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A importância da atividade fisica na terceira idade

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Por:   •  22/7/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.195 Palavras (17 Páginas)  •  603 Visualizações

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NOÉ SOUZA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FISICA NA TERCEIRA IDADE

JOÃO PINHEIRO

2009

NOÉ SOUZA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE

Artigo científico apresentado à Faculdade Cidade de João Pinheiro, FCJP como requisito parcial para obtenção de título em Educação Física.

JOÃO PINHEIRO

2009

Noé Souza Silva

1. RESUMO

Com base em nossa pesquisa, notamos que muitos são os conceitos de "envelhecimento", todos apresentam em comum o caráter inevitável da velhice, sendo essa realidade um fator a se trabalhar com os idosos. O termo velho, está associado à pobreza, à dependência e à incapacidade, já a terceira idade, indica os velhos aposentados porém, dinâmicos. Cada sociedade constrói a imagem da velhice de acordo com os valores que compõem a sua própria identidade. É grande a preocupação de vários segmentos da sociedade com o envelhecimento social processo esse freqüentemente lento, que leva à progressiva perda de contatos sociais. Este resultado, de uma série de ocorrências por vezes voluntária, acarretando freqüentes e desfavoráveis mudanças. Com o controle das doenças infecto-contagiosas e a melhora na qualidade de vida, a expectativa de vida e o número de pessoas que atingem a terceira idade tendem a aumentar. Dentre os fatores que têm contribuído para este fenômeno estão, sem dúvida, a preocupação pelo estilo de vida e o incremento da atividade física. O envelhecimento vem acompanhado de uma série de efeitos nos diferentes sistemas do organismo que, de certa forma, diminuem a aptidão e a performance física. No entanto, muitos destes efeitos deletérios são secundários à falta de atividade física. Por esta razão a prática do exercício físico regular torna-se fundamental nesta época da vida. Todavia, a prescrição de exercício deve ser individualizada, já que as alterações morfológicas e funcionais que acontecem nesta época requerem atenção especial.

Os estudos direcionados a terceira idade, têm apontado uma gama de benefícios à saúde a sociedade promovidos com a prática de atividades físicas cotidianas. Fator preocupante, pois está comprovado que a cada ano a população que pertence ao grupo da terceira idade, cresce de forma acelerada e sem os devidos esclarecimentos a respeito desses tais benefícios. Uma rotina ativa com simples tarefas, incluindo atividades leves individuais ou coletivas como: caminhadas de baixa intensidade, a utilização de escadas ao invés de elevadores, cuidar do jardim, atividades aquáticas, viagens turísticas a lazer em geral, proporcionam uma melhoria na condição física e psicológica, auxiliando na realização de movimentos do dia-a-dia, tornando esses indivíduos prestativos em seu meio social e conscientes enquanto cidadãos (LACOSTE, 1993).

Em nosso estudo, nos deparamos com uma realidade muito diferente, afastada da ideal. Os idosos residentes no asilo São Francisco de Assis, por exemplo, não contam com atividades que visam uma melhoria na qualidade de vida e bem estar físico, convivem com uma deficiência total de atividades recreativas e a ausência de programas que estimulem o lazer, contribuindo diretamente para que a vida destes idosos se torne cada vez mais ociosa.

Neste milênio são muitos os desafios que povos e governos enfrentam para a construção de uma sociedade mais humana e igualitária. O fenômeno universal do envelhecimento das populações, decorrência do aumento do tempo de vida, tem colocado na ordem do dia a questão dos idosos, hipertensos e diabéticos. Embora a longevidade constitua uma notável conquista da ciência (processo inevitável e irreversível), todas as pessoas sensatas são unânimes em afirmar que mais importante do que ter a existência prolongada é envelhecer com dignidade e qualidade de vida.

A população idosa que até então consistia em uma minoria e era desprezada em função de outras faixas etárias, passou a ser alvo de preocupação e atenção por parte dos governos de vários países, estudiosos e pesquisadores. Essa emergente e preocupante realidade exige busca de solução imediata dos profissionais de todas as áreas, pois diferentes são as necessidades desse segmento populacional que nas últimas décadas vêm se avolumando aceleradamente. Sabe-se que cada vez mais uma parcela desses sujeitos está envelhecendo com maiores condições sócio-econômicas, e, portanto estão também buscando dar novo sentido e significado à essa nova etapa do curso de vida. Nesse sentido, as diferentes concepções que orientam esse novo contexto, juntamente com a implementação de novas linhas de ação estão redimensionando o olhar sobre o processo e, criticamente, ampliam e complexificam o campo de estudos sobre a velhice.

Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria. Victor K. R. Matsudo - Revista Oxidologia set/out: 18-24, 1999.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto responsável pelo Censo Demográfico do país, em 1970 o Brasil contava com 4,7 milhões de pessoas com mais de 60 anos (o que representava 5,05% da população total); em 1980 já eram 7,2 milhões (6,06%); em 1991, a população de idosos cresceu

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