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A Nutrição e Dietética

Por:   •  9/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.762 Palavras (8 Páginas)  •  943 Visualizações

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HUGO RAFAEL DE ALMEIDA DAMASCENA

RA:8023530

NUTRIÇAO E DIETÉTICA

Trabalho      apresentado  ao    Centro Universitário      Claretiano        para  a disciplina de Nutrição e Dietética, como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo Professora: Cyntia Aparecida Montagneri Arevabini

BELO HORIZONTE- MG
2017

Atividade no Portfólio – 3º Ciclo

Atividade no Portfólio Objetivos:

• Compreender a o que é uma alimentação saudável

• Correlacionar o conceito de alimentação saudável ao cotidiano profissional de forma a proporcionar o bem comum.

• Relacionar o os aspectos antropológicos, psicológicos, sociológicos, culturais da formação do hábito alimentar, direito humano na alimentação, educação das relações étnico-raciais, cultura afro-brasileira e indígena, políticas de educação ambiental, diversidade humana, inclusão de pessoas com necessidades especiais ao vídeo assistido e aos artigos buscados para realizar as informações.

Atividade realizada com base de estudo sobre o documentário  – "Muito Além do Peso".

A obesidade infantil é um problema social no Brasil e em todo mundo, com sérios riscos à saúde das pessoas e com gastos superlativos disponibilizados pelo poder público no tratamento de doenças oriundas da obesidade infantil, com agravamento na idade adulta. Parte da culpa pela má alimentação das crianças e, conseqüente, do excesso de peso, costuma ser atribuída à publicidade de alimentos, por induzi-las à ingestão de produtos altamente calóricos. Este estudo propõe o aprofundamento da discussão da relação da publicidade, veiculada na televisão, com a obesidade infantil, no contexto brasileiro. Selecionou-se a plataforma CAPES como fonte principal para a pesquisa, por se tratar da plataforma com maior representatividade de pesquisadores brasileiros. Por fim, à luz da revisão da literatura, percebe-se a desmistificação da publicidade como responsável direta pela obesidade infantil. Nota-se também o interesse emergente, sobre a midiatização como uma questão cultural.

Considera-se infância o período de vida entre dezoito meses a doze anos de idade. Do nascimento até um mês de vida, chama-se de recém-nascido e do segundo mês até o décimo oitavo é considerado bebê. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), uma pessoa é obesa quando o seu índice de massa corpórea (IMC) é superior a 30 kg/m2. Este valor é obtido dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura (YANOVSKI, 2014). A infância obesa pode ter vários motivos como justificativa: da hereditariedade ao sedentarismo, da vida moderna à ociosidade e falta de atividade física, passando até mesmo pela relação entre a publicidade de alimentos e a mídia. Segundo Trindade (2012), a publicidade possibilita ao seu discurso persuasivo modalizado na sedução, propiciar a fruição e mesmo enriquecer o ideário dos indivíduos, por meio de argumentações e construções poéticas bastante sofisticadas, pois no seu aspecto ficcional a publicidade tem licença para construir seus efeitos de verdade. Adicionado ao período de tempo excessivo despendido em frente à televisão, podemos enumerar diversos hábitos de vida que se transformam em fatores culturais, que corroboram com o aumento do índice da obesidade infantil, como por exemplo o “comer por lazer”. (BAADER, 2015).

No Brasil, alimentos são os produtos mais freqüentemente anunciados, sendo que quase 60% deles pertencem ao grupo representado, na pirâmide alimentar, por gorduras, óleos, açúcares e doces. De um modo geral, crianças e adolescentes não têm maturidade suficiente para controlar suas decisões de compra e acabam dando preferência para a compra e consumo de guloseimas, pobres em substâncias nutritivas, acarretando, com freqüência, a obesidade infantil. O aumento da obesidade infantil pode estar relacionado com a influência negativa do marketing. Estima-se que crianças e adolescentes gastem em média 5-6 horas por dia assistindo televisão aberta e o número de comerciais que estimulam o consumo de alimentos pobres em nutrientes aumentou de 11 para 40 por hora nas últimas duas décadas. Esse artigo tem por objetivo elaborar uma revisão sobre a influência do marketing no comportamento alimentar de crianças e adolescentes e apontar como o tempo excessivo gasto com a televisão pode levar à inatividade física e conseqüente obesidade desse público.

Outro fator agravante, são merendas escolares, pois a maioria é de embalagem enlatada, massas, ou seja, uma grande concentração de carboidrato em um ambiente que deveria não só ensinar, mas como também existir uma disciplina no qual fala sobre tal assunto. O status também atrapalha muito, as vezes as crianças principalmente em escolas particulares onde, existe uma quantidade de pessoas com classe média melhor deixam de levar uma fruta, para mostrar para os amigos que está comendo um Rufles, bebendo uma lata de Coca Cola, ou algum alimento que está sempre na mídia, e isso agrava cada vez mais sua saúde, aumentando colesterol, trigliceres, e principalmente a obesidade. Existem casos de comerem até no banheiro as frutas para se sentirem menos constrangidos.

Partindo da conclusão que a criança, segundo os estudiosos, não tem total capacidade de compreender sobre o que está ingerindo, pretende-se por meio da realização deste trabalho, analisar o grau de aceitação e conhecimento dos pais e/ou responsáveis por crianças com ações e iniciativas do Poder Público. O objetivo é verificar a influência do brinde na escolha, na compra e consumo das crianças, de acordo com a atenção de pais e responsáveis. Trata-se de estudo descritivo a pesquisa foi realizada com 60 adultos acompanhados de 84 crianças entre 2 a 12 anos, escolhidos de forma aleatória e entrevistados a saída de estabelecimentos de fast food, localizados no plano piloto. A análise dos dados do questionário aplicado com 60 pais e/ou responsáveis pelas crianças, objeto da pesquisa, permitiu visualizar a excessiva compra de alimentos do tipo fast-food, em prejuízo do brinde chegando a um total de 59 (98,3%) dos entrevistados, a falta de conhecimento dos entrevistados alcançaram 45 (70%) acerca das quantidades excessivas de sódio, açúcar e gordura e a aprovação 49 (81,6%), por parte dos entrevistados acerca de iniciativas públicas voltadas a regular o marketing nas redes fast-food. Fica a impressão com a tabulação dos dados, que as indústrias alimentícias do tipo fast-food, juntamente com a mídia e marketing, enquanto elementos de criação de mecanismos capazes de enganar, ludibriar e viciar direta e indiretamente, uma grande parcela de seu público alvo, na qual as crianças compõem talvez o maior delas, querem forçar a criação de novos hábitos, confrontando modelos alimentares com dietas típicas, de cada região, buscando eliminá-las ou menos, infiltrarem-se no cardápio, esperando uniformizar as sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas em torno do fast-food, da correria do cotidiano, da falta de tempo dos pais e mães com seus filhos e suas respectivas condições de saúde. Por fim foi possível verificar que existe um grau de prioridade, de acordo a opinião dos pais ou responsáveis no cuidado com a saúde nutricional infantil, mas que cada entidade exerce um papel fundamental, na construção de um todo, o ser humano.

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