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Índices fisiológicos e neuromusculares relacionados à performance nas provas de 800 m e 1500 m rasos

Por:   •  18/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  148 Visualizações

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Em outra abordagem sobre o mesmo assunto, Andriy Nahachewsky (1995) propôs a utilização de novos termos para esta diferenciação de estilos de dança folclórica, que seria “presentational” e “participatory”. Ele sugere que ao invés de considerar estas duas categorias como sendo separadas, elas devem ser conceituadas, ou entendidas como um continuo. Ele diz ainda que muitas vezes os bailarinos profissionais, semiprofissionais ou mesmo amadores de uma Companhia de dança folclórica não conhecem as danças do campo, ou as danças “participatory”, pois seu treinamento é em outra área de dança, como cita os bailarinos da Companhia de Dança de Moiseyev.

         Kapper (2013) sugere que é muito claro para os pesquisadores da área de estudos folclóricos a diferenciação na intenção entre as danças folclóricas (folk dance), das quais umas ela chama de author choregraphy e outras são chamadas por ela de folk creation, onde o autor é desconhecido ou não importante. Entretanto os dois termos utiliza a palavra folk dance, o que na concepção do discurso de quem está vendo é muitas vezes irrelevante, pois a relação com o folk esta presente em ambas as performances. Isso quer dizer que ambas as formas de dança tem a ver com expressão nacional em um formato visível e corporal, e a origem dos motivos de movimento ou estilo de apresentação não importa no final das contas.

Para Little (1998) o termo dança folclórica é indissociavelmente atado a visão do século XIX, quando o povo se colocavam como guardiões da mente pura e nacionalista e a cultura folclórica como o repositório de descendentes aduaneiros do antigo ritual religioso. Para ela o termo “danca folclórica” só é valido simplesmente quando a conexão histórica é mantida.

A inglesa Theresa Buckland passou a chamar de “dance in the field” o termo “primeira existência da dança folclórica, ou algo parecido com isso, termo que Shay segue utilizando em seus estudos.

No Brasil, os trabalhos de Câmara Cascudo e Renato Almeida são importantes para se compreender a evolução das concepções sobre o que seja folclore. Foram os trabalhos destes e de outros folcloristas que fizeram evoluir no país as concepções sobre o que é folclore, resultando, em 1951, na Carta do Folclore Brasileiro, na qual o fato folclórico era assim definido:

as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular e pela imitação e que não sejam diretamente influenciadas pelos círculos eruditos e instituições que se dedicam à conservação e renovação do patrimônio científico e artístico humano ou à fixação de uma orientação religiosa e filosófica (VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE FOLCLORE, 1995, p. 224).

Nesse período de acordo com Souza (2010) uma grande movimentação em torno do folclore e da cultura popular começou a surgir, e por recomendação da UNESCO, criou-se a Comissão Nacional do Folclore no Ministério Exterior, sendo escrita a Carta do Folclore, e já neste documento reconhece-se que a relação folclore e turismo é uma realidade. Coloca-se que o turismo pode atuar como divulgador do folclore e como fonte de recursos para o crescimento da economia local, o que pode significar melhorias na qualidade de vida das camadas populares.

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