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A Embriologia

Por:   •  10/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  8.619 Palavras (35 Páginas)  •  329 Visualizações

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  • INTRODUÇÃO

Embriologia;

A Embriologia estuda todas as fases do desenvolvimento embrionário desde a fecundação, formação do zigoto até que todos os órgãos do novo ser estejam completamente formados. Também são consideradas as etapas anteriores à gestação do embrião, uma vez que influenciam no processo.  Algumas das especialidades da Embriologia são: Embriologia Humana: área que se dedica ao conhecimento sobre o desenvolvimento de embriões humanos, estudando as malformações e doenças congênitas. A embriologia clínica ou médica aos estudos sobre embriões em processos de reprodução assistida; Embriologia comparada: é a área que se dedica a estudar o desenvolvimento embrionário de diversas espécies animais, comparativamente. É importante para os estudos evolutivos; Embriologia Vegetal: estuda os estágios de formação e desenvolvimento das plantas.

Na embriologia humana, ocorre o chamado fecundação ou fertilização ao processo de penetração do espermatozoide no ovócito secundário, primeiramente pela penetração dos envoltórios ovulares e, posteriormente, a entrada do núcleo do espermatozoide no citoplasma do ovócito, com a continuação da divisão celular deste. Como vimos, o processo de capacitação é o responsável pela penetração dos envoltórios ovulares. Agora vejamos como o núcleo penetra o ovócito. Com a fusão das membranas, ocorre a perfuração das membranas e a indução de aumento do Cálcio intracelular (por liberação de grânulos), que ocasiona a chamada reação cortical. A reação cortical nada mais é que a fusão dos grãos corticais na região das membranas fusionadas, levando à liberação de enzimas no espeço perivitelínico responsáveis pela chamada reação de zona – alteração da conformação das moléculas de ZP2 e ZP3, impedindo e interrompendo possíveis reações acósmicas de outros espermatozoides (bloqueando a entrada de outros espermatozoides e interrompendo os que já estiverem entrando). As perfurações, juntamente com o aumento do cálcio intracelular, induzem a maior ativação do metabolismo do ovócito. Dentro das reações metabólicas do ovócito, algumas são especializadas em captar o núcleo do espermatozoide, que penetra a segunda fase da fertilização. Com o fim da fertilização, o ovócito II continua sua meiose II e forma-se o pró núcleo feminino; simultaneamente, o pró núcleo masculino também está sendo formado.

A formação do zigoto, e com a elevação do cálcio intracelular simultaneamente à entrada do núcleo do espermatozoide, é degradada a enzima citoplasmática do ovócito, a ciclina, responsável pela manutenção estática da metáfase II da meiose do ovócito. Com a degradação da ciclina, a meiose continua gerando as estruturas haploides do pró núcleo feminino, e do 2º corpúsculo polar, que fica limitado ao espaço perivitelínico e é degradado com o tempo. Simultaneamente a essa continuação da meiose II do ovócito, o núcleo do espermatozoide perde sua carioteca original e tem suas protaminas substituídas por histonas encontradas no citoplasma do ovócito. Depois disso, ele se duplica e produz uma nova membrana nuclear, com o maquinário do ovócito aí fica pronto o pró núcleo masculino. Com os dois prós núcleos formados, constituídos por membranas de estrutura similar, eles se atraem, ocorre a perda das membranas e a fusão dos dois prós núcleos. Após a formação, o zigoto já se encontra em fase de divisão mitótica, iniciando o processo de segmentação ou clivagem, que é uma sequência de divisões mitóticas rápidas com aumento geométrico do número de células e do material genético, sem haver alteração da massa protoplasmática. As alterações morfológicas e estruturais que ocorrem durante a 2ª semana de desenvolvimento, durante o processo de nidação. A região do trofoblasto que se liga inicialmente ao endométrio uterino, é a região onde está compactada a massa celular interna. Por indução do endométrio, essa região de contato começa a sofrer diversas e consecutivas divisões mitóticas, sem a citocinese no fim das divisões, gerando um verdadeiro monte de núcleos num mesmo citoplasma a essa estrutura dá-se o nome de sincíciotrofoblasto.

No final da 2ª semana já é identificado estruturas como; Âmnios, Saco Vitelínico, Córion, trofoblásticas e Celoma Extraembrionário.

Na 3ª semana do desenvolvimento ocorre o processo de Gastrulação. E no fim da 3ª semana com a radical mudança do disco embrionário bilaminar, formado por epiblasto e hipoblasto, ser completamente substituído pelo novo disco embrionário trilaminar, todo originado do epiblasto e de suas alterações que culminaram no complexo de linha primitiva. Após isto, ocorre a neurulação tendo em mente que a gastrulação continua, especialmente no mesoderma IE.

O crescimento continuo do embrião para dentro da cavidade amniótica leva ao envolvimento do próprio embrião pelo Âmnio, que vai “expremendo” a cavidade vitelínica, separando-se a cavidade vitelínica do intestino primitivo médio. Uma pequena estrutura cordonal ainda une ambas as cavidades, além de unir os celomas IE e EE, que são isolados quando há a fusão da esplancnopleura da cavidade vitelínica com a somatopleura do Âmnio. À junção dessas estruturas dá-se o nome de cordão umbilical aí já estamos no final da 8ª semana de desenvolvimento.

Pré-Natal;

O período pré-natal pode ser dividido em três etapas, mais ou menos distintas:

A implantação do blastocisto, o que corresponde às três primeiras semanas do desenvolvimento, quando ficam diferenciados os epitélios germinativos e esboçadas as membranas extraembrionárias. A fase embrionária (da quarta à oitava semana), quando os processos de diferenciação e crescimento são muito rápidos e se constituem os principais sistemas de órgãos. E por fim a fase fetal (do terceiro ao nono mês de gestação), quando há uma complementação parcial do crescimento e alterações na forma externa.

O pré-natal é a assistência médica e de enfermagem prestada à mulher durante todos os nove meses em que esteja grávida. O pré-natal destina-se a garantir o melhor estado de saúde possível para a mãe e para o bebê no momento do parto. Geralmente o pré-natal reduz o número de nascimentos prematuros, evita cesarianas desnecessárias, reduz os nascimentos com baixo peso e as complicações como a hipertensão arterial e a transmissão vertical (da mãe para o feto) de patologias transmissíveis.

O pré-natal consiste no acompanhamento da gestante durante a gravidez por um médico ou uma equipe de saúde. O pré-natal deve começar tão logo a mulher descubra que está grávida e seguir com no mínimo seis consultas durante os nove meses de gestação, sendo uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre.

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