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ANATOMIA DO APARELHO NEUROMOTOR

Por:   •  20/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.750 Palavras (7 Páginas)  •  497 Visualizações

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Centro Universitário Claretiano

Curso de Graduação em Educação Física

ANATOMIA DO APARELHO NEUROMOTOR

FABRICIO HENRIQUE ARRUDA DE CARVALHO

CUIABA

2016

Na população atual observa-se um aumento significativo na incidência de doenças crônico-degenerativa devido ao sedentarismo, acelerando o processo de envelhecimento. Essa diminuição da capacidade física, incluindo a saúde óssea, é o preço que se paga pela dependência cada vez maior dos meios modernos.

INTRODUÇÃO

A osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada por massa óssea reduzida, comprometendo a resistência óssea e predispondo a um aumento do risco de fraturas.
A perda de sais minerais nas mulheres dos 30 aos 35 anos é de 0,75 a 1% ao ano, e chegando a torno de 3% ao ano após a menopausa; nos homens a partir dos 40 anos de idade, a perda é de aproximadamente 0,4% ao ano. Esta doença atinge na sua grande maioria as mulheres após a menopausa, a sua causa vem de fatores múltiplos como: hereditário, biótipo, desequilíbrio hormonal, falta de cálcio na alimentação, fatores ambientais, também como uma diminuição da tração muscular causada pelo sedentarismo, ou seja, pela inatividade física.
Existem várias estratégias de controle para a osteoporose, dentre elas encontra-se as medidas farmacológicas, como o uso de drogas anti-reabsortivas ou que propiciam maior formação óssea; nutricionais, como a maior ingestão de cálcio e físicas, como a pratica regular de exercícios físicos apropriado, porem nota-se que indivíduos ativos apresentam massa óssea mais densa, mostrando que um dos meios de evitar a porosidade excessiva dos ossos é adotar um estilo de vida ativo, uma vez que o exercício físico é capaz de provocar adaptações no sistema ósseo como aumento

DESENVOLVIMENTO
O osso é um tecido vivo que necessita de nutrientes essenciais, e por isso ele recebe treliça, é denso e duro em razão dos depósitos de sais de cálcio, sobretudo de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio.
O esqueleto tem função metabólica e biomecânica, o conteúdo mineral contribui para a regulação da composição do espaço extracelular, especialmente da concentração do cálcio iônico, quanto à função dos ossos é dar sustentação e forma ao corpo; proteger os órgãos vitais; auxiliar nos movimentos, fornecendo uma estrutura rígida para a fixação muscular e alavancagem, e produção de células sanguínea.
O osso contem 3 tipo celulares básicos: osteoblasto, ostéocitos e osteoclasto. O osteoblasto é responsável pela deposição do osso, por produzirem nova matriz óssea; uma vez circulando por novo osso, os osteoblastos se transformam em esteocitos que tem a capacidade de reabsorver a matriz óssea; os esteoclastos produzem enzimas proteolíticas, responsáveis pela absorção do osso.
O osso esta em continuo processo de deposição e absorção. A massa óssea é continuamente depositada pelos osteoblastos e absorvida onde os osteoclasto são encontrados nas superfícies externas dos ossos, bem como na cavidade do osso. Observa-se pequena quantidade de atividade continua osteoblástica em todos os ossos vivos (em cerca de 4% de todas as superfícies em qualquer momento, no adulto) de modo que pelo menos algum osso nosso esta sendo constantemente formado.
A reabsorção do nosso antigo e a formação do novo são processos que se sobrepõe continuamente. A importância desses processos varia em períodos diferentes durante todo o ciclo da vida. A remodelagem é considerada significativa segundo a partir de três aspectos: em primeiro lugar o osso normalmente ajusta sua força em proporção ao grau de estresse ósseo; assim, os ossos ficam mais grossos quando submetidos a cargas pesadas. Em segundo porque até mesmo a forma do osso pode ser remodelada para sustentar adequadamente as forças mecânicas através da deposição e da absorção do osso de acordo com os padrões de estresse. E em terceiro, como o osso velho se torna quebradiço e fraco, há necessidade de uma nova matriz orgânica quando a antiga se degenera. Deste modo, a resistência normal do osso é mantida. O exercício tem tido efeitos benéficos sobre o aumento e prevenção da perda da massa óssea
O stress físico proporcionado pela prática de determinado exercícios é associado ao efeito osteogênico no tecido ósseo e pode ser considerado como o maior estimulo para a remodelação e fortalecimento do osso. A quantidade mineral em uma determinada área de tecido ósseo é chamada de densidade mineral óssea (DMO) e é relacionada com a resistência do osso (Bloomfield, 2012). A diminuição da massa óssea é conhecida como osteogenia, que se acentuada, pode levar a uma condição patológica conhecida como a osteoporose.

OSTEUPOROSE
Osteoporose significa osso poroso, ou seja, é descalcificação progressivas dos ossos que se tornam frágeis. É uma doença na qual ocorre diminuição na massa óssea e piora da qualidade do osso, que se torna mais frágil, quanto maior essa fragilidade maior é o risco de uma fratura. Embora a ocorrência seja maior no sexo feminino, os homens também podem ter a doença, que se torna mais freqüente no envelhecimento, os ossos crescem até os 20 anos, a partir daí  a densidade aumenta até os 35 anos e começa a perda de massa progressivamente ou osteoporose, o processo é mais rápido nas mulheres, principalmente após a menopausa.

CAUSAS DA OSTEOPOROSE

Existem varias causas para a osteoporose. As principais são: menopausa, idade avançada, histórico familiar, constituição física magra; é mais freqüente na raça branca e em asiáticas, baixa ingestão de cálcio, ter diabetes, falta de exposição a luz solar, pouca atividade física, hábito de fumar, consumo de álcool, café ou doenças crônicas.
Uma teoria que prevalece é a de que a osteoporose resulta da perda do estrogênio, hormônio feminino que afeta o conteúdo de cálcio dos ossos. A doença também pode ser causada por outros fatores: a remoção cirúrgica de ambos os ovários (glândula sexual feminina que produz estrogênio) e o aparecimento de artrite crônica (inflamação das juntas) podem levar a osteoporose, pessoas sedentárias, seja por escolha ou por causas de doenças, são mais suscitavas ao distúrbio, pessoas que fazem usos de medicamentos com esteróides (como a prednisona) por um período prolongado para tratar de outras enfermidades estão em uma área de risco significativamente maior, outros fatores de risco incluem o fumo, menopausa precoce e casos de osteoporose na família.

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