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A HUMANIDADE QUE PENSAMOS SER

Por:   •  23/4/2022  •  Resenha  •  394 Palavras (2 Páginas)  •  326 Visualizações

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A humanidade que pensamos ser

E um título que chama muita atenção, o discurso a cerca dos povos indígenas, traz grande impacto para nossos dias atuais. Ao longo de seu discurso demostra uma cultura que vem sendo negligenciada não valorizada como os primeiros povos da nossa nação, a cada dia que passa ver seu território sendo tomado em nome de uma modernização que nunca chaga ate eles, por exemplo, as áreas destinadas a agricultura, pecuária e/ou mineração, em seu livro a autor indica que os indígenas não representam ameaças aos interesses econômicos

Na primeira parte do livro - “Ideias para adiar o fim do mundo” - Krenak inicia seu discurso mostrando problema do entendimento de humanidade, pois aos olhos dos colonizadores, os europeus eram dotados de uma humanidade que precisava ser imposta sobre aqueles que possuíam “cultura diferente” (p. 11). Esse desejo em colonizar o mundo considerava uma noção de que existe uma maneira de ser e estar na Terra, indo de encontro aos costumes dos povos indígenas, por exemplo, que manifestavam um costume diferente e precisavam ser guiadas por um modo iluminado de ser – eurocêntrico (e dualista: cultura x natureza), mas que para ele, o autor, é incompatível com seu modo de ser e estar no mundo: “ fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ele é uma coisa e nós, outra: a Terra e a Humanidade. Eu não percebo onde tem alguma coisa que não seja natureza. Tudo é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza” (KRENAK, 2019, p. 16-17).

Para finalizar, nas palavras do autor, “não tem fim do mundo mais iminente do que quando você tem um mundo do lado de lá do muro e um do lado de cá, ambos tentando adivinhar o que o outro está fazendo” (KRENAK, 2019, p. 62). Diante das emergências construídas, alguns questionamentos para suscitar reflexões no campo da educação ambiental: “onde aterrar?”; “Devemos continuar alimentando grandes sonhos de evasão ou começamos a buscar um território que seja habitável para nós e nossos filhos?”, questiona Latour (2020, p. 14-15); Rumo ao abismo ou rumo à metamorfose, uma outra ou nova via para o futuro da humanidade?, convites de Morin (2015); “Por que tanto medo assim de uma queda se a gente não fez nada nas outras eras senão cair?”, indaga Krenak (2019, p. 62).

 

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