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A Educação Inclusiva

Por:   •  11/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  396 Visualizações

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Com base nos estudos realizados até o momento, complete o quadro, a seguir, descrevendo cada fase da história da Educação Especial no Brasil e no mundo. Seu quadro deverá conter elementos que conceituam cada uma das fases: negligência, institucionalização, fase de criação de serviços educacionais e fase atual.

NEGLIGÊNCIA

A pessoa com deficiência era totalmente excluída da sociedade. Foi dominante desde a Antiguidade e na sociedade greco-romana, onde existia um ideal de beleza, onde os homens precisavam ser fortes e sadios, as pessoas que não se encaixavam nesse padrão eram abandonadas ou até mesmo mortas. Pessoti (1984, apud CAMPOS, J.A.P.P.; PEDROSO, C.C.A.; ROCHA, J.C.M, 2013, p. 53) “afirma que em Esparta, crianças com deficiências físicas ou mentais eram consideradas sub-humanas, legitimando assim, sua eliminação ou abandono.”

No período da Idade Média, as pessoas com deficiência eram consideradas sobrenaturais. “Elas eram consideradas possuídas pelo demônio, o que levavam elas a serem maltratadas e marginalizadas pela sociedade” (AMIRALIAN, 1986, apud CAMPOS, J.A.P.P.; PEDROSO, C.C.A.; ROCHA, J.C.M, 2013, p.54). Nessa mesma época, algumas pessoas encaravam o deficiente como um vidente ou profeta, o que fez com que começasse a fase de acolhida nas instituições de caridade. É o surgimento das Santas Casas de Misericórdia.

INSTITUCIONALIZAÇÃO

A deficiência passa a ser vista como uma doença, porém acreditavam que ela era contagiosa, o que, mais uma vez causou seu isolamento da sociedade. Isso ocorreu no Renascimento. Naquela época a pessoa que nascia com algum tipo de deficiência era considerada sem o que fazer para uma melhora. No Brasil, até 1800 o que comandava era a fase da negligência e da institucionalização.

Amiralian (1986, apud CAMPOS, J.A.P.P.; PEDROSO, C.C.A.; ROCHA, J.C.M, 2013, p.55) “colocou que no final do século 18, começaram a surgir os primeiros movimentos pelo atendimento as pessoas com deficiência.”

CRIAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS

Mazzotta (2005, apud CAMPOS, J.A.P.P.; PEDROSO, C.C.A.; ROCHA, J.C.M, 2013, p.55 – 56) relata que “foi especialmente na Europa, especificamente na França, o palco da concentração das primeiras medidas educacionais junto de pessoas com deficiência [...].”

Primeira instituição para educação de “surdos-mudos” fundada por Charles M. Eppée em 1970, em Paris.

Institute Nationale des Jeunes Aveugles (Instituto Nacional dos jovens cegos), fundada por Valentin Havy, em 1784.

No século 19, o interesse por estudos de deficiências mentais aumentaram. Momento que muda-se a forma de ver a deficiência, onde ela passa de uma doença para uma condição ou estado.

Século 20: Criação das classes especiais nas escolas públicas nas cidades norte-americanas.

Jean Marc Itard foi o primeiro médico a usar métodos sistematizados para o ensino de deficientes mentais (MAZZOTTA, 2005 CAMPOS, J.A.P.P.; PEDROSO, C.C.A.; ROCHA, J.C.M, 2013, p.56).

O mesmo autor citado anteriormente fala que “esses movimentos tinham por intuito estimular as organizações governamentais norte-americanas a uma nova legislação de pesquisa, treinamento profissional e atendimento nas escolas públicas às crianças e jovens com deficiência mental e outras deficiências. (MAZZOTTA, 2005 CAMPOS, J.A.P.P.; PEDROSO, C.C.A.; ROCHA, J.C.M, 2013, p.56).

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