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Vitaminas - Funções e Definições

Por:   •  14/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.559 Palavras (15 Páginas)  •  307 Visualizações

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Vitaminas

João Pedro Marques Glab

1º Bacharel

Jacarezinho, 24 de novembro de 2016

O que é uma vitamina?

R:         são substâncias que o organismo não é capaz de produzir e, por isso devem ser adquiridas através da dieta alimentar. Encontram-se nas frutas, verduras e legumes, bem como nas carnes, no leite, nos ovos e cereais. São divididas em vitaminas lipossolúveis e vitaminas hidrossolúveis, de acordo com sua solubilidade em gordura ou água, respectivamente.

Qual o papel da vitamina?

R:         As vitaminas não contêm energia útil para o corpo, porem são essenciais, pois ajudam a regular a cadeia de reações metabólicas que facilitam a liberação da energia contida na molécula de alimentos e a controlar o processo da síntese tecidual.

Como a vitamina age no organismo?

R:[pic 2]

-Vitamina A:

A vitamina A (retinol), é um micronutriente, lipossolúvel, sua forma ativa é o ácido retinóico, que pode ser encontrado nas seguintes formas: all-trans retinoic acid (ATRA) e 9-cis retinoic acid (9-cis RA).

Dentre suas diversas funções, destaca-se estar relacionada com a visão, porém participa do desenvolvimento dos ossos, possui ação protetora na pele e mucosa, possui função essencial na capacidade funcional dos órgãos do trato reprodutivo, participa do fortalecimento do sistema imunitário, está relacionada com o desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial, contribui para o desenvolvimento normal dos dentes, para a conservação do esmalte dentário e para a manutenção do bom estado do cabelo.

A vitamina A pode ser adquirida pelo consumo de produtos de origem animal, como por exemplo, sardinha, fígado leite e ovos. Outra fonte da vitamina A são os vegetais folhosos de coloração verde escura e em vegetais e frutos de cor amarelo-alaranjado, respectivamente: brócolis, couve, espinafre e laranja, mamão, pêssego, abacate, cenoura, dentre outros.

A vitamina A quando é ingerida na forma de Ésteres de Retinil, são hidrolisados (quebrados) em Retinol livre. A partir da sua entrada, ou seja absorção, esse retinol é reesterificado formando o Retinil novamente. Estes são transportados via Quilo Mícron pela circulação linfática até a circulação sanguinea onde pequena parte desta vitamina será armazenada nos rins, tecido adiposo, pulmões e músculo, e 80-90% será armazenada no fígado. Quando precisam exercer alguma função, o Retinil é mobilizado, hidrolisado por enzimas tranformando-se em Retinol livre e só assim atinge os tecidos alvo. A vitamina A é excretada pelas fezes.

A hipovitaminose (deficiência de vitamina) A, influencia em diversas alterações no organismo, desde problemas oculares como a xeroftalmia (ceratoconjuntivite seca ou “olho seco”) a hemeralopia (visão noturna deficiente), fotofobia (sensibilidade a luz), espessamento da córnea, neoplasia ocular. Até problemas como redução do olfato e do paladar, ressecamento e infecção na pele e mucosas, denominada xerodermia, estresse, lesões cutâneas, e sistema imunitário deficiente, podendo levar à frequentes infecções.

Não é apenas a falta de consumo em alimentos ricos nesta vitamina que influencia na hipovitaminose,o baixo consumo de alimentos que contêm gordura, também é um fator que influencia essa condição, pois a gordura permite a absorção das vitaminas lipossolúveis, como é o caso da vitamina A. infecções frequentes, pois estas reduzem o apetite do indivíduo, levando-o a ingerir menor quantidade de alimento, podendo surgir uma deficiência desta vitamina.

Outro problema ligado a quantidade de vitamina A consumida é a hipervitaminose, que nada mais é que o consumo do retinol  exagerado, ocorrendo uma intoxicação por esta vitamina. Seus efeitos, em geral, são: pele seca, áspera e descamativa, fissuras labiais, ceratose folicular, dores nos ossos e articulações, cefaléia, tonturas, náuseas, câimbras, queda dos fios de cabelo, lesões no fígado, redução do crescimento do indivíduo, falta de apetite, edema, cansaço, irritabilidade, epistaxe, explenmegalia e hepatomegalia, alterações nas enzimas hepáticas.

- Vitamina D:[pic 3]

A vitamina D é um grupo de pró-hormônios lipossolúveis, que possui duas formas principais que são: vitamina D2 (calciferol) e vitamina D3 (colecalciferol). Esta última é produzida quando há a exposição da pele à luz solar, mais especificamente, à radiação ultravioleta B.

As formas da vitamina D são absorvidas no intestino delgado,  e necessitam: dos sais biliares para emulsificação das gorduras, lipoproteínas (Quilo Mícron) para o seu transporte pelo sangue até chegar nos tecidos armazenadores: rins, fígado, pele, coração, glândulas supra-renais e timo.

Para que seja utilizada, a Vitamina D deve passar por duas hidroxilações, a primeira no fígado onde passa a se chamar 25-hidroxicolecalciferol (hidroxilação no Carbono 25), e a segunda nos rins onde a hidroxilação aconte no Carbono 1 e passa a se chamar 1-25-dihidroxicolecalciferol e é sua forma biologicamente ativa. Ela se liga à proteína Globulina para ficar mais solúvel no plasma e chegar aos tecidos alvo.

Pode ser encontrada em: óleos de fígado de peixe, atum, bacalhau, cação, gema do ovo. A dose recomendada por dia para crianças e adultos de até 50 anos é de 5 mg/dia (200 UI/dia). Já em pessoas de 51 a 70 anos de idade, a dose aumenta para 10mg/dia (400UI/dia) e, 15 mg/dia para idosos acima de 70 anos de idade.

As funções da vitamina D são: A Vitamina D aumenta a absorção do Cálcio e do Fósforo no lúmen intestinal por um mecanismo não esclarecido; junto ao hormônio Calcitonina tem função osteoblástica de depositar Cálcio nos ósseos; tem função osteoclástica junto ao Paratormônio que retira Cálcio dos ossos quando a concentração deste mineral está baixa no sangue (hipocalcemia); aumenta a reabsorção do fosfato inorgânico pelos rins; estimula a síntese do colágeno.

A hipovitaminose D pode causar problemas ósseos, como: raquitismo, osteomalácia (desordem exclusiva de adultos que caracteriza-se pela fraqueza muscular próxima e fragilidade óssea), e osteoporose.

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