se dá pelo fato de que as sociedades, muitas vezes, já o rotulam como “ineficaz” ou “doente”, e, assim, considera-os inaptos para o ensino. Vencer essa barreira é algo que só um docente comprometido com a transformação social e cultural pode realizar. 

São inúmeros os desafios encontrados, no processo de implantação da política de educação inclusiva no Brasil, onde a falta de preparo dos professores e professoras ganha destaque quando o tema é abordado. As dificuldades na formação docente para a educação inclusiva deve ser não uma justificativa para os fracassos, mas sim um motor para a construção de experiências bem-sucedidas onde a educação é de qualidade e verdadeiramente para todos. 

A desenvoltura e formação dos profissionais são condições necessárias para que se produzam práticas pedagógicas inclusivas integradoras na escola. Para que isso ocorra de forma positiva, é preciso realizar uma melhoria na formação dos educadores para atender aos alunos com necessidades educativas especiais nesse novo paradigma da educação que prescreve a inclusão como uma ação educacional para que todas as crianças e jovens sejam incluídas na vida social e cultural da escola.

Partindo da aceitação da matrícula de pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais (decorrentes de deficiências e transtornos globais do desenvolvimento) nas redes de ensino, depara-se com a realidade de muitos docentes que se sentem confusos, despreparados e incapazes para acolher esses alunos e, sobretudo, para trabalhar com propostas didático-pedagógicas que atendam às necessidades, expectativas e demandas próprias de cada um desses sujeitos da educação. Pressupõe-se que para o sucesso da escola inclusiva, a exigência de mudanças radicais nas suas estruturas físicas, materiais e de pessoal, em seu projeto pedagógico e gestão administrativa (MANTOAN, 2001). 

Para superar os entraves de uma atuação pedagógica inclusiva de qualidade e acessível na educação básica, o docente deverá criar espaço para desenvolver propostas e atividades diferenciadas, em que os alunos vivam experiências multidisciplinares de integração sócios afetivos uma com as outras, de promover debates de pensamentos filosóficos sobre a realidade, raciocinem criticamente sobre os conteúdos, aprendam a solucionar problemas e, principalmente, acreditem que são agentes ativos no processo, que reflitam sobre sua realidade, façam perguntas, busquem respostas e proponham alternativas de ação.

Para haver inclusão no meio escolar é necessário mudar os padrões conceitos e costumes, que fogem as regras tradicionais, principalmente quando falamos da transferência de conteúdos curriculares. É necessário também, quebrar todas as barreiras impostas pela exclusão em seu sentido global e adequar os ambientes escolares tanto em sua forma estrutural quanto na prática educativa, mas não é isso que acontece, o que acontece na maioria das vezes, é que além da falta de preparação dos professores, as próprias instituições de ensino não possuem os recursos necessários ao atendimento desses alunos. Resultando em um distanciamento do âmbito estudantil e consequentemente á exclusão dos discentes.