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A Educação Física na Educação Especial

Por:   •  8/9/2022  •  Artigo  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  88 Visualizações

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Módulo 52/2021

Educação Física na Educação Especial

David Barbosa da Costa

RESUMO

O artigo vem elencar a importância da educação física dentro da educação especial. O papel da educação física é incluir o aluno deficiente no ambiente escolar e transformar este momento educativo num momento prazeroso contribuindo para o desenvolvimento físico, intelectual, social e psicológico por intermédio de de jogos e brincadeiras. E o papel do docente é garantir essa inclusão significativa. Identificando as dificuldades encontradas no ambiente escolar para a inclusão, proporcionando o desenvolvimento geral de seus alunos, ajudando para que os mesmos consigam atingir a adaptação e o equilíbrio que requer suas limitações e ou deficiência apontando alguns obstáculos como a acessibilidade de que precisam ser resolvidos para a inclusão no ambiente escolar e conhecer quais ações possibilitam a inclusão de crianças com necessidades especiais no cotidiano escolar. E o papel do educador físico é trazer esse aluno deficiente adaptando para seu universo dentro das aulas práticas.

Palavras-chave: educação especial, inclusão, educação física.

1 INTRODUÇÃO

Segundo Mazzotta (2003), os programas de atividade física utilizados no final do século XIX até a década de 1930, começaram a passar de treinamento físico com orientação médica para Educação Física voltada ao esporte, sendo assim, conseqüentemente, surgiu à preocupação com a criança como um todo. A educação física na educação especial é uma modalidade de educação que vem contribuindo para o desenvolvimento físico, intelectual, social e psicológico por intermédio de jogos e brincadeiras. É nesse contexto que a inclusão deve ocorrer pelo fato de ela subsidiar a prática corporal direcionada a vivência de movimentos e desenvolvimento físico e psíquico do aluno, é a EF que trata da cultura corporal de movimento, proporcionando o desenvolvimento geral de seus alunos, ajudando para que os mesmos consigam atingir a adaptação e o equilíbrio que requer suas limitações e ou deficiência; identificando as necessidades e capacidades de cada educando quanto às suas possibilidades de ação e adaptações para o movimento; facilitando a independência e autonomia de cada um, com isso, vem facilitando o processo de inclusão e aceitação em seu grupo social, quando necessário.

2 REFLEXÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A educação especial é o ramo da educação voltado para o atendimento e educação de pessoas com alguma deficiência e tem como objetivo principal promover o aprendizado e o desenvolvimento das habilidades das pessoas com deficiência, em escolas regulares ou especializadas, em todos os níveis e graus do sistema de ensino, contudo, tem a educação física como aliada nesse processo de educação inclusiva trabalhando com o aluno deficiente os jogos que vem como alicerce para o professores de Educação Física, contudo, o professor deve estimular e despertar o interesse nos alunos de diferentes formas, fazendo com que as aulas sejam mais apreciadas e prazerosas aos alunos ao mesmo tempo em que alcança o seu principal objetivo que é educar. [a]

Segundo Acosta (2018), o professor tem o compromisso de criar e trazer estas crianças para as atividades, deixando aparente a importância do desenvolvimento das habilidades desses alunos deficientes na construção de um ambiente saudável e natural e um mundo diferente, pois a diversidade existe.

De acordo com A LDB nº 9394/96 em seu artigo 58 diz que a Educação Especial é uma modalidade destinada aos portadores de necessidades educativas especiais e que deve ser ofertada, de preferência na escola regular e, se necessário, os serviços especializados atuarão juntamente com a escolar regular em que o aluno está matriculado.

Com isso, os conteúdos da educação física a serem trabalhados na educação especial, são conteúdos voltados ao lúdico levando em consideração os seguintes aspectos: O trabalho deve ser preparado de forma mais simples, oferecer ao aluno um trabalho mais estruturado e com maior número de ordens que ao resto, Facilitar a execução, fazer o uso de todo o tipo de recursos didáticos proporcionando estratégias necessárias para a organização e desenvolvimento da tarefa, Aumentar o grau de comunicação com o aluno, a fim de poder detectar onde apresenta dificuldades e que níveis de auxílio necessitam para resolvê-las, Realizar um controle mais continuo dedicando mais tempo em todas as fases do processo. as aulas devem ser desenvolvidas conforme a motivação do aluno, estimulando e mostrando a capacidade de cada um na realização das atividades e de se superar sempre. Considerando-se, que o sucesso da aprendizagem está em explorar talentos, atualizar possibilidades e desenvolver interesses naturais de cada criança. por isso a importância de serem reconhecidas as dificuldades, deficiências e limitações de cada aluno, propiciando o desenvolvimento integral do aluno e neste sentido com uma aprendizagem que auxiliará na formação de indivíduos críticos, pensantes e transformadores de uma realidade em que vivem. Por esse motivo, é muito importante que as escolas e os educadores incentivem a prática do jogo em sala de aula, para conduzir as aulas prazerosas do aprendente.

De acordo com Vygotsky (1989), Todas as crianças podem aprender e se desenvolver, As mais sérias deficiências podem ser compensadas com ensino apropriado, pois o aprendizado, adequadamente organizado, resulta em desenvolvimento mental.

Esses conteúdos são extremamente significativos para o aluno poder conhecer compreender e construir seus conhecimentos, ou seja, tornarem-se cidadãos autônomos capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas e compreendendo um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades. No entanto, existem grandes desafios ao se trabalhar na Educação Especial os conteúdos da Educação Física, no entanto, a falta de melhorias no espaço físico de algumas escolas, falta de material adequado para se desenvolver as atividades inclusivas, desacordo com decisões tomadas pela direção da instituição, falta de recurso financeiro entre outros.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A construção

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