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Fichamento: Testosterona e tri-iodotironina pós-treinamento intenso com pesos

Por:   •  18/2/2018  •  Resenha  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  347 Visualizações

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Resposta sérica de testosterona e triiodotironina pós-treinamento intenso com pesos

Autores: Douglas Popp Marin e Aylton José Figueira Junior

Revista Brasileira de Ciência e Movimento 2007, Nº4 Vol. 15

Objetivo

O objetivo deste estudo foi analisar o efeito agudo do treinamento resistido em circuito na resposta de testosterona e triiodotironina em adultos jovens treinados.

Materiais e Métodos

Para realizar este estudo foram avaliados oito homens treinados e saudáveis (que não faziam uso de fármacos, nem tabaco), com a média da idade de 20 a 26 anos, peso corporal de 78 a 97 kg, estatura média de 1,76 cm, e o IMC de 25kg/m². Os indivíduos receberam a orientação de não consumir cafeína e nem praticar exercícios físicos 24 horas antes do teste. Esses homens eram praticantes de exercícios com pesos a mais de um ano, com a média de frequência semanal 3-5 vezes, realizavam 12-15 exercícios, volume de 2-4 séries e 5-12 repetições cada exercício.

Os avaliados frequentaram a sala de musculação duas vezes com o intervalo de 48 horas. A primeira visita constituiu-se com a familiarização dos indivíduos com os equipamentos e pesos livres (Cybex Incorp – USA), e para determinar a carga do treino seguindo um protocolo de repetições máximas, (realizar 6 repetições até a falha do exercício).  Na segunda visita dos participantes, foi realizado o treinamento do protocolo estipulado, e coletas séricas pelo período da manhã. Para cada exercício foram executadas três series em forma de circuito alternando membros superiores e inferiores, o intervalo foi de 10-20 segundos entre as series. Os exercícios propostos foram: Supino livre, Leg Press Máquina, Pulley Costas, Mesa Flexora, Desenvolvimento de ombros na máquina e Cadeira Extensora. O tempo total da sessão do protocolo foi de aproximadamente 15 minutos.

Para as amostras sanguíneas foram utilizados tubos secos sem anticoagulante por venopunção, sendo extraído 5ml de sangue por coleta. Os participantes foram submetidos a cinco coletas, primeiramente em repouso, a segunda logo após o termino da sessão de treinamento, e depois foram recolhidas amostras ao passar 20, 40 e 60 minutos do termino da sessão.  As amostras foram conservadas entre 2º a 8ºC, e foram analisadas através do equipamento ELECYS 1010, pelo método de eletroquimioluminescência.  

Resultados

O efeito agudo do protocolo de treinamento com pesos promove alterações significativas principalmente nos minutos logo após o esforço. Neste estudo observa-se um comportamento distinto entre testosterona e T3, pois logo após o termino do esforço aumenta a concentração de testosterona de (17,43 nmol/ml para 22,23 nmol/ml), retornando aos níveis de basais após 40 minutos do termino do exercício, já T3 não apresenta variações nos cinco períodos avaliados.

O que diz respeito a concentração de testosterona e T3, poderia ser o estimulo adotado no protocolo de treinamento, já que a intensidade parece ser um fator que influencia a concentração de testosterona aguda provocando maior estresse muscular. Por outro lado, para ocorrer mais concentração de T3, deveria se usar o protocolo que tivesse maior duração e menos intensidade pois as respostas adrenérgicas poderiam estimular o efeito metabólico induzido pelo exercício.

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