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Filosofia da Educação e O Pensamento Pedagógico

Por:   •  9/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.024 Palavras (17 Páginas)  •  373 Visualizações

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DESAFIO PROFISSIONAL

EDUCAÇÂO FÍSICA

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

Filosofia da Educação.

O Pensamento Pedagógico.

Professora Tutora EAD: Vicente Cláudio Napoleone Paschoal

Atividades Práticas Supervisionadas

Maicon Garcça - RA 1724800

Agudos- SP

18/09/2015

Sumário

Introdução         3

Historia da educação no Brasil         4

Motivação pela qual escolheram a profissão, o contexto histórico no qual estavam inseridos, os princípios filosóficos, morais e sociais que demarcam os papéis de gênero e a identidade profissional         6

Motivações por um curso de licenciatura e expectativas em relação à profissão         11

Considerações finais        13

Referencias Bibliográfica         14

Introdução

História da educação no Brasil

        Em 1549, com a chegada dos primeiros padres jesuítas, começa a historia da educação brasileira, deixando marcas profundas na cultura e civilização do País. Motivados pelo espirito religioso, os jesuítas foram por mais de 200 anos os únicos educadores do Brasil. Fundadores de inúmeras escolas, onde se priorizava o ensino secundário, os colégios organizados pelos jesuítas tinham uma ótima qualidade, sendo que alguns deles ofereciam estudos equivalentes ao nível superior. Porem esses colégios foram voltados somente para a educação dos homens.

        Os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias em 1759, deixando assim um grande vazio, que só foi preenchido décadas depois. Em 1808 com a vinda da família real para o Brasil colônia, que a educação tomou um novo impulso, com a criação de instituições culturais de ensino técnicos e os primeiros cursos superiores nos Estado do Rio de Janeiro e Bahia.

        Com a independência do Brasil, conquistada em 1822, houve mudanças sociais, políticas e econômicas, parecendo ate esboçar-se mudanças na política educacional, pois na constituinte de 1823, pela primeira vez se falou em educação popular.  Como resultado desses ideais, o império se compromete na constituição de 1824 em garantir educação primaria e gratuita a todos os cidadãos, confirmado pela Lei de 15 de outubro de 1827.

        A partir desse documento foram criadas escolas para ambos os sexos, e a criação de escolas privativas para meninas. Para se atuar como professora de primeiras letras, a candidata deveria, de acordo com o estabelecido na Lei de 1827, ter o domínio de certos conteúdos: princípios de moral cristã, doutrinas religiosas, a leitura e a escrita da gramática, saber as quatro operações da aritmética e, também “prendas que servem a economia doméstica”. As candidatas passavam por uma banca examinadora para assim se tornarem “mestras publica de meninas”. Surgindo assim oficialmente as primeiras professoras concursadas em nosso país.

        Em 1835, funda-se em Niterói a primeira Escola normal do país, essas escolas desempenharam um papel importante na educação feminina em nosso país, pois tiraram as mulheres de seus enclausura mento, instruindo-as e delas fazendo as primeiras professoras do Brasil, de maneira oficial e sistemática. Porem o numero de homens era superior ao de mulheres, fato que foi se modificando com o passar dos anos, e as mulheres passaram a procurar mais os cursos de normalista.

        Após a Primeira grande Guerra, o Brasil começa a se repensar, mudanças em diversos setores são anunciadas e debatidas, e o setor educacional participa desse movimento de renovação. São feitas varias reformas no ensino primário estadual, surgindo ai a primeira geração de grandes educadores, liderando um movimento para tentar implantar no Brasil os ideais da Escola nova, divulgando em 1932 o manifesto dos pioneiros, documento histórico, que resume os principais pontos desse movimento de ideias, redefinindo o papel do Estado na educação.

        Com a promulgação da constituição de 1934 ocorre um grande avanço na área da educação, mas em 1937 com a instauração do estado Novo e uma constituição autoritária e registra-se um grande retrocesso na educação. Em 1945 com a queda do Estado Novo muitos dos ideais são retomados e se une no Projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, aprovada somente em 1961, (Lei 4024).

        E é nesse ponto da historia da educação, que as mulheres tomaram por completo as salas de aula, feminizando o Magistério. Dois fatores que contribuíram bastante para que isso ocorresse foi o fato do Magistério ter sido tratado como uma vocação, vinculando o magistério à maternidade, e também os baixos salários oferecidos, levando os homens da época a procurar outras profissões.  Esses fatores deram à mulher a oportunidade de abandonar o mundo de domestica e poderem prover o próprio sustento, ou ajudarem seus maridos no sustento do lar.

        Com a tomada das mulheres no magistério outras mudanças se seguiram na educação, de 1945 a 1964, o sistema educacional brasileiro, passou por mudanças importantes, em 1951 o surgimento da Fundação CAPES (Coordenação do aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior), a instauração do Conselho Federal de Educação, e, 1961 campanhas de alfabetização para adulto, expansão do ensino primário e superior. Na fase que se precedeu a aprovação da LDB/61, houve um grande movimento em defesa da escola publica e gratuita para todos.

        Essa tendência foi interrompida no movimento de 1964, quando em 1969 e 1971 são aprovadas as leis 5540/9 e 5692/71 introduzindo importantes mudanças na estrutura do ensino brasileiro, tanto no ensino superior como no ensino de 1º e 2º grau.

        A Constituição de 1988, promulgada após um grande movimento popular pela volta da democracia no País, foi condutora de inovações e compromissos com a educação brasileira, destaque para a erradicação do analfabetismo e universalização do ensino fundamental.

Motivação pela qual escolheram a profissão, o contexto histórico no qual estavam inseridos, os princípios filosóficos, morais e sociais que demarcam os papéis de gênero e a identidade profissional.

        Foram entrevistadas três professoras do ensino fundamental e médio com vários anos na profissão:

Entrevistas resumidas

Professora 1

  1. Motivações pelas quais assumiram a carreira docente?                                Minha motivação sempre foi em motivar os alunos em sala de aula. Cabe a nos professores facilitar a construção do processo de formação, influenciando o aluno no desenvolvimento pessoal de vida.

  1. Em que contexto se deu a decisão pela profissão?

        Foi exatamente no ensino médio quando via meus professores lecionando desmotivados creio eu por motivos pessoais familiares ou profissionais, não sei ao certo, mas isso refletia em nos alunos e quem estava com vontade do saber acabava por desanimando também.

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