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Alimentos Light, Diet E 0

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Por:   •  25/8/2013  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  614 Visualizações

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meu pau caralhO postulado acima sugere que fazer porra nenhuma e nada fazer correspondem à mesma ação. Tendo como base esse princípio, podemos, ao menos, tentar analisar uma possível antítese à nobre arte com a qual estou perdendo tanto tempo valioso para descrever. Porra nenhuma, então, possui um caráter bilateral, trata-se de duas coisas ao mesmo tempo, portanto a antítese de porra nenhuma seria exatamente porra nenhuma (ou mesmo nenhuma porra ou porra alguma, ambas com significados semelhantes, cuja diferença só pode ser notada por aqueles com vasta experiência no campo...os descíclopes, por exemplo), o que nos leva a um ponto crucial na discussão. Sendo porra nenhuma sua própria antítese, isso significa que quando não fazemos porra nenhuma, estamos precisamente fazendo porra nenhuma! Porém, o leitor tão idiota, digo, atento poderia questionar: como fazer ou não porra nenhuma podem ser a mesma coisa? Considerando que o nível intelectual do infeliz que lê isso daqui é inferior ao de uma topeira (com todo respeito ao bichinho) vou tentar explicar bem devagar para que todos os bebezinhos entendam. Quando não estamos fazendo algo (principalmente se for porra nenhuma) estamos realizando uma certa ação que se baseia no ato da ausência de ação, que, em sua essência, pode ser definida como uma "antiação", com efeito contrário à verdadeira. Esse efeito, por sua vez, não gera um antagonismo entre a ação e a "antiação", ele apenas representa uma via alternativa à atividade que seria desempenhada, sendo que apenas no caso de porra nenhuma ambas representam uma mesma atividade (ou uma ausência de atividade). Quando não fazemos porra nenhuma estamos efetivamente fazendo porra alguma, já que essa porra alguma equivale a não realização de um desejo ou a impossibilidade de uma ação concretizada, mesmo que em um campo abstrato ela tenha sido imaginada e/ou planejada pelo indivíduo. Isso reforça o fato de que escrever (ou não), ler (ou não) esta merda, dão na mesma, assim como roubar porra nenhuma e não roubar algo, mentir sobre porra nenhuma e não mentir, a wikipédia e a desciclopédia, sendo tudo a mesma merda, possibilitam chances infinitas de diversão para Você (nerd, emo, etc...que não entenderam porra nenhuma do que está aqui e vão correndo dizer pros miguxos que aprenderam a brincar de barbie na internet).

Para assimilarmos bem o que foi analisado na teoria, observe esse exemplo que comprova a praticidade do uso de Porra Nenhuma:

-Ô muleke vai varrer o quintal seu imbecil!

-Eu não vou fazer nada não, você que faça!!

Percebemos que a resposta fica infinitamente escrota e porra nenhuma rápida, mas observem agora:

-Ô muleke vai varrer o quintal seu imbecil!

-Eu? fazer isso? PORRA NENHUMAAAAA!

Percebeu? quando você fala Porra Nenhuma, seu dia melhora! (ou não)

Para o leitor que teve infinita paciência de ler essa bosta até aqui (devo admitir, nem eu que o escrevi alcancei tal façanha), proponho que nos aprofundemos mais na discussão sobre a essência de porra nenhuma. Vejam, a única coisa pertinente que podemos tirar de toda essa epopéia é o fato de porra nenhuma se transmitir em um meio e ter um caráter dialético sui generis. Ora, por que então perdemos mais de 40 linhas para dizer o que poderia ser expresso em uma mera frase? Além do evidente propósito de entretê-lo (e à vossa mãe, naturalmente), queremos mostrar toda a complexidade e obscuridade que se inserem nesse conceito capital para a espécie humana. Afinal, o que seria de nossa linguagem e da nossa própria existência sem o Porra Nenhuma para nos acudir nos momentos de necessidade? Mas enfim, já estou divagando e fugindo da séria discussão que pretendo empreender.

Como vimos, a não realização de porra alguma, que é porra nenhuma, corresponde à uma ação na medida em que representa uma não-ação. Ora, sagaz como nosso leitor deve ser, obviamente ele notou uma forte influência aristotélica nessa análise de nosso digníssimo termo...Porra Nenhuma é Porra Alguma em potência, que visa se efetivar em ato no processo de vir-a-ser. Ora, se Porra Nenhuma visa Porra Alguma para alcançar sua forma inerente em sua finalidade, ela deve estar necessariamente em constante mudança. Dessa forma, o infeliz amigo descíclope que escreveu que Porra Nenhuma tem um caráter permanente (que, no caso, infelizmente, fui eu mesmo) está redondamente enganado. Porra Nenhuma seria em potência enquanto ser potencial que busca a atualização, já que Porra Alguma seria precisamente o que o ser deve ser quando completamente evoluído. Porém, surge ai uma indagação: se Porra Nenhuma

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