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A DEFICIÊNCIA VISUAL E ADAPTAÇÃO MOTORA

Por:   •  9/6/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.773 Palavras (8 Páginas)  •  198 Visualizações

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DEFICIÊNCIA VISUAL E ADAPTAÇÃO MOTORA

RESUMO: Deficiência visual caracteriza-se pela limitação ou perda das funções básicas do olho e do sistema visual. O deficiente visual pode ser a pessoa que se inclui dois grupos de condições distintas:  cega ou com baixa visão. A cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares da visão, já a Baixa visão é a alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados, tais como, baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual.

Palavra-chave:  Deficiência, Acessibilidade, Inclusão.

INTRODUÇÃO

     O comprometimento parcial ou total da visão não são deficientes visuais pessoas com doenças como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em cirurgias. Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em: Baixa visão (leve, moderada ou profunda) ou Cegueira.

A Deficiência Visual pode ter origem por ser congênitas ou adquirida, em virtude de parto prematuro, ou por excesso de oxigênio na incubadora, e também por doenças como diabetes, descolamento de retina, glaucoma, catarata, degeneração senil e traumas oculares. Quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade, pode se dizer que está próximo a cegueira, mas que ainda não está totalmente cega.

A Cegueira é quando não existe qualquer percepção de luz, o sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso são fundamentais. O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos. Esse trabalho tem como principal objetivo analisar através de um questionário com portadores dessa doença, como também teses e analises, tanto de teoristas como também de cientistas, e aprofundar o conhecimento sobre a deficiência visual desde a sua origem, como as pessoas portadoras dessa doença eram tratadas antigamente, também saber se os deficientes visuais têm total independência nos dias atuais?

RESULTADO

     Foi realizado um estudo, com análise descritiva, com base em dados primários obtidos desse tema, através de pesquisa e analises do assunto, com base nisso fizemos um levantamento sobre a história dos deficientes visuais, como eram tratados em outras épocas e se nos dias atuais conseguem viver com total independência. Nesse trabalho tentamos abordar em relação a origem da sua doença, também saber se acabaram desenvolvendo outros sentidos, como por exemplo, aprimoram sentido da audição que se torna muito apurada em alguns casos.

A história da deficiência visual, desde a antiguidade a cegueira vem sendo considerada como algo de difícil compreensão para as outras pessoas. Segundo Lorimer (2000), os deficientes visuais daquela época eram sempre considerados como incapazes e dependentes, em virtude disso eram maltratadas e negligenciadas, sendo que algumas civilizações e povoados os deficientes acabavam sendo mortas. Só a partir de 200 anos atrás é que a sociedade começou a perceber que as pessoas cegas e com baixa visão poderiam ser educadas e viver independentemente.

Em várias partes do mundo a cegueira e baixa visão eram tratadas de formas diferentes, como por exemplo, no Japão, desde os tempos mais antigos, desenvolveram uma atitude mais positiva com relação às necessidades das pessoas cegas, ressaltando a independência e a autoajuda, através da música, poesia e religião, também com o trabalho com massagem foi incentivado para os portadores da doença. No Egito era conhecido na antiguidade como o país dos cegos, em virtude da alta a incidência da cegueira no país, pois o clima era bastante quente e também em razão da poeira.

Na Grécia as pessoas cegas eram veneradas como profetas, em razão do desenvolvimento dos outros sentidos que os deficientes acabavam apresentando, era considerado por muitos como milagrosos. Já na China a cegueira era comum entre os moradores de rua, a alternativa para se ganhar a vida era através da música, para isto, os cegos precisavam exercitar o ouvido e a memória. Em Roma, alguns cegos se tornaram pessoas letradas, advogados, músicos e poetas. Como por exemplo, um caso que aconteceu de um orador e escritor romano, aprendeu Filosofia e Geometria com um tutor cego chamado Diodotus, porém uma grande maioria vivia na pobreza, conseguiam viver através de doações, recebendo alimentos e roupas como esmola, com o passar dos anos as meninas acabavam entrando no mundo da prostituição e os meninos no mundo da escravidão, por falta de condições melhores de vida.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 4 bilhões de pessoas em todo o mundo possuem algum problema de visão. Destas, 2,5 bilhões não têm acesso à correção visual. No Brasil, de acordo com o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, mais de 35 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência visual. Essas pessoas passam por desvantagens em diversos aspectos, entre eles a remuneração: dentre os brasileiros com deficiência visual e que possuem alguma ocupação, 46% ganham menos de um salário mínimo. Já na população que possui visão considerada normal o número cai para 38%, o que dá 8 pontos percentuais de diferença. Esta e outras disparidades poderiam ser reduzidas com políticas públicas mais incisivas e maior acesso dos deficientes visuais a tratamentos, equipamentos e infraestrutura adequada.

Os desafios apresentados pelas pessoas com esse tipo de deficiência são muitos, entre eles, estão barreiras arquitetônicas, adaptações curriculares em todos os níveis do aprendizado e dificuldades em espaços culturais, como cinemas, teatros e museus. Porém, os principais obstáculos são relacionados a atitudes e preconceitos. Uma vez vencidos, seja no ambiente de trabalho ou em outras esferas, eles favorecem a verdadeira inclusão das pessoas com deficiência visual nos diversos espaços sociais.

A legislação brasileira informa, segundo o Artigo 1° da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência, sancionada em julho de 2015, diz que ela é “destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.” Trata-se de uma lei que contempla um amplo expecto dos direitos relativos às pessoas com deficiência: direito à vida; à habilitação e reabilitação; à saúde; à educação; à moradia; ao trabalho; à assistência social; ao esporte; à cultura; ao turismo e ao lazer; ao transporte e à mobilidade; à informação e a comunicação; à tecnologia assistiva; ao direito de participação na vida pública e política.

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