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RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Por:   •  12/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.132 Palavras (5 Páginas)  •  645 Visualizações

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UNIP

UNIVERSIDADE PAULISTA

YTAMAR DE FRANÇA MELO CAMPOS

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Corpo, Escola e Sociedade

Jaguaré, SP

2015

YTAMAR DE FRANÇA MELO CAMPOS                                           1299102210

Corpo, Escola e Sociedade

Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) para avaliação no 5° semestre letivo do curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista - UNIP  .

        

Jaguaré, SP

2015


INTRODUÇÃO

O trabalho ira apresentar uma reflexão da importância do corpo em relação a escola e sociedade, onde seu objetivo maior é retratar a real importância do corpo pois ele não é apenas primordial para a educação é a matéria prima da educação sem o corpo não existiria escola para desenvolve-lo.

O fator da escola e da sociedade os benefícios e relação que o corpo tem com elas também será observado, incluindo o qual o objetivo que a escola tem em desenvolver o corpo e alguns questionamentos que ela usa para isso.

CORPO, ESCOLA E SOCIEDADE

A Importância do Corpo para Escola e sua Contribuição para Sociedade

Toda aprendizagem, desde o início até o fim passa pelo corpo ele é primordial no processo de aprendizagem, o corpo é a origem de todo conhecimento e apesar de todos esses conhecimentos, ainda serem transmitidos pelas escolas, oque costumamos ver desde a primeira série são crianças sentadas uma atrás da outra, corpos presos atrás das mesas, olhares fixos no caderno fazendo com que o corpo seja regrado a toda essa disciplina. A partir da primeira série, as atividades corporais ficam limitadas e, na maioria das vezes, reduzidas a movimentos repetitivos, praticamente se anula a forma construtiva com que o corpo atua nos processos de ensino-aprendizagem. Parece que na primeira série, os alunos são vistos como meros robôs, onde o corpo deve estar aprisionado para que, assim, seja adquirido o mais importante: o cumprimento do programa curricular da disciplina. 

Mesmo a escola sendo o principal mediador do saber em determinadas situações acabam limitando os sinais gráficos de uma língua escrita e o mundo concreto, onde existe um mediador que muitas vezes é esquecido que é, : O CORPO.

“Corpo e mente devem ser entendidos como componentes que integram um único organismo. Ambos devem ter assento na escola, não um para aprender, e o outro para transportar, mas ambos para se emancipar.” (FREIRE, 1992, p. 13)

[pic 1]Segundo Lawrence(apud BRUHNS, 1994, p.61), o corpo armazena bem mais que sua forma física ele é composto por sensações e emoções, fazendo com que o corpo as domine e a mente apenas as identifiquem.

A escola por sua vez tem objetivo maior trabalhar essas duas funções no ser humano e desenvolver tanto o corpo, quanto a consciência a trabalharem juntos em um só conjuto, tendo também por sua vez ser uma instituição social que ao mesmo tempo em que reproduz um espaço educacional esse espaço constitui-se em um ambiente onde se pode lutar pelas transformações sociais.  Entretanto, ao longo da história, as práticas escolares vêm marcadas pela cultura e pelo sistema dominante onde se efetiva as relações de dominio e controle de uma classe sobre a outra.

De acordo com Rumpf (Apud GONÇALVES, 1994) ligada a esses mecanismos de poder dominante a escola tem buscado controlar e disciplinar o corpo dos sujeitos que por ela passa. Este fato pode ser identificado nos regulamentos - que buscam eliminar a participação espontânea dos alunos e até mesmo dos professores, no conteúdo das disciplinas, métodos de ensino e no livro didático - que trazem um mundo alheio ao que a criança esta inserida e onde os meios educacionais tradicionais tornam a aprendizagem fragmentada, sem corpo ao exigir sua imobilidade durante as aulas, na distribuição dos alunos na sala de aula e na organização do tempo escolar.

Nesta perspectiva, conforme aponta Gonçalves, as aulas de Educação Física, muitas vezes, ocorre também com esse objetivo de disciplinar o corpo por privilegiar a realização de movimentos mecânicos que não fazem sentido para o aluno e o conduz a passividade e a submissão, além de desencorajar a sua criatividade. Estas aulas costumam ainda privilegiar os que possuem melhor aptidão desportiva, incentivando a competição e a formação de elites, configurando-se num veículo de transmissão ideológica do sistema dominante. Dessa forma, além de acentuar a visão dualista de corpo e mente e espirito, por ignorar a globalidade do homem.

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