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A HISTÓRIA DA DANÇA – SEMPRE

Por:   •  3/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.177 Palavras (9 Páginas)  •  127 Visualizações

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Acadêmicas: Anna Paula Nogueira; Gabrielle Almeida; Jordana Alves Castro, Jhennyfer Gonzaga

HISTÓRIA DA DANÇA – SEMPRE

Na busca da origem da Dança encontrou-se que antes do homem se exprimir através de uma linguagem oral, ele dançou (linguagem gestual). Percebemos aqui a linguagem gestual da Dança diretamente ligada às marcações rítmicas da música, passando a ser denominada essa junção de ritual. As Danças religiosas eram executadas nos próprios templos ou em outros lugares, mas para uma entidade superior como o “Senhor” citado nos textos bíblicos. Destas ressalta-se a dança das tochas executada na festa dos tabernáculos. Através de Platão, Sócrates um dos grandes filósofos gregos, considerou a Dança como a atividade que formava o cidadão por completo. Entre os Romanos, a Dança parecia ter um sentido mais claro e específico: tudo girava entorno de Reis, República e Império. Mas, podemos destacar também as danças guerreiras (costume entre os Salinos) celebradas amplamente durante a primavera, e em honra a Marte, deus da guerra, ou seja, ainda nessa época encontra-se a Dança sagrada. Na condenação do cristianismo de que esse mundo apodrecia, ele englobou as artes que refletiam essa decomposição. Além desta maldição circunstancial, a contaminação do pensamento bíblico pelo dualismo grego que levou São Paulo a opor o espírito aos sentimentos e essa perversão dualista do cristianismo trouxe como consequências a consideração do corpo como obstáculo à vida da alma. Não sobreviveu senão nas "danças macabras", Danças da morte e contra a morte, numa época de temor a fome, da guerra e da peste. Fora disso só se desenvolveram as Danças profanas: as caroles dos camponeses, que se desdobraram nas farândolas evocadas por Breughel e depois Rubens, e as basses danses dos nobres, sufocados em pesadas vestimentas de luxo. Apenas no renascimento que a Dança voltou a florescer, quando surgiu uma nova atitude em relação ao dualismo cristão, e os valores mundanos da vida e do corpo foram novamente exaltados. Pode-se dizer, a rigor, que a Dança dessa época saiu do gueto, porque, tendo sida repudiada pela sociedade oficial da Igreja, a tradição só foi mantida por causa dos guetos e só no século XV que surgiu o primeiro grande professor da Dança da Itália, foi Guglielmo Ebreo (Guilherme, o Judeu) que teve um papel fundamental na criação do ballet como coreógrafo do duque Urbino, na mesma época em que Piero della Francesca era pintor deste. Trata-se de uma “válvula de escape”, sem dúvida necessária, para que o povo, durante um curto período, possa expandir seus sentimentos, recalcados no severo regime de servidão feudal e tutelado pelo clero, como exemplo dessa proibição tem-se a inquisição sempre onipotente e a submissão de imperadores e reis ao papa. Ellmerich (1964) indica que a própria palavra carnaval provém de “carrus navalis”, o barco a remo que levava o primeiro bailarino e chefe do coro do dithyrambus, é a comemoração da fertilidade do deus Dionísio, sua morte e sua ressurreição.  Na era cristã, com transição dos costumes pagãos, o carnaval que precede os 40 dias da quaresma, e passa a significar “carne vale”, isto é, “adeus à carne” em vista da aproximação da quaresma que exige rigorosa abstinência. Ao passarem esses tipos de Danças de cunho religioso do domínio dos sacerdotes para o domínio do povo, elas transformaram-se em manifestações populares. Essa transição da Dança religiosa para a folclórica pode ser percebida também em uma passagem em que Encontram-se em França muitos interlúdios de castelos em que se reconhecem e elaboram os elementos dos futuros ballets de côrte: “entremezes” de dança, de acrobacias, de atrações exóticas; interessante notar com Faro (1986) que, durante vários séculos, a Dança era apanágio do sexo masculino, e só muito mais tarde as mulheres passaram a participar ativamente das Danças folclóricas.

Na segunda parte da idade média surge o mestre de Danças que acompanha seus senhores, os nobres, e tem muitas vezes cargo de confiança. Podemos comprovar sobre os mestres de Dança em uma nota de rodapé de um clássico que Todos os cortesãos e os próprios reis eram amadores apaixonados da dança, habituados desde jovens à dança (como na maioria, tinham noções de música e tocavam um instrumento). nessa parte da história que o ballet toma todos os olhares, complicando a Dança de domínio do povo para ser uma Dança de domínio de quem poderia se manter dela, escapando dos cortesãos “amadores” para agora tornar-se a ocupação de profissionais como o rei Luís XIII. Os movimentos dos braços, dos joelhos, os tempos saltados e batidos e logo depois as figuras de elevação, passarão a não ser vistos do alto como na pantomima, mas de frente, horizontal como uma Dança espetáculo. Sua obra inédita perdeu-se e se não foi a partir dela, foi pelo menos de acordo com seu aluno Pécourt que Feuillet estabeleceu a sua coreografia: a primeira gramática e o primeiro código da Dança francesa, que mais tarde viraria base para se ensinar e aprender qualquer outra Dança. Num ambiente que devia representar a terra selvagem, há pouco descoberta, 50 índios brasileiros, em companhia de mais de 200 indivíduos, todos nus, pintados e enfeitados à moda dos primitivos habitantes do Brasil, simularam uma luta entre tupinambás e tabajaras.” (ELLMERICH, 1964, p. Ainda em revelações de Ellmerich (1964), foi a partir de 1538 que vieram as primeiras levas de negros africanos e foi justamente na Dança que a contribuição do africano é de maior importância. Suas Danças, às vezes têm nome de instrumento musical que serve de acompanhamento, exemplo o caxambu, outras ainda nome da cerimônia na qual são executadas, exemplo o maracatu e a gongada.

Que de bom se fará no futuro, e será dança aquilo que contribuir efetivamente, aquilo que se somar positivamente às experiências vividas por gerações de artistas que dedicaram suas existências ao plantio e cultivo de uma arte cujos frutos surgem agora, não apenas nos nossos palcos, mas nas telas dos nossos cinemas e das nossas televisões, deixando de ser algo cultivado por uma pequena elite para se transformar num meio de entretenimento dos mais populares nas últimas décadas. Em qualquer fase do processo histórico da dança, a melhor forma de se apreciar a dança é como Faro (1986) diz que o ideal seria que o apreciador possuísse conhecimentos históricos e técnicos que lhe permitisse usufruir plenamente o espetáculo representado sua à frente.

COMENTÁRIOS DOS COMPONENTES DO GRUPO

Através do movimento do corpo, da batida do coração, do caminhar, os seres humanos criaram a dança como forma de expressão. Por meio das pinturas encontradas nas cavernas, sabemos que homens e mulheres já dançavam desde a pré-história. Assim como o pintor utiliza pincéis e tela para criar seus quadros, o bailarino serve-se do corpo.

(Gabrielle Almeida Silva)

 O termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época, século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.

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