CORPOS DEFICIENTES, EFICIENTES E DIFERENTES: UMA VISÃO A PARTIR DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Corpos Deficientes: Uma Visão Do Passado

Desde o começo da humanidade, o comportamento com as pessoas com deficiências eram de eliminação, destruição e menosprezo, caracterizado pelos corpos e suas marcas.

Na antiguidade, a Grécia e a Roma eram o núcleo no que diz respeito ao menosprezo a pessoas com deficiência física, a Grécia Antiga era vista com corpos fortes e esbeltos para o combate em proteção ao Estado, uma grande origem dos Jogos Olímpicos Antigos. Apenas amputações por combate eram consideradas honras de herói.

Com o passar da idade Média, as pessoas deficientes deixaram de ser exterminadas e passam a ser excluídas das convivências com pessoas. Consequente da ascensão do Cristianismo em que os indivíduos eram mantidos em casas, velas, porões, período marcado pela secreção. Mesmo com o avanço da medicina, pessoas com deficiência física foram importunadas e pessoas com doença mental foram torturadas. Do feudalismo para o capitalismo provocou uma mudança radical no comportamento do ser humano. Após a II Guerra Mundial ocorreu algumas grandes atitudes positivas com pessoas com deficiência o programa de reabilitação foi um deles com o intuito de reintegrá-los a sociedade.

Vivendo no Presente

Na final da época de 70 a educação física passa a ser debatida a necessidade de mudanças, nota-se uma preocupação em proporcionar condições adequadas para o individuo desenvolver suas capacidades e habilidades motoras, podemos observar que as pessoas com deficiência física podem se beneficiar com as propostas dessa abordagem de acordo com suas possibilidades e limitações.

A Educação física na escola é de extrema importância, não pode se restringir unicamente ao ensino de habilidades motoras, embora este deva ser um dos objetivos a serem alcançados. A necessidade e a importância da criança viver várias formas de movimentos em diferentes etapas. Devemos enfatizar a oportunidade de participação a todos os alunos, indiferente de suas diferenças, pois, todos devem ser respeitados.

Entre a década de 80 e 90 chega ao Brasil a proposta Motricidade Humana, que surge uma mudança tradicional do que existia. O ser humano que se movimenta intencionalmente em busca de sua auto superação, constatou-se que a Educação Física não seria capaz de entender todas as mudanças necessárias, respeitando e considerando toda a complexidade do ser Humano em movimento. Na motricidade não é apenas em seu aspecto físico, mas também como construção social.

Refletindo o futuro

A grande importância das diferenças entre os corpos é a possibilidade de troca de experiências e de aprendizado, elas devem ser compreendidas e respeitadas. Temos que introduzir o aluno na esfera da cultura corporal de movimento, respeitando em sua complexidade, compreendidos como seres humanos.