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Minha família no Projeto Beija-flor

Por:   •  4/4/2017  •  Dissertação  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  340 Visualizações

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Minha família no Projeto Beija-flor

Elaboração: Luana Eduarda de Moura Machado - Pedagoga

Colaboração: Darlene

                      Luiz

Público Alvo: 

Adolescentes de 12 a 15 anos, integrantes do Projeto Beija-flor e seus pais, mães e/ou responsáveis familiares.

Apresentação:

A partir da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS/Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993), instrumento legal que o qual regulamenta os pressupostos instituídos na Constituição Federal (1988), que definem e garantem o direito à assistência social. E ainda, institui benefícios, serviços, programas e projetos destinados ao enfrentamento da exclusão social dos segmentos mais vulnerabilizados da população. Nesse âmbito, a Política Nacional de Assistência Social prevê a construção e implementação de um novo modelo de gestão política, o Sistema Único de Assistência Social – SUAS. O qual estabelece que esses serviços, programas, projetos e benefícios tenham como foco principal a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território em que estão inseridos. De acordo com a Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009 que aprova a Tipificação Nacional para esses Serviços Socioassistenciais, organizando-os por níveis de complexidade do SUAS. Neste caso é realizado os Serviços de Proteção Social Básica:

  1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);
  2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
  3. Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.  

Os serviços possuem uma matriz padronizada contendo: o nome do serviço, a descrição, os usuários, os objetivos, as provisões (ambientes físicos, recursos materiais, materiais socioeducativos, recursos humanos, trabalho social essencial ao serviço), as aquisições dos usuários (segurança de acolhida, segurança de convívio familiar e comunitário, segurança de desenvolvimento da autonomia), condições e formas de acesso, a unidade, o período de funcionamento, a abrangência, as articulações em rede, o impacto social esperado e as regulamentações. O público alvo é dividido de acordo com a especificidade de cada família ou ainda de acordo com cada faixa etária.

O Projeto Beija-flor se encaixa nos serviços socioassistenciais destinados a crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, que tem por descrição específica:

- o foco na constituição de espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidade dessa faixa etária;

- intervenções pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social;

- incluir crianças e adolescentes com deficiência, retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para resignificar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situações de risco social.

A partir da Proteção Social Básica, a qual constitui-se em um dos níveis do SUAS, operacionalizada com centralidade nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), sendo este responsável pela oferta exclusiva do Serviço de Proteção e atendimento Integral á Família (PAIF), visando prevenir possíveis situações de risco, vulnerabilidades e/ou futuros rompimentos de vínculos familiares e/ou comunitários. Surge então, a necessidade de planejar ações que continuem contribuindo para o desenvolvimento das potencialidades dos adolescentes do Projeto Beija-flor, incluindo e principalmente trazendo para dentro do Projeto seus pais, mães e/ou responsáveis familiares.

Essas atividades partem do objetivo principal de fortalecer os vínculos familiares/comunitários, oferecer a possibilidade de aquisições e transformações coletivas e individuais. Tendo como referência as condições de vulnerabilidade social decorrentes da situação de pobreza, privação e fragilização dos vínculos afetivos, em territórios.

 

Justificativa:

Alguns adolescentes do Programa Projovem Adolescente, não possuem documentos pessoais, ou encontram-se em mal estado ou tem os documentos incompletos, sendo a maioria em idade escolar, jovens cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família, havendo a necessidade de verificar e informar quais documentos serão necessários e fazer o encaminhamento para primeira via e para segunda via. É ainda fundamental resaltar a esses jovens a importância desses documentos, os cuidados necessários e a ocorrência de algum erro em algum documento já confeccionado.

Na maioria das vezes as pessoas não tem o necessário cuidado com os documentos, causando sérios prejuízos quando estes se mostram necessários. Coisas simples como erro no nome dos pais em uma certidão de nascimento, acabam trazendo sérios transtornos, resultando na perda de tempo e, muitas vezes, de dinheiro.

Quando constatados erros em documentos que necessitam de correção simples será realizado encaminhamentos para segunda via, e se o problema ocorrer com certidões de nascimento será necessário uma ação de retificação de registro para a correção. Sendo assim será realizada uma verificação de todos os documentos dos integrantes do Projeto para que em caso de qualquer divergência, o problema seja corrigido a tempo, sem causar prejuízo a os Adolescentes inseridos no Programa.

 

Objetivo Geral:

Conscientizar os jovens e os adolescentes, através de reflexões e atividades lúdicas sobre o que é a cidadania e a importância de exercê-lá.

Objetivos específicos:

  • Conhecer o papel de cidadão;
  • Compreender a importância dos documentos;
  • Compreender os cuidados necessários;
  • Exercer a cidadania;
  • Realizar correções se necessário;
  • Buscar informações trabalhando em grupo;
  • Encaminhar para a confecção dos documentos necessários, correções, entre outros.

Metodologia:

O encaminhamento metodológico será vinculado às concepções que se tem do homem, como participante da sociedade e da educação como ponto de partida e de chegada. As atividades propostas serão de conscientização e construção, onde educador e educando vivenciam e apropriam-se de elementos culturais, realizando assim a produção do saber.

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