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Modelo de cadastro dos Cases

Por:   •  15/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  50 Visualizações

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Modelo de cadastro dos Cases

Nome: Nayara das dores dos santos gomes

Matrícula: 01391774

Telefone: (81) 99100-3404

Email: bela-nay@hotmail.com

Curso: Educação Física

Período: 7

Orientações: Prezado estudante, o caso deve ser detalhado de forma a não expor o paciente, mas que tenha todas as informações necessárias para o entendimento do caso, com as informações da anamnese, achados laboratoriais ou de imagem e a conduta traçada.

Curso que está vinculado ao caso:

Educação física

Disciplina que está vinculada:

Estágio Supervisionado III

Assunto ou diagnóstico:

Paciente com Hipertenso

Cidade e estado (que ocorreu o caso)

Caruaru, PE

RELATO DO CASO:

VBC, do sexo feminino, com 56 anos, pesando 74,2 kg e 153 cm de estatura, IMC = 32, sedentária e sem experiência prévia com exercício resistido. Apresentava diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica há dois anos, em acompanhamento cardiovascular regular, fazendo uso de atenolol 50 mg/dia. Foi orientada, pelos médicos assistentes, ao início de atividade física. Foi realizada anamnese e avaliação física utilizando-se o protocolo de Guedes [9]. A paciente foi submetida a um teste ergométrico em esteira.

Após a avaliação físico-emocional, foi desenvolvido um protocolo de treinamento de força em circuito com 24 sessões de treinamento divididas em 3 fases, desenvolvidas no período de 3 meses. Em cada fase, eram modificados a carga, a intensidade e o volume de treinamento. A mudança de carga era feita após a realização de testes de força de 1RM (uma repetição máxima). Os exercícios foram executados durante 1 minuto alternando-se entre, A pressão arterial da voluntária era verifi cada em repouso, durante o circuito e após a sessão.

Quais as possíveis condutas?

A atividade física representa um estresse fi siológico para o organismo devido ao aumento da demanda energética e a necessidade de dissipação de calor, produzindo ajustes homeostáticos integrados durante a realização do exercício, chamados de respostas fisiológicas ou efeitos agudos do exercício. Exemplos destes efeitos incluem sudorese, aumento da frequência cardíaca, da ventilação pulmonar, da sensibilidade à insulina e da secreção de catecolamina, bem como a redução da atividade parassimpática e do fluxo sanguíneo esplênico. No presente estudo, observou-se que houve adaptações crônicas, resultantes da ação do condicionamento físico sobre o sistema cardiovascular. Essas modificações foram observadas no teste ergométrico realizado após 24 sessões de exercício resistido em forma de circuito observando redução da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica e duplo produto.

Considerações importantes

É importante ainda considerar que os pacientes hipertensos ativos possuem metade do risco de morte, por todas as causas, comparado com hipertensos inativos . Analisando o comportamento dos valores da pressão arterial nesses mesmos testes, verificamos redução nos níveis da pressão arterial sistólica de 15,38% (-20 mmHg) no pósesforço e um aumento de 10,4% no pré-esforço. Em relação à pressão arterial diastólica houve uma diminuição de 12,5% (-10 mmHg) no pós-esforço e não foi observada nenhuma modificação no pré-esforço. Estes valores no pré-esforço podem ter sido influenciados pelo fato da voluntária ter feito uma longa caminhada até a academia imediatamente antes da realização do teste ergométrico realizado após oito semanas de treinamento. No entanto a ocorrência dessa diminuição da pressão arterial deve-se ao fato da mesma ter tido uma resposta crônica ao exercício denominada de adaptação. Quanto ao duplo produto foi possível perceber uma redução de 2,4% (-195) no pré-esforço e observou-se uma redução de 25,12% (-2840) no pós-esforço. Estes resultados são concordantes com estudos que observaram a redução dos parâmetros hemodinâmicos como efeito crônico do exercício resistido. Isso ocorre devido ao fato de que a resposta fi siológica ao exercício resistido promove declínio da pressão arterial por diminuição no débito cardíaco que está associada ao decréscimo da frequência cardíaca, uma vez que não são observadas alterações no volume sistólico

Conclusão

A prática de exercícios físicos de forma monitorada, pode se tornar um poderoso coadjuvante no tratamento de diversas enfermidades físicas e psicológicas, em especial, na terceira idade, onde estas se fazem mais presentes. Estudos interdisciplinares, em que o médico e o profi ssional da educação física possam interagir de forma harmônica, em suas habilidades, poderiam trazer grandes benefícios à saúde.

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